segunda-feira, 26 de agosto de 2013

PREGAÇÃO



A pregação não resulta de simples operação verbal.
Nossa vida está “falando sem palavras” em todas as circunstâncias.
Você dá testemunhos do próprio íntimo, em toda parte.
Em casa — no seu modo de agir.
Junto da multidão — no seu trato com os outros.
No serviço comum — no uso da posição em que se encontra.
Nas manifestações da fé — em seus propósitos.
Na alegria — através da conduta.
No sofrimento — na capacidade de resistir.
Na luta — por intermédio da perseverança.
Na dificuldade — no poder de concentrar-se na direção do êxito.
No estudo — no aproveitamento.
No ideal — na aplicação à atividade.
Nas profundezas do coração — pelo autodomínio.
Cada dia é uma oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação “falamos seguidamente” de nós mesmos.
Lembre-se, porém, de que muita gente se vale dos recursos da ação, da habilidade, do encargo, da persistência, da concentração, da cultura intelectual e da relativa independência, pregando o triunfo isolado da inteligência para reinar sobre os interesses da carne, durante alguns dias. Os aprendizes de Jesus, entretanto, usam semelhantes poderes, na renovação do próprio espírito, aprendendo com a renúncia, com o trabalho, com a tolerância fraterna e com o sacrifício deles mesmos a governar os impulsos da vida inferior, no trânsito pela Terra, adquirindo a verdadeira luz para a glória real da Vida Sem Fim.

André Luiz
(De “Nosso Livro”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)