quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Quando Chega Hora - Mensagem de Lucius, psicografada por Zíbia Gasparetto


Embora a felicidade seja nosso objetivo maior
ainda não sabemos distinguir o falso do verdadeiro
criamos ilusões, perseguimos objetivos falsos
colhemos sofrimentos.
Mas é por meio deles que aprendemos
a conhecer a vida, a melhorar atitudes;
é possível que venha a nos enganar outra vez.
Esse é o preço do progresso.
Apesar disso, meu coração está em paz,
por saber que, acima de todas as nossas falhas
e até de nosso livre-arbítrio,
está a vida nos protegendo,
conduzindo nossos passos para o maior,
a ansiedade atrapalha,
as pessoas estão tão voltadas
ao mundo material, não tem paciência de esperar,
querem fazer tudo sozinhas.
Não se ligam com a fonte de vida,
nem sequer percebem que um objetivo não alcançado
ao invés de ser um fracasso pode ser uma ajuda.
Em tudo só os valores verdadeiros permanecem,
assim, é preciso não esmorecer,
fazer sempre o melhor que souber
confiar na sabedoria Divina, e
ela só faz acontecer
quando chega a hora.

Mensagem de Lucius, psicografada por Zíbia Gasparetto.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Oração de Natal - Chico Xavier


Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste
criança,diante dos homens, quando podias
ofuscá-los com a grandeza do teu Reino ?
Soberano da Eternidade,por que estendeste
braços pequerruchos e tenros aos pastores
humildes, mendigando-lhes proteção, quando o
próprio firmamento te saudava com uma estrela
sublime, emoldurada de melodias celestes ?

Certamente, vinhas ao encontro de nosso
coração para libertá-lo.
Procuravas o asilo de nossa alma para
converte-la em harpa nas tuas mãos.

Preferias esmolar segurança e carinho, para que,
em te amando,de algum modo, na manjedoura
esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos
outros.

Tornava-lhes pequenino para que a sombra do
orgulho se desfizesse,em torno de nossos
passos, e pedias compaixão, porque não nos
buscava por adornos do teu carro de triunfo,
como vassalos de tua glória, mas, sim, por amigos
espontâneosde tua causa e por tutelados
de tua benção.

E modificaste assim,o destino das nações.
Colocaste o trabalho digno, onde a escravidão
gerava a miséria,acendeste a claridade do
perdão,onde a noite do ódio assegurava o
império do crime, e ensinaste-nos a servir e a
morrer, para que a vida se tornasse mais bela...
É por isso,que ajoelhados em espírito,
recordo-te o berço pobre, ofertamos-te o coração..

Arranca-o Senhor,da grade do nosso peito,
enferrujado de egoísmo, e faze-o chorar de
alegria, no deslumbramento de tua luz !...
Conduze-nos, ainda,aos tesouros da humildade,
para que o poder sem amor não nos elouqueça a
inteligência e deixa-nos entoar o cântico dos
pastores quando repetiam, em pranto jubiloso, a
mensagem dos anjos:
-Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa
vontade para com os homens !...

Mensagem de Meimei, psicografada por Chico Xavier

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A Riqueza da Matéria é a Miséria da Alma


É importante desejar, mas muita calma 
Pois a riqueza da matéria é a miséria da alma 
Nós somos o que fazemos e não o que consumimos 
Não podemos nos deixar possuir por aquilo que possuímos 
Cuidado, pois o excesso material escraviza 
E enquanto a necessidade desafia, a facilidade fragiliza! 
Nada contra desejar um carro ou uma camisa 
Mas antes temos que nos perguntar, porque queremos o que queremos? 
Será que a gente realmente precisa? 
Será que isso nos fará melhor e nos trará felicidade?
Ou é somente algo a mais para alimentar nossa vaidade?

Interprete : Silvio Matos
Poema de Fábio Brazza

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Decepções, Ingratidão, Quebra de Afeições


III – Decepções, Ingratidão, Quebra de Afeições
      937. As decepções provocadas pela ingratidão e pela fragilidade dos laços de amizade não são, também, para o homem de coração, uma fonte de amarguras?

     — Sim, mas já vos ensinamos a lastimar os ingratos e soa amigos infiéis, que serão mais infelizes do que vós. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta  encontrará mais tarde corações insensíveis como ele próprio o foi. Pensai em todos os que fizeram mais bem do que vós, que valiam mais do que vós, e no entanto foram pagos com a ingratidão. Pensai que o próprio Jesus, quando na Terra, foi injuriado e desprezado, tratado de patife e impostor, e não vos admireis de que o mesmo vos aconteça. Que o bem que fizeste seja vossa recompensa neste mundo e não vos importeis com o que dizem os beneficiados. A ingratidão é uma prova para a vossa persistência em fazer o bem. Isso vos será levado em conta, e os que não vos foram reconhecidos serão punidos tanto mais quanto maior houver sido a sua ingratidão.

     938. As decepções causadas pela ingratidão não podem endurecer o coração e torná-lo insensível?

     — Seria um erro pensar assim, porque o homem de coração, como dizes, será sempre feliz pelo que praticar. Ele sabe que, se não o reconhecerem nesta vida, na outra o farão, e o ingrato sentirá então remorso e vergonha.

     938 – a) Este pensamento não impede que o seu coração se sinta ferido. Ora, disso não pode nascer-lhe a idéia de que seria mais feliz se fosse menos sensível?

