sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Segundo a carne


“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis.” — Paulo. (ROMANOS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 13.)

Para quem vive segundo a carne, isto é, de conformidade com os impulsos inferiores, a estação de luta terrestre não é mais que uma série de acontecimentos vazios.
Em todos os momentos, a limitação ser-lhe-á fantasma incessante.
Cérebro esmagado pelas noções negativas, encontrar-se-á com a morte, a cada passo.
Para a consciência que teve a infelicidade de esposar concepções tão escuras não passará a existência humana de comédia infeliz.
No sofrimento, identifica uma casa adequada ao desespero.
No trabalho destinado à purificação espiritual, sente o clima da revolta.
Não pode contar com a bênção do amor, porquanto, em face da apreciação que lhe é própria, os laços afetivos são meros acidentes no mecanismo dos desejos eventuais.
A dor, benfeitora e conservadora do mundo, é-lhe intolerável, a disciplina constituí-lhe angustioso cárcere e o serviço aos semelhantes representa pesada humilhação.
Nunca perdoa, não sabe renunciar, dói-lhe ceder em favor de alguém e, quando ajuda, exige do beneficiado a subserviência do escravo.
Desditoso o homem que vive, respira e age, segundo a carne! Os conflitos da posse atormentam-lhe o coração, por tempo indeterminado, com o mesmo calor da vida selvagem.
Ai dele, todavia, porque a hora renovadora soará sempre! E, se fugiu à atmosfera da imortalidade, se asfixiou as melhores aspirações da própria alma, se escapou ao exercício salutar do sofrimento, se fez questão de aumentar apetites e prazeres pela absoluta integração com o “lado inferior da vida”, que poderá esperar do fim do corpo, senão sepulcro, sombra e impossibilidade, dentro da noite cruel?
Livro: Pão Nosso
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SEGURANÇA ÍNTIMA


        Ante os impactos emocionais do cotidiano, estimarias construir a segurança íntima, a fim de que a serenidade se te faça constante cidadela defensiva e podes, indiscutivelmente, construir semelhante refúgio.
***
        Inicia a edificação da própria paz, observando que todos necessitamos pensar por nós mesmos, embora sabendo que somos influenciáveis pelas ideias alheias.
***
        Aceitando-nos na condição de parcelas da imensa família humana, verificaremos que as nossas dificuldades não são maiores que as dos outros.
***
        Integrando a comunidade terrestre, suscetível de adotar numerosos enganos em razão do aprendizado em que nos encontramos, somos impelidos a entender que não estamos isentos de cometer determinados erros e que isso é compreensível, à maneira do sinal vermelho, no trânsito comum, convidando-nos a parar, de modo a seguirmos adiante, em espaço imune de riscos.
***
        Alertados pelo impositivo de atender ao caminho que nos seja próprio, aprenderemos que a estrada dos entes mais queridos pode ser muito diferente da nossa.
***
        Admitindo cada criatura por transeunte ou viajor no carro da própria existência, saberemos zelar por nossas diretrizes, sem interferir na condução do próximo.
***
        Partilhando a realidade de todos, ser-nos-á fácil reconhecer que, os contratempos que nos ocorram, talvez igualmente aconteçam na marcha dos seres que amamos, competindo-nos auxiliá-los, tanto quanto desejamos ser auxiliados na solução de nossos problemas.
***
        A convicção de que todos nos achamos em caminho, buscando realizações mais ou menos idênticas entre si, sob riscos análogos, nos podará qualquer impressão de privilégio, à frente dos companheiros da Humanidade, com os quais precisamos estar em paz, na garantia da própria segurança.
***
        Reflete nisso e concluirás que esse ou aquela viajor no mundo tem necessidade de proteger a viatura que lhe diga respeito, de maneira a não suscitar desastres que ameacem aos outros e a si mesmo.
***
        A serenidade habitará conosco, na Terra, quando aí compreendermos que toda criatura irmã tem o seu próprio corpo, com os sonhos, compromissos, realizações e iniciativas a que se associe, o que nos afastará dos julgamentos precipitados e das condenações indébitas, para que estejamos em plena vivência da regra áurea, cuja prática é o coração da felicidade a fim de que estejamos na felicidade do coração.
***
(De “Calma”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MAR ALTO

" E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” – (Lucas, 5:4.)
 
Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias.
Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura.
Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio.
Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.
Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.
Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.
O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.
 
(Obra: Pão Nosso - Chico Xavier/Emmanuel)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

COM FÉ E AÇÃO


              Fazendo um balanço dos teus atos, numa tentativa de encontrar as causas do sofrimento, na presente existência e não encontrando razões que as justifiquem, considera a possibilidade das vidas anteriores, nas quais se encontram as gêneses dos teus problemas atuais.
        Grande parte das dores que afligem o homem procede da vida presente, como efeito próximo, imediato, dos seus próprios erros.
        Outras aflições, porém, aparentemente injustificáveis, na sua explosão rude quão severa, resultam de existências passadas, nas quais foram malogrados ou esquecidos os objetivos nobres da vida.
        O trânsito carnal é oportunidade preciosa, que não pode ser desconsiderada, sem graves consequências.
        Todos avançamos, no processo da evolução, mediante a aplicação dos recursos de que dispomos.
        Ninguém marcha a esmo, sem objetivo.
        A tarefa hoje não realizada será retomada à frente; o ministério agora interrompido ressurgirá adiante.
* * *
 Não te entregues à revolta sistemática, quando visitado pela dor de qualquer natureza.
        Procura, nesta vida, as matrizes do sofrimento, a fim de saná-las, e, se não as encontrares, transfere para a paciência e a resignação o mister de anulá-las, pois que vicejam desde reencarnações transatas.
        O que ora sucede teve início antes.
        A árvore que ora vês gigantesca, dormia na semente minúscula.
        O incêndio voraz que agora domina já vibrava na chama insignificante.
        Recorre à calma, quando as tenazes do sofrimento te comprimirem o corpo, o sentimento, a alma...
        Evita o conceito derrotista: "Não tenho forças."
        Libera-te da posição pessimista: "Nunca sairei desta."
        A luta é, também, motivo de progresso, e a dor é o meirinho encarregado de selecionar, ante a cobrança da Vida, os que podem ser promovidos, sem vínculos com a retaguarda.
* * *
        Se descobres os fatores atuais dos teus sofrimentos, não te permitas a lamentação inútil nem o arrependimento inconsequente, