“As obras que eu faço em nome
de meu Pai, essas testificam de mim.” — Jesus.
(JOÃO, CAPÍTULO 10, VERSÍCULO 25.)
É vulgar a preocupação do homem
comum, relativamente às tradições familiares e aos
institutos terrestres a que se
prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos
convencionais que lhe identificam a
personalidade.
Entretanto, na vida verdadeira,
criatura alguma é conhecida por semelhantes
processos. Cada Espírito traz
consigo a história viva dos próprios feitos e somente as
obras efetuadas dão a conhecer o
valor ou o demérito de cada um.
Com o enunciado, não desejamos
afirmar que a palavra esteja desprovida de suas
vantagens indiscutíveis; todavia, é
necessário compreender-se que o verbo é também
profundo potencial recebido da
Infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se
indispensável saber o que estamos
realizando com esse dom do Senhor Eterno.
A afirmativa de Jesus, nesse
particular, reveste-se de imperecível beleza.
Que diríamos de um Salvador que
estatuísse regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe
as dificuldades e impedimentos?
O Cristo iniciou a missão divina
entre homens do campo, viveu entre doutores irritados
e pecadores rebeldes, uniu-se a
doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores
humildes e terminou a tarefa santa
entre dois ladrões.
Que mais desejas? Se aguardas vida
fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te
do Mestre e pensa um pouco.
Pão Nosso – Emmanuel/ Chico
Xavier