quarta-feira, 11 de julho de 2012

PENSA UM POUCO

“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.” — Jesus.
(JOÃO, CAPÍTULO 10, VERSÍCULO 25.)
 
É vulgar a preocupação do homem comum, relativamente às tradições familiares e aos
institutos terrestres a que se prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos
convencionais que lhe identificam a personalidade.
Entretanto, na vida verdadeira, criatura alguma é conhecida por semelhantes
processos. Cada Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e somente as
obras efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.
Com o enunciado, não desejamos afirmar que a palavra esteja desprovida de suas
vantagens indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é também
profundo potencial recebido da Infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se
indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor Eterno.
A afirmativa de Jesus, nesse particular, reveste-se de imperecível beleza.
Que diríamos de um Salvador que estatuísse regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe
as dificuldades e impedimentos?
O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados
e pecadores rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores
humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.
Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te
do Mestre e pensa um pouco.
 
Pão Nosso – Emmanuel/ Chico Xavier