      — Sim, se ele preferir a felicidade do egoísta, uma bem triste felicidade! Se ele sabe, no entanto, que os amigos ingratos que o abandonam não são dignos de sua amizade e que se enganou a respeito dos mesmos, não deve mais lamentar a sua perda. Mais tarde encontrará os que melhor o compreenderão. Lamentai os que vos tratam de maneira que não mereceis, pois terão uma triste recompensa. Mas não vos aflijais por isso: é o meio de vos elevardes sobre eles.

Comentário de Kardec: A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que simpatizem com o seu. Ela lhe concede, assim, as primícias da felicidade que lhe está reservada no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benevolência: essa é uma ventura recusada ao egoísta.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O Significado do Natal para o Espiritismo


Eis que vos trago boas-novas de grande alegria, que será de todo o povo, porque nasceu para vós, hoje, um salvador, que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi.” Lucas, 2:10-11 1

Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d.C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do Império Romano  e festejar o início do solstício de inverno.

Com o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça. Com o passar do tempo, hábitos e costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no passado se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal.

Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A estrela que se coloca no topo da árvore é para recordar a que surgiu em Belém por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas vêem o Natal sob outra ótica, que vai além da troca de presentes e a realização do banquete natalino, atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.

Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.2 A despeito do relevante significado que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua mensagem evangélica, sabemos que muitos representantes da cristandade agem como cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de aparência.

Neste sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira”.3 Chegará a época, contudo,em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre,4 será reverenciado em espírito e verdade; Ele deixará de ser visto como uma personalidade mítica, distante do homem comum; ou mero símbolo religioso que mais se assemelha a uma peça de museu, esquecida em um canto qualquer, empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo, perder a esperança. Tudo tem seu tempo para acontecer.

No momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual da Humanidade, indivíduos e coletividades compreenderão que [...] Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei [...].5

Distanciado dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduza o Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, ante a imensa evolução científica do homem terrestre, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã.6 Perante as alegrias das comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos orientadores espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura, como assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.

A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário constituía a Vida. Sem o Caminho,o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.7 Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos aproximarmos mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita, efetivamente, em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de espírito não é mais conveniente sermos cristãos ou espíritas “faz de conta”.[...]

Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações.8 Não chegou impondo normas ou pensamento religioso. Não interpelou governantes e governados sobre processos políticos. Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens. Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida. Fez luz no Espírito eterno.

Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito. Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.

Tens suficiente luz para a marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho? Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em vôo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento. Se procuras o Mestre divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...

Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?9 Por último é muito importante aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos concede cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão honesta, a vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como aconselha Meimei: Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção...

Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...10

Referências:

1DUTRA, Haroldo D. O novo testamento. (Tradutor). Brasília: EDICEI, 2010. p. 258.

2VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 31. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 47, p. 154.

3XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 76, p. 201.

4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 625.

5______. ______. Comentário de Kardec à q. 625.

6XAVIER, Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Jesus e atualidade, p. 296.

7______. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 21, p. 57.

8LUCAS, 2:32.

9XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed.Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 4.

10______. ______. Cap. 29, p. 73-74.

Fonte: Revista Reformador, da FEB, de dezembro de 2010

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Construindo Pontes - Momento Espírita

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro.

Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam.

Mas agora tudo havia mudado. O que começara como um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.

Estou procurando trabalho. - Disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que possa executar.

Sim! - Disse o fazendeiro. - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não posso mais suportá-lo.

Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.

Acho que entendo a situação.- Disse o carpinteiro. - Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que o deixará satisfeito.

Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.

O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.

O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!

Em vez da cerca havia uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro.

Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.

No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando, no meio da ponte.

O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: Espere! Fique conosco mais alguns dias.

E o carpinteiro respondeu: Eu adoraria ficar mas tenho muitas outras pontes para construir.

E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?

*   *   *

As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso.

Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação.

Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.

Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, porventura, estejam distanciados de você.

E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade.

Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.

Pense nisso!



Redação do Momento Espírita com base em texto de autoria ignorada.
Em 16.11.2010.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Deus te Quer Sorrindo


Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em meu viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
Em todos os seus tormentos.

E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.

Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
Em todos os seus tormentos.

E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.

Letra Noites Traiçoeiras - Padre Marcelo Rossi

Autor: Padre Marcelo Rossi

sábado, 9 de dezembro de 2017

Ajuda-te que o Céu te Ajudara - Reflexão


Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.

Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.

Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.

Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.

Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.

Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?

Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.

* * *

Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.

Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.

Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.

Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.

Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.

Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.

Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.

Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.

* * *

Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.

Autor: Momento Espírita

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A rejeição dos filhos pelos pais pode ter origem em vidas passadas?


A rejeição entre filho e pai é um drama familiar com sérias consequências que muitas vezes marcam de maneira negativa a vida de ambos por muito tempo.

Mas por que isso acontece, seria só uma questão de afinidade?

Esta rejeição pode ter origem em vidas passadas?

Como a mulher que é mãe e esposa deve agir diante dessa situação?

Autor: TV Mundo Maior

domingo, 3 de dezembro de 2017

Almas Enamoradas


Geralmente, é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos sonhos.

 Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não sermos rejeitados.

Então, tudo começa. O namoro é o doce encantamento.

Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.

Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.

Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.

Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...

O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para, logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.

*   *   *

Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

E, se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.

*   *   *

Os casamentos são programados antes do berço.

Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.



Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5. ed. Fep.
26.4.2013.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

TUDO PASSA ( MENSAGEM ) CHICO XAVIER


Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim,
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo,
cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

Chico Xavier - Emmanuel