quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Entendimento


O cultivador do campo não prescinde do arado com que sulcará o corpo da gleba.
O estatuário recorrerá ao buril para afeiçoar o mármore à idéia criadora que lhe inflama a cabeça.
A criatura interessada na produção de reflexos mentais protetores de sua senda não dispensará o entendimento por alicerce do
trabalho renovador.
Entendimento que simbolize fraternidade operante.
Simpatia que se converta em fulcro de força atrativa, exteriorizando-nos a melhor parte, para que a melhor parte dos outros se
exteriorize ao nosso encontro.
Todos somos compulsoriamente envolvidos na onda mental que emitimos de nós, em regime de circuito natural.
Categorizamo-nos bons ou maus, conforme o uso de nossos sentimentos e pensamentos, que, no fundo, constituem cargas de
energia eletromagnética, com as quais ferimos ou acalentamos, ajudamos ou prejudicamos, vitalizamos ou destruímos, e que
voltam, invariavelmente, a nós mesmos, impregnadas dos recursos felizes ou infelizes com que lhes marcamos a rota.
Quando coléricos e irritadiços, agressivos e ásperos para com os outros, criamos, por atividade reflexa, o desalento e a intemperança,
a crueldade e a secura para nós mesmos e, quando generosos e compreensivos, prestimosos e úteis para com aqueles que
nos cercam, criamos, conseqüentemente, a alegria e a tranqüilidade, a segurança e o bom ânimo para nós próprios.
Responde-nos a vida em todas as coisas e em todas as criaturas, segundo a natureza de nosso chamamento.
Até o ingresso na Consciência Cósmica, todos os seres se distinguem pela face de luz com que se alteiam para os cimos da
evolução e pela face de sombra pela qual ainda sofrem a influência da retaguarda.
A própria posição vulgar do homem na Terra vale por símbolo dessa condição específica. Por cima o fulgor pleno do Sol, por
baixo a escuridade do abismo.
Todos recolhemos do Pai Celeste os estímulos ao futuro e todos padecemos os reflexos do passado a se nos projetarem sobre a
existência.
Desatando, assim, as algemas do mal que nós mesmos forjamos em detrimento de nossas almas, há que buscar o bem, senti-lo,
mentalizá-lo e plasmá-lo com todos os potenciais de realização ao nosso alcance.
Para começar, precisaremos separar o criminoso da criminalidade, como o lavrador que estabelece diferença entre o verme e a
plantação, para abolir o domínio do primeiro e enriquecer a utilidade da segunda. E assim como o trabalhador rural extingue a
praga, salvando a lavoura, é necessário que o nosso entendimento improvise meios de auxiliar o companheiro que caiu sob o guante
da delinqüência, sem alentá-la.
Apequenar-se para ajudar, sem perder altura, é assegurar a melhoria de todos, acentuando a própria sublimação.
Entretanto, só o culto infatigável do entendimento pode garantir-nos o equilíbrio indispensável no serviço de autoburilamento
em que devemos empenhar os nossos melhores sonhos, de vez que apenas o amor puro é capaz de criar em nossa
mente a energia da luz divina, a expandir-se de nós em reflexos de protetora renovação.

Francisco Cândido Xavier - Pensamento e Vida - pelo Espírito Emmanuel

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PORTAS LARGAS


             As portas largas estão presentes em todos os movimentos das almas, como sendo as mais fáceis para serem transpostas. São elas, as portas:
                do ódio,
                da inveja,
                da discórdia,
                da ingratidão,
                da usura,
                do mexerico,
                da desonestidade.
Enfim, de todas as facilidades que o mundo pode oferecer, como sendo o reino de César.
        Porém, as portas estreitas são aquelas que os Céus nos mostram pela amplitude da caridade, com Jesus Cristo, que são:    
                a caridade,
                a gratidão,
                a benevolência,
                o trabalho honesto,
                a alegria cristã,
                a fraternidade,
                o perdão,
                a amizade...
        Esses apontamentos nos mostram que todas as realizações do bem podem nos levar à esperança. Se queres saber mais detalhes sobre as portas que deves escolher, consulta os livros espíritas que eles te indicarão com segurança, as portas estreitas com Jesus, para que possas salvar-te de todo o mal que se liga à ignorância.
        Quando o convite te mostrar facilidades na aquisição de valores, vê se não são inspirados nas portas largas, provindas das trevas.
        Vigia e ora, para não caíres nos caminhos de sofrimentos.

