sábado, 30 de julho de 2011

Ajuda Incondicional do Alto

Nada tens a reclamar da Providência Divina, a qual tudo te tem proporcionado para que possas encontrar os caminhos certos  e as pessoas adequadas às tuas necessidades.
Deus tem-te privilegiado de forma ostensiva com Sua proteção. Tiveste sempre a mão amiga do amorável Jesus a reerguer-te das quedas. Tens percebidos isso e reconheces.
Por todos esses motivos, deverias sentir tranquilidade, equilíbrio, confiança. Entretanto, eis que algumas vezes te mostras vítima da ansiedade e do temor, nutrindo pensamentos pessimistas.
Advirto-te da necessidade de alimentar a fé, fortalecê-la, deves ter certeza de que nunca te encontrarás ao abandono. Hás de ter sempre um séquito de Espíritos luminosos a guarnecer-te os passos e as mãos na tua caminhada.
Faze por merecer essa ajuda incondicional, absorvendo mais essa benéfica influenciação, cultivando mente mais lúcida e coração mais amaroso!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

As cores dos Amigos

Amigos são "cores", cada qual com seu matiz,
e um jeitão sempre muito marcante.

Há o Amigo "cor verde":
É aquele que em tudo ressalta a beleza
da Vida e põe esperança nela. Ergue-nos!


Há o Amigo "cor azul":
Ele sempre traz palavras de paz e de serenidade,
dando-nos a impressão, ao ouvi-lo,
que estamos em contato direto com o céu
ou com o profundo azul do mar.
Ele nos eleva!

Há o Amigo "cor amarela":
Ele nos aquece, assim como o sol;
faz-nos rir, sorrir e enxergar o amarelo brilho
das estrelas bem ao alcance das nossas mãos.


Há o Amigo "cor laranja":
Ele nos traz a sensação de vigor, saúde, enriquece nosso
espírito com energias que são verdadeiras vitaminas
para o nosso crescimento.


Há o Amigo "cor vermelha":
É aquele que domina as regras de viver, é como nosso sangue.
Ele acusa perigos, mas nunca nos abala a coragem.
É pródigo em palavras apaixonadas
e repletas de caloroso amor.


Há o Amigo "cor roxa":
Ele traz à tona nossa essência majestosa,
como a dos reis e dos magos.
Suas palavras têm nobreza, autoridade e sabedoria.


Há o Amigo "cor cinza":
Ele nos ensina o silêncio, a interiorização
e o auto-conhecimento.
É um indutor a pensamentos e reflexões.
Ajuda a nos aprofundar em nós mesmos.
Há o Amigo "cor preta":
Ele é mestre em mostrar nosso lado mais obscuro,
com palavras geralmente duras,
atinge-nos sem 'anestesia' e, com boas intenções,
leva-nos a melhor considerar nossas atitudes perante a vida.

... E há o Amigo "cor branca":
Esse é uma mistura de todos.
é aquele que 'saca' um pouco de cada um e nos revela verdades
nascidas da vivência e da incorporação de conhecimentos.
Ele nos prova que, não só ele, mas também todos os outros,
têm verdades aprendidas para partilhar conosco.

Se reunirmos a todos num Grande Encontro,
veremos um arco-íris de Amor e de Amizade.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Elogie do Jeito Certo

Elogie do jeito Certo

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos. O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança. O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si. Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência. As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa. A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado.
Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas. No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real. Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois estes cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil. Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa!

Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Obstáculos

Que admitisse no Espiritismo uma doutrina de acomodação com o menor esforço, na qual as inteligências desencarnadas devessem andar cativas aos caprichos dos homens, decerto vaguearia, irresponsável, à distância da Lei. Descerrando o intercâmbio entre os dois mundos, a nossa fé não vem pulverizar os óbices do caminho que para todos nós funciona à conta de estímulo e advertência, amparo e lição. Achamo-nos todos, encarnados e desencarnados, na sublime escola da vida. Cada criatura estagia na experiência que abraçou ou na luta que preferiu. Não seria lógico subtrair o remédio ao doente, o serviço ao trabalhador e o ensinamento ao aprendiz. Somos prisioneiros de nossas próprias culpas, não burlaremos a justiça. Todavia, pela nossa conduta no trilho espinhoso da regeneração, podemos conquistar amplo socorro da confiança divina. Eis, porque, antes de pedir, devemos merecer, para que nossos apelos não se apaguem no clamor do petitório vazio e inútil. Para rogar proteção é preciso também proteger.
Somos elos da imensa corrente da evolução que em se perdendo no abismo insondável das origens repousa, com segurança, nas mãos misericordiosas e justas de Deus. Desse modo, suplicando auxílio aos Benfeitores que nos auxiliam, não nos esqueçamos de que é necessário auxiliar aos irmãos menos felizes que gravitam em torno de nossos passos. Os obstáculos são bênçãos em que podemos receber e dar, conforme a nossa atitude perante a vida. Recolhendo sem revolta as pedras do caminho e oferecendo ao espinheiro as flores de nossa fé, atraímos o concurso do Céu e inspiramos a paz e o perdão, a bondade e a renúncia àqueles que nos partilham as dificuldades e o sonho de cada dia. Cada um de nós permanece, portanto, entre os instrutores do monte da luz e os necessitados do vale das trevas, com a possibilidade de amealhar as bênçãos do Alto e com a obrigação de distribuí-las.
Em razão disso, no estudo da assistência salvadora que nos é administrada, não nos esqueçamos de que outros irmãos, em problemas e lutas mais aflitivas que as nossas, estão esperando por nossa fraternidade e por nosso auxílio que somente ao preço de humildade e de amor conseguiremos distender.

 (Obra: Doutrina de Luz - Chico Xavier/Emmanuel)

terça-feira, 26 de julho de 2011

NUNCA É DEMAIS

“Sede, na oração, perseverantes.”
(Paulo – Romanos – 12:12)

        Diretamente convidado a uma decisão, no tumulto dos conflitos complexos, busque a inspiração superior através da prece.
        Um momento de prece dirime problemas largamente cultivados.
*
        Instado por dificuldade à rebeldia e ao desequilíbrio, faça uma pausa para a prece.
        A prece não apenas aponta rumos quanto tranquiliza interiormente.
        Açodado pelas paixões inferiores e vencido na psicosfera negativa do ambiente em que vive, erga-se à prece edificante.
        A prece não somente sustenta o bom ânimo como também luariza os sentimentos.
        Tombado por falta de apoio e aturdido nos melhores propósitos acalentados, tente o convívio da prece antes de desertar.
        A prece não é só uma ponte que o leva a Deus, porém uma alavanca a impeli-lo para sair do desânimo que o prostra.
*
        Atordoado por informações infelizes e vitupérios; apedrejado por incompreensões indevidas, mergulhe a mente na prece antes do revide.
        A prece não constitui um paliativo exclusivo, sendo, também, inexaurível e abençoada fonte de renovação e entusiasmo.
*
        Examinando o problema imenso que se avulta, aquietado pelas complexas engrenagens das decisões, estugue o passo, faça uma prece.
        A prece tem o poder de clarificar os horizontes e içar o homem do abismo às cumeadas libertadoras.
        Concluída a tarefa em que recolheu bênçãos e júbilos, não se esqueça da prece.
        A prece não lhe constitua um instrumento de rogativa e solicitação incessantes, tornando-se, também, um telefônio para expressar o reconhecimento e a gratidão com que você exporá os sentimentos renovados ao Pai Celestial.
*
        Não se trata de beatice, nem tampouco de pieguismo emocional.
        Se lhe é justo permitir-se o pessimismo e o desaire, conservando a negação e o dissabor, a prece constituir-lhe-á  bastão de apoio, medicamento reconfortante, pão nutriente porquanto cada um sintoniza com aquilo em que pensa e vibra.
        Orando, você, naturalmente, haurirá nas fontes inesgotáveis da Divina Providência as energias necessárias para o êxito dos seus cometimentos.
        Não se deixe vencer pelos que o abordam com ceticismo e preferem a manifestação cínica diante do seu estado de prece e de confiança.
        Uma prece a mais nunca é demais.
                                                  
(De “Momentos de Decisão”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Marco Prisco)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aprendizado

Estudas ciências e filosofias, artes e idiomas. Para isso, gastas forças e tempo. Escuta. O amor que Jesus nos traçou por estrada de redenção por ser igualmente adquirido em exercício disciplinar. Esforcemo-nos por alcança-lo. Os instrutores são os nossos próprios semelhantes. Alguns te procuram. São aqueles que te desconsideravam ou te agridem, por vezes inconscientemente, junto dos quais é possível aprender compreensão e tolerância, desprendimento e perdão. Alguns outros precisas buscar. São aqueles companheiros a quem devemos amparo, habitualmente domiciliados na enfermidade ou na penúria, no regaço frio da noite ou em ruínas abandonas. Vai ao encontro desses, dá-lhes algo da posse ou da migalha que te servem de apoio à existência, mas deixa-lhes a tua dádiva, iluminada com o teu próprio amor, à maneira do Sol, cuja luz te assegura a vida sem te pedir reconhecimento. Não delongues o aprendizado. Entretanto, existe uma condição para o êxito. Auxilia e perdoa sem falar disso a ninguém.  O silêncio é a base na didática do amor, porque em todas as aulas, embora, por vezes, diante de muita gente, estarás profundamente em ti e dialogando contigo na presença de Deus. Cede um minuto do tempo de que disponhas ou algo do que possuis para diminuir o frio da penúria e a febre da aflição. Nessa imensa vereda, descobrirás pequeninos abandonados, aos quais estenderás o agasalho da esperança.

Fonte: Livro "PALAVRAS DO CORAÇÃO" – Espírito: MEIMEI –
Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Ganhando Resistência

Reconhece você que a sua resistência precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum tanto a mais além do nível. Se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos. Onde lhe pareça já haver exercitado o máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que seu grupo alcance a segurança ideal. Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis. Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais e observará quanta simpatia virá ao seu encontro. Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.    Confie algo mais na proteção da Bondade Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam intransponíveis. Nos dias de enfermidade agüente um tanto mais as dificuldades e você apressará as suas próprias melhoras de maneira imprevisível. Tolere um tanto mais as intrigas que, por ventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo. Você vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores valores da resistência.

         Livro: Respostas da Vida
   Autoria Espiritual André Luiz
   Psicografia Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quanto Mais


Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis.
*
Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da Vida Mais Alta.
*
Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz.
*
Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade.
*
Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranqüilidade em vossos passos.
*
Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

“Agora, portanto, permanecem a fé, a esperança e a caridade, porém, dessas três virtudes a caridade é a maior”. Paulo – I Coríntios, 13:13
A caridade é sempre uma bênção de Deus, mas não se restringe ao pão e ao agasalho que distribuas. Vemo-la por serviço aos outros, em qualquer parte.
Caridade será tolerar com paciência o parente necessitado, respeitar as dificuldades do vizinho sem comentá-las, amparar a criança tresmalhada na rua ou socorrer a um animal doente.
Não te digas incapaz de praticá-la.
Caridade é a bênção da compreensão, a palavra encorajadora, o gesto de bondade, o sorriso de simpatia. Podes começar a exercê-la, prestando serviço aos teus, em tua própria casa.
(Obra: Escultores de almas - Chico Xavier/Emmanuel)

quarta-feira, 20 de julho de 2011


Paz e Felicidade
Afirma-se, inadequadamente, que a paz profunda é paralisia da razão, inércia, abstração. Fosse, realmente, esse estado de anulação e seríamos candidatos ao aniquilamento dos ideais com a conseqüente morte das aspirações libertadoras. Informa-se, equivocadamente, que felicidade pela é gozo incessante, sem qualquer preocupação ou anelo de maior crescimento.  Constituísse realidade esse prognóstico e a bem pouca conquista seria reduzido o Espírito, que se predisporia à saturação, num repetir monótono de prazeres nos moldes terrenos. A paz profunda é uma conquista dinâmica do homem que, embora em constante burilamento, age sem reagir, motivado pelo infrene desejo de ajudar e crescer.  A felicidade plena resulta do movimento contínuo em favor da aquisição de mais valiosos equipamentos morais com que se alça o ser a Esferas Nobres, participando do concerto harmônico da Vida. Sempre houve luta entre os homens, que se atiram uns contra os outros e neles mesmos defrontam os campos de batalha depuradora para as imperfeições. A felicidade plena resulta da conscientização de transformar a luta em realização dignificante, que fomenta os recursos de enobrecimento. Num, como noutro campo de realização, o amor é fundamental. A maior força existente no Universo, o amor é a presença de Deus atuando favoravelmente e impulsionando todas as ações para o ideal supremo - a perfeição!
Os logros da paz profunda e da felicidade plena são possíveis, a todo aquele que se emprenha para realizar a opção da busca interior, através da transformação moral que deve operar em si mesmo, bem como do sacrifício das paixões asselvajadas. Na meditação ouvirás o pulsar do Cosmo. Na oração dialogarás com Deus. No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade. Na ação do Bem alcançarás a paz, a plenitude, viajando pelos espaços na busca de Deus, sob a tutela dos seres angélicos interessados na tua perfeita integração na consciência divina, de que fazes parte apesar de não a interpretares ainda com a necessária sabedoria. A paz profunda pelo amor e a felicidade plena pela caridade aguardam a tua decisão, para que logres o triunfo e te libertes do primitivismo por definitivo.
Livro: Momentos de Esperança
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

terça-feira, 19 de julho de 2011

INSUPERÁVEL BRANDURA

 Quando você for defrontado por alguém violento, que o agrida verbalmente ou o ameace fisicamente, recorde-se de que ele é muito infeliz.
            Todo aquele que não recebeu amor na infância ou foi vítima de insucessos emocionais, sempre perde o endereço de si mesmo e se torna inimigo dos outros.
            Conceda-lhe a graciosa dádiva da bondade que não o torna mais desventurado. Não há quem resista a um indisfarçável gesto de benevolência.
                                                                *
            Surpreendido pela astúcia dos perversos, sempre hábeis na arte de infligir sofrimentos aos outros, tenha em mente que eles são também impiedosos para consigo mesmos.
            A sua desorientação provém de experiências amargas, nas quais sofreram crueldades e abandono.
            Proporcione-lhes o ensejo de despertar, dando-lhes compreensão. Ninguém recusa amor, mesmo que, aparentemente reaja com aspereza, o que é falta de hábito em recebê-lo.
                                                                *
            No pandemônio da revolta que grassa violenta em toda parte, anunciando desastres morais e conjunturas físicas dolorosas, reserve-se o direito de permanecer em paz.
            O aturdimento que procede de alguns poucos, facilmente contamina o grupo social que se perturba. O agitador, é alguém que se sentiu desrespeitado nos seus direitos de criança e, na ocasião, não soube administrar a ira nem a frustração, agora tornadas bandeiras de comportamento doentio.
            Seja amistoso para com ele, apresentando-lhe o outro lado da existência humana. O ser carente vive armado contra tudo e todos, até o momento em que se sente rociado pela presença da brandura.
                                                                *
            No crepitar das labaredas das acusações e calúnias contra alguém, gerando situações asfixiantes e más, continue portador de generosidade para com a vítima.
            Quem delinqüe, perde-se no labirinto de terríveis alucinações morais.
            Não fustigue mais o desditoso, antes aplique temperança para com ele. O solo que arde, não pode receber mais calor, e sim, água refrescante que lhe diminua e aplaque a temperatura elevada.
            Todos somos sensíveis à compreensão de alguém para conosco.
            Perseguido pela inveja ou malsinado pela insensatez daquele que não gosta de você, resguarde-se na compaixão para com ele.
            A insegurança que o leva a afligi-lo é resultado da família com a qual viveu e de quem somente recebeu lições de impiedade e malquerença.
            Ele gostaria, por certo, de ser como você, e, na impossibilidade de que se dá conta, tenta amargurá-lo.
Ofereça-lhe o silêncio em resposta de brandura, que o alcançará inexoravelmente, alterando-lhe a atitude interior. Nada pode detê-la, e quem a recebe jamais prossegue como antes.
                                                           *
 Na raiz de muitos males, que afligem e desconcertam a criatura, o desamor de que foi objeto, na atual ou em anterior reencarnação, é o responsável pelo seu transtorno.
Naturalmente, quem lhe experimenta o aguilhão impiedoso deseja libertar-se, defendendo-se e acusando, reagindo.
Não existe, porém, defesa real quando se agride nem se conquista harmonia quando se entra em debates de violência.
Nunca aceite as injunções do mal nem as arruaças dos desordeiros, simplesmente deixando de conceder-lhes consideração.
Você cresce na vertical do amor, tendo por dever levantar caídos e nunca torná-los mais vulneráveis ao mal que neles reside.
Viva com brandura e esparza-a, tornando o mundo melhor e as criaturas menos desesperadas.
Somente quem ama e se reveste de bondade pode resistir aos conflitos e desafios perturbadores da sociedade agressiva que prefere ignorar o Bem.

Marco Prisco
Londres, 21-6-98 .
(De “Luzes do alvorecer”, de Divaldo P. Franco – diversos espíritos)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

NO RECINTO DOMÉSTICO

Bondade no campo doméstico é a caridade começando de casa.
Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.
Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação.
Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.
Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.
A sós ou em grupo, tome a sua refeição sem alarme.
Converse edificando a harmonia.
É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas  demonstrações de renúncia a pontos de vista.
Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão somente uma palavra calmante para ser resolvido?
Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes.
Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.
Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a existência.
Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.
Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranqüilidade dos outros.

SINAL VERDE
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PELO ESPÍRITO DE ANDRÉ LUIZ

Vontade

Comparemos a mente humana – espelho vivo da consciência lúcida – a um grande escritório, subdividido em diversas seções de serviço.
Aí possuímos o Departamento do Desejo, em que operam os propósitos e as aspirações, acalentando o estimulo ao trabalho; o Departamento da Inteligência, dilatando os patrimônios da evolução e da cultura; o Departamento da Imaginação, amealhando as riquezas do ideal e da sensibilidade; o Departamento da Memória, arquivando as súmulas da experiência, e outros, ainda, que  definem os investimentos da alma.
Acima de todos eles, porém, surge o Gabinete da Vontade.
A Vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
A Divina Providência concedeu-a por auréola luminosa à razão, depois da laboriosa e multimilenária viagem do ser pelas províncias obscuras do instinto.
Para considerar-lhe a importância, basta lembrar que ela é o leme de todos os tipos de força incorporados ao nosso conhecimento.
A eletricidade é energia dinâmica.
O magnetismo é energia estática.
O pensamento é força eletromagnética.
Pensamento, eletricidade e magnetismo conjugam-se em todas as manifestações da Vida Universal, criando gravitação e afinidade, assimilação e desassimilação, nos campos múltiplos da forma que servem à romagem do espírito para as Metas Supremas, traçadas pelo Plano Divino.
A Vontade, contudo, é o impacto determinante.
Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina.
O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino.
Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento.
Só a Vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.
Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem.

 Pensamento e Vida - Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

domingo, 17 de julho de 2011

Sim, o Cristo não passou entre os homens como quem impõe.
Nem como quem determina.
Nem como quem governa.
Nem como quem manda.
Caminhou, na Terra, à feição do servidor.
Legou-nos o Evangelho da vida, escrevendo-lhe a epopeia no coração das criaturas.
Mestre, tomou o próprio coração para sua cátedra.
Enviado Celestial,não se detém, num trono terrestre, e aproxima-se da multidão para auxiliá-la.
Fundador da Boa Nova, não se limita a tecer-lhe a coroa com palavras estudadas, mas estende-a e consolida-lhe os valores com as próprias mãos.
A prática é o seu modo de convencer.
O próprio sacrifício é o seu método de transformar.
Aprendamos, com o Divino Mestre, a ciência da renovação pelo bem. E modificar a nós mesmos, para a vitória do bem, elevando pessoas e melhorando situações é servir sempre, como quem sabe que fazer é o melhor processo de aconselhar.

sábado, 16 de julho de 2011

Auto estima

        O Amor ao próximo não exclui o amor que cada criatura deve sentir por si mesma. Aliás, irmãos amados, nada pode ficar excluído do amor, pois tudo no Universo é obra do amor de Nosso Pai Celestial. Ter ódio por si mesmo é estar em antagonismo com o pulsar vibratório que emana da mente divina, é se posicionar fora da ressonância do amor de Deus. Curar é sintonizar as ondas do amor divino, e o homem jamais alcançará as bênçãos espirituais se estiver amaldiçoado a si mesmo.
        A criatura humana não pode permanecer psicologicamente contrária a si mesma, mas para tanto não deve se fazer inimiga de ninguém. devemos, sim, ter um olhar de bondade para conosco, sem, contudo, cairmos no endeusamento. Cuidemos de respeitar os nossos próprios sentimentos, sem que para isso tenhamos que ferir os sentimentos alheios. Façamos valer os nossos direitos, sem que nos tornemos em violadores dos direitos do próximo.
        Embora existam no mundo respeitáveis técnicas de aprimoramento da autoestima, até hoje não se viu forma mais eficiente de o homem viver bem consigo mesmo do que aquela proposta por Jesus, consistente em fazer o bem a si mesmo na pessoa do próximo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O QUE MAIS SOFREMOS

O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos,
desenvolvemos e sustentamos contra nós.


Espírito: ALBINO TEIXEIRA
Médium: Francisco Cândido Xavier

Paz e Luz

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ao Amanhecer

Dia novo, oportunidade renovada.  Cada amanhecer representa divina concessão que não podes nem deves desconsiderar. Mantém, portanto, atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem no confronto das lutas naturais;  recomeço de tarefa interrompida; ocasião de realizar o programa planejado. Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis. À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever. Não te aflijas ante o volume de coisas e  problemas que tens pela frente. Dirige cada ação à sua finalidade específica. Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à lição com disposição, avançando, passo a passo, até o  momento de conclusão dos deveres planejados.  Não tragas do dia precedente  o resumo das desditas e dos aborrecimentos. Amanhecendo, começa o teu dia  com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas.

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Paz e Luz

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Agradecimento

Na vida terrestre, bem podemos entender que toda a relação entre os seres e 
o Criador da Vida é demarcada pelo fenômeno do agradecimento.
A natureza sabe ser grata pelas ofertas do Criador, dando aos humanos 
sublimados exemplos nesse sentido.
O solo costuma agradecer ao Pai do Céu pela confiança do lavrador, quando 
guarda em seu seio as sementes prenhes dos recursos potencializados do 
futuro vegetal. O agradecimento do solo, assim, é a promoção da germinação 
da semente aninhada sob sua calidez.
O vegetal agradece a DEUS enfeitando-se de flores, muitas vezes detentoras 
de raros perfumes e de cores exóticas. As flores, por sua vez, agradecem a 
ramagem que as sustenta, homenageando a vida com a oferta de seus frutos.
A brisa rende graças ao Senhor por poder movimentar-se, celeremente, em todo 
lugar, e, por isso beija as florações, refrescando-as, carinhosamente. As 
florações são agradecidas à brisa refrescante embalsamando-a com seu 
perfume.
A corrente fluvial agradece pelo leito em que se estira, no seu rumo para o 
mar, fertilizando as suas margens, que se tornam áreas abençoadas pela 
fertilidade.
As aves são gratas à vida e, por isso, emitem seu mavioso canto, enchendo de 
sonora harmonia seus espaços.
O Sol é reconhecido ao Criador por sua natureza estelar, e, por esse motivo, 
além de projetar seu brilho sobre o corpo lunar, opaco, tornando-o 
formidável lâmpada que derrama prata sobre a imensidão, esparge sementes de 
vida por todos os planetas que se lhe tornaram satélites.
A lua se mostra agradecida ao Supremo Pai e coopera grandemente para os 
movimentos das marés, que, agitando a enorme massa líquida, contribui para o 
equilíbrio planetário.
Como bem podemos ver, é verdade que tudo se une em agradecimento ao nosso 
Pai Maior. Cada coisa ou cada ser, a seu modo, sabe ser penhorado.
Pense, então, a respeito das suas relações com a vida e sobre o modo como 
tem se mostrado grato a DEUS. Importante é que, muito embora possamos orar a 
DEUS, com entusiasmo ou com tristeza
n'alma, no cerne da nossa oração possamos não apenas pedir, mas, também, 
louvar e agradecer ao Dispensador Absoluto, através de uma existência rica 
de belezas, plena de construções nobilitantes, para que se estabeleça em 
cada um de nós a sonhada ventura, patrimônio inalienável de quem aprende a 
agradecer pelas bênçãos que recebe a cada momento, contribuindo com os 
projetos do Pai pelos caminhos do mundo.

   (Mensagem psicografada em 25.12.2002 - Niterói - RJ - Raul 
    Teixeira/Rosângela)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dificuldade nas relações familiares

        Geralmente os desajustes da família correspondem aos desajustes do nosso espírito extremamente voltado para si mesmo. Quando no lar estivermos dispostos a trabalhar pela felicidade do familiar que a sabedoria divina, com justas razões, colocou ao nosso lado, todos os problemas diminuirão sensivelmente, tornando a vida doméstica mais amena e feliz.
        É preciso lembrar que grande parte das uniões matrimoniais ainda se dá em caráter provacional, almas que se reencontram no presente com a proposta de se curarem uma às outras através do amor que ontem sonegaram.
       Meus filhos, se hoje encontramos dificuldades no campo da relações familiares, procuremos não desanimar nem desertar dos testemunhos de amor que a nossa consciência suplicou antes de reencarnar. Bem sabemos o quanto é difícil a solidão afetiva, a frieza contumaz do cônjuge, a rebeldia dos filhos, a agressividade da parentela, a indiferença do companheiro. Mas consideraremos tais situações como experiências enriquecedoras para o nosso espírito, que, outrora, também resvalou no campo da frieza, do egoísmo, da traição, da agressividade, dos vícios e do abandono. Os que hoje choram com as dificuldades no lar quase sempre são os mesmos que ontem provocaram as lágrimas naqueles que hoje dividem conosco a experiência familiar.
       Bendigamos, amados, a prova redentora junto à família que Deus nos deu para que aprendêssemos a amar como gostaríamos que os outros nos amassem. Somente assim poderemos legitimamente reivindicar o amor, o amor que até o momento ainda não se incorporou definitivamente em nossa maneira de ser.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Aprendendo a perdoar

“Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai, também, não vos perdoará os pecados.”

       Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar.
       Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é “ser apático” com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
       Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é “ser conivente” com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um “modo de viver
       O ser humano, muitas vezes, confunde o “ato de perdoar” com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o “perdão” como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como conseqüência alterar toda uma vida de relacionamento.
       Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa “distância psíquica” da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram de modo constante no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os “deveria ter falado ou agido” e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.
Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exagera das de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro. A exaustão íntima é profunda.
A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado “renovação da atmosfera mental”.
É fator imprescindível, ao “separar-nos” emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso “halo mental”. Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmoni¬zação interior.
A qualidade do pensamento determina a “ideação” cons¬trutiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros “quadros mentais” que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de “gerar imagens” ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem ficar presos em “mono-idéias”. Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vezes, pelo fenômeno “produção-conseqüência”.
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios, como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo “ninguém mais vai me atingir ou machucar”. Desligar-se quer dizer deixar de alimentar-se das emoções alheias, desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento.
Ao soltar-nos vibracionalmente desses contextos complexos, ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance de enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma visão mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreen¬der e de compreender os outros.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse “distanciamento” mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa “distância psicológica” às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis, seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que “tudo deverá tomar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade”.
Compreendendo por fim que, ao promovermos “desconexão psicológica”, teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos compor¬tamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar “como é e como está sendo feito” nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, a começar a entender a “dinâmica do perdão”.
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer “intrusão mental”, para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

Paz e Luz

Hora Vazia

Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.
Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.
Cabeça ociosa é perigo à vista.

Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala.
Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço
mental em aberto.

Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-
a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou
um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma
ação que te proporcione prazer...

O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as
idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais
aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para
o progresso.

Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus
intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de
desconhecidos tesouros de alegria e paz.
Hora vazia, nunca!

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis

Paz e Luz

domingo, 10 de julho de 2011

Iluminação pelo Amor

"Todos os bons sentimentos que desejamos ter para nós mesmos precisamos, antes, oferecê-los ao nosso próximo. No ato de dar sem esperar qualquer recompensa, o homem expressa amor, a mais sublime e poderosa energia que já se viu na face da Terra, e pelo simples fato de amar a criatura já se eleva a patamares vibratórios que lhe propiciarão tudo aquilo que ela ofereceu ao seu irmão. O amor é força que se expande em luz e bênçãos, ao passo que o egoísmo é um vazio escuro que nos deixa nas trevas do sofrimento.
Ah, como se torna aureolada de sublime luz a criatura que ama, e que potencialidade curativa tem a força da caridade quando ela é espontânea e sincera. Se o homem se convencesse disso, ele viveria perenemente servindo aos seus irmãos."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

GLORIFIQUEMOS

 “Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre” - Paulo, (FILIPENSES, 4:20) 
Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:
             — Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
            Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
             — Bendito seja o malho que me deu forma.
            Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem voz:
             — Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.
            Quando a seda luziu, formosa,  no templo, asseverava no íntimo:
            — Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
            Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada:
            — Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
            Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz:
            — Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
            Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
            Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.
            A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
            Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.

(De “Fonte Viva”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

Paz e Luz