Lancellin
(De “ASSIMILAÇÃO EVANGÉLICA”, de João Nunes Maia – Espíritos diversos)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O RENASCER

Normalmente discutimos as questões referentes ao renascimento corporal, entrelaçando esse ou aquele argumento, perpassando impressões e casos vários, probatórios, do nosso conhecimento.
O renascimento do corpo, todavia, reclama o nosso esforço, no sentido de refazer a própria romagem, utilizando-nos das felizes lições que a Doutrina do Consolador vem-nos apresentando, há tanto tempo.
Renascer em nova indumentária fisiológica é reencarnar. Muito embora o peso que o termo deixa transparecer para alguns, não resta dúvida de que, sendo lei divina, todos nela estamos incursos. Os que crêem na ação dessa lei quanto os que não a admitem, todos estamos sujeitos ao seu comando.
O ressurgimento no corpo, concitando-nos à mudança de posicionamento ético em fase das vivências que empreendemos, torna necessária a observação das recomendações ou dos lembretes que nos chegam por meio da mostragem dos que estão lacrimosos, sofridos e marcados por rudes expiações no mundo, junto a tantos que remoem amarguras de aparência interminável.
Mas, ao lado disso, verificamos os que se gloriam no trabalho são e afanoso, contínuo e feliz, na expansão das alegrias e da esperança, do amor e do bem, na trajetória dos seus dias. 
Acompanhemos esses quadros, a fim de fazermos nossa própria escolha, uma vez que sabemos que a colheita que se faz agora não passa do resultado da sementeira efetuada por nós mesmos, em outra ocasião...
Ante a benção do renascimento em que você está matriculado, não desdenhe as experiências  que o alcançam, convocando-lhe ao serviço para o encontro com Jesus, nosso Senhor.
Trabalhe e aprimore-se. Aprimore-se e sirva. Sirva e passe, fazendo luz a sua volta, clareando a sua reencarnação, renascendo também em espírito, assemelhando-se ao Criador pelo amor que espalhe.
 
Raul Teixeira / Rosângela

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Lágrimas


       “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.”
(ESE - Capítulo 5 item 1.)

       Lágrimas são emoções materializadas que romperam as barreiras do corpo físico. Em realidade, representam os excessos de energia que necessitamos extravasar.
       Nem sempre são as mesmas fontes que determinam as lágrimas, pois variadas são as nascentes geradoras que as expelem através dos olhos.
       Lágrimas nascidas do amor materno são vistas quase que corriqueiramente nos olhos das mães apaixonadas pelos filhos.
       Lágrimas de alegria marejam nos olhos dos enamorados, pelas emoções com que traçam planos de felicidade no amor.
       Lágrimas geradas pela dor de quem vê o ente querido partir nos braços da morte física, entre as esperanças de reencontrá-lo logo mais, na vida eterna.
       Lágrimas de amigos que apertam mãos nas realizações e uniões prósperas são sempre nascentes puras de emotividade sadia oriundas do coração.
       Há, porém, lágrimas criadas pelos centros de desequilíbrio, que mais se assemelham a gotas de fel, pois, quando jorram, con­gestionam os olhos, tornando-os de aspecto agressivo, de cor carmim, entre energias danosas que embrutecem a vida.
       Lágrimas de inveja e revolta que brotam nos olhares dos orgulhosos e despeitados, quando identificam criaturas que ven­cem obstáculos, alcançando metas e exaltando as realizações dito­sas que se propuseram edificar.
Lágrimas de angústia e desconforto que umedecem as pálpebras dos inconformados e rebeldes, os quais, por não res­peitarem a si mesmos e aos outros, sofrem como conseqüência todos os tipos de desencontros nos caminhos onde transitam desesperados.
Lágrimas de pavor e devassidão, em uma análise mais profunda, são tóxicos destilados pela fisionomia dos corruptos, que lesam velhos, crianças e famílias inteiras na busca desenfrea­da de ouro e poder.
Lágrimas dissimuladas que gotejam da face dos hipócritas e sedutores, os quais, por fraudarem emoções, acreditam sair ile­sos perante as leis naturais da vida.
Conta-se que lágrimas espessas rolaram dos olhos dos ladrões crucificados entre o Senhor Jesus, no’Gólgota.
As gotas de lágrima do mau ladrão fecundaram, no ter­reno dos sentimentos, as raízes da reflexão e do discernimento, que permitiram entender o porque dos corações rígidos e inflexí­veis. A humanidade aprendeu que há hora de plantar e tempo de ceifar e que nem todos estão ainda aptos a compreender a essên­cia espiritual, nascendo, portanto, dessa percepção o “perdão incondicional”.
Mas dos olhos do bom ladrão deslizaram as lágrimas dos que já admitiram seus próprios erros, vitalizando o solo abundantemente e fazendo germinar as sementes poderosas que permitem às consciências em culpa usar sempre “amor incon­dicional” para si mesmas e para os outros, como forma de restaurar sua vida para melhor.
Isso fez com que os seres humanos se aproximassem cada vez mais do patamar da reparação e do enorme poder de transfor­mação que existem neles mesmos, reformulando e reorganizando gradativamente suas vidas. Estabeleceu-se assim, na Terra, o “arrependimento” - sentimento verdadeiro de remorso pelas faltas cometidas e que serve para renovação de conceitos e atitudes.
No teu mergulho interior, pondera tuas lágrimas, analisa-as e certifica-te dos sentimentos que lhes deram origem.
Que sejam sadias tuas fontes geradoras de emoções e que esse líquido cristalino que escorre sobre tuas faces te levem ao encontro da paz interior, entre alicerces de uma vida plena.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

sábado, 26 de janeiro de 2013

FÉ E OBRAS



“A fé se não tiver obras, é morta em si mesma”.
TIAGO 2:l7

Imaginemos o mundo transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas
plenamente superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.
Por dentro, a fé reinando sublime: Orações primorosas...
Discursos admiráveis... Louvores e cânticos...
Mas, por fora, o trabalho esquecido: Campos ao desamparo...
Enxadas ao abandono... Lareiras em cinza...
De que teria valido a exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo
que o SENHOR nos confiou para a glória da vida ?
Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque
te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.
Conhecimento nobre exige atividade nobre.
Elevação espiritual é também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.
É por isso que fé e obras se completam no sistema de nossas relações com a vida
superior.
Prece e trabalho.
Santuário e oficina.
Cultura e caridade.
Ideal e realização.
Nesse sentido, Jesus é o nosso exemplo indiscutível.
Não se limitou o Senhor a simples glorificação de DEUS nos Paços Divinos, quanto à
edificação dos homens. Por amor infinitamente a Deus, na Sublime Tarefa que lhe foi
cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do Amor infatigável,
levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.

PALAVRAS DA VIDA ETERNA
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

JUQUINHA




Noite alta... Por fora de um telheiro,
O pequeno Juquinha morre ao vento...
Enjeitado e sozinho... Está sedento,
Nas aflições do instante derradeiro.

Lembra os dias de humilde jornaleiro,
Pensa vender notícias ao relento,
Geme e delira, olhando o firmamento.
Nisso, aparece um jovem no terreiro...

Vem de manso e convida: — “Vem, Juquinha!...”
O pobre larga o corpo a que se aninha...
— “Quem é você?” — pergunta, ri-se e chora!...

— “Sou Jesus!...” — diz o moço, ao dar-lhe o braço...
E os dois sobem na luz do imenso espaço,
Numa estrada de lírios cor da aurora”...

Cornélio Pires

(De “POETAS REDIVIVOS”, de Francisco Cândido Xavier – Diversos Espíritos)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Vínculos familiares



       “... Afeição real de alma a alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, porque os seres que não se unem neste mundo senão pelos sentidos não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Não há de duráveis senão as afeições espirituais...”
(Capítulo 4, item 18.)

       A rigor, família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consangüíneos.
       A formação do grupo familiar tem como finalidade a edu­cação, implicando, porém, outros tantos fatores como amor, aten­ção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de cada componente do instituto doméstico.
       Com o Espiritismo, porém, esse conceito de família se alarga, porque os velhos padrões patriarcais, impositivos e machistas do passado, cedem lugar a um clã familiar de visão mais ampla de vivência coletiva, dentro das bases da reencarnação. Por admitir que os laços da parentela são preexistentes à jornada atual, os preconceitos de cor, de sangue, sociais e afetivos caem por terra, em face da possibilidade de as almas retornarem ao mesmo domi­cílio, ocupando roupagens físicas conforme as necessidades evolutivas.
       As afeições reais do espírito sobrevivem à destruição do corpo e permanecem indissolúveis e eternas, nutrindo-se cada vez mais de mútuas afinidades, enquanto que as atrações materiais, cujo único objetivo são as ilusões passageiras e os interesses do orgulho, extinguem-se com a “causa que os fez nascer”.
       Assim, vemos famílias que adotam a “eliminação quase total da vida particular”. A atenção é focalizada de forma exclusiva no grupo familiar, cujos integrantes vivem neuroticamente uns para os outros. Bloqueiam seus direitos à própria vida, à liberdade de agir e de pensar e ao processo de desenvolvimento espiritual, para se ocuparem de cuidados improdutivos e alienatórios entre si. Vi­vem uns para os outros numa “simbiose doentia”.
Os elementos que vivem presos a esse relacionamento de permuta egoísta afirmam para si mesmos: “Se eu me sacrifico pelo outro, exijo que ele se dedique a mim”. Não se trata de caridade, e sim de compromissos impostos entre dois ou mais indivíduos de juntos viverem, visando ao “bem-estar familiar”. Na verdade, não estão exercitando o discernimento necessário para enxergar a autên­tica satisfação de cada um como pessoa.
Não nos referimos aqui ao companheirismo afetivo, tão reconfortante e vital à família, mas a uma postura obrigatória pela qual indivíduos se vigiam e se encarceram reciprocamente.
Encontramos também outras famílias que não se formaram por afeições sinceras; fazem comparações e observam caracte­rísticas de outras famílias que invejam e que buscam copiar a qual­quer custo: são as chamadas “alpinistas sociais
Procuraram formar o lar afeiçoadas a modelos de elegân­cia e a peculiaridades obstinadas de afetação social, moldando o recinto doméstico ao que eles idealizam a seu bel-prazer como “chique”.
Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, mó­veis, gostos e comidas; negam a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações.
Há ainda outras agremiações familiares denominadas “exi­bicionistas”, em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de ser vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns a imagem dos ou­tros e focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física ou o recurso financeiro.
As pessoas vaidosas desse tipo familiar, quando bem sucedidas ou conceituadas, alimentam exibição sistemática diante dos outros, como forma de compensação ao orgulho de que estão revestidas.
Assim considerando, os laços de família formados em bases de fidelidade, amor, respeito e dedicação perdurarão pela Eter­nidade e serão cada vez mais fortalecidos. Os espíritos simpáticos envolvidos nessas uniões usufruem indizível felicidade por estar juntos trabalhando para o seu progresso espiritual. “Quanto às pes­soas unidas pelo único móvel do interesse, elas não estão realmente em nada unidas uma à outra: a morte as separa sobre a Terra e no céu”, (1) conforme nos certifica literalmente o texto de “O Evan­gelho Segundo o Espiritismo”.

(1)  O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo 4º item 18.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DIANTE DA PERFEIÇÃO


“Sede perfeitos como Nosso Pai Celestial!”

Esta foi a advertência do Senhor ao nosso coração de aprendizes. Todavia, à maneira do verme, contemplando a estrela longínqua, sabemos quão imensa é a distância que nos separa da meta.

Impedimentos, compromissos e inibições fluem do nosso “ontem”, asfixiando-nos, a cada momento de hoje, o anseio de movimentação para a luz.

Entretanto, se ainda nos situamos tão longe do justo aprimoramento que nos integrará na magnificência divina, é imperioso começar a grande romagem, oferecendo ao avanço as melhores forças.

Ninguém exige sejas de imediato o paradigma do amor que o Mestre nos legou, mas podes ser, desde agora, o cultor da compreensão e da gentileza dentro da própria casa.

Ninguém te pede a renúncia integral aos bens que te enriquecem os dias terrestres, no entanto, podes doar, de improviso, a migalha de que te sobre ao conforto doméstico, em auxílio ao companheiro necessitado.

Ninguém espera desempenhes, ainda hoje, o papel de herói na praça pública, mas podes calar, sem detença, a palavra escura ou amargosa capaz de emergir de teu coração para os lábios.

Ninguém aguarda sejas o remédio para todas as doenças, entretanto, ainda hoje, podes ser a enfermagem diligente, balsamizando as úlceras dos enfermos relegados ao abandono.

Ninguém te solicita prodígios, em manifestações prematuras de fé, mas podes ser, sem delonga, o reconforto que ampare a quantos atravessam as sarças do caminho.

Lembra a semente que te regala o corpo e aprendamos a começar.

A planta que era ontem simples promessa, hoje é garantia do pão que te supre a mesa.

As maiores e mais famosas viagens iniciam-se de um passo.

Esforcemo-nos por fazer o melhor ao nosso alcance, desde agora, e a perfeição ser-nos-á, um dia, preciosa fonte de benções, descortinando-nos o porvir.


Obra: Nascer e Renascer . Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aparências


Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos.
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência.
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.
* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Aparências

Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos. 
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão. 
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado. 
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante. 
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação. 
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos. 
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas. 
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência. 
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente. 
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama. 
* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

Aparências

Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos. 
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão. 
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado. 
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante. 
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação. 
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos. 
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas. 
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência. 
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente. 
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama. 
* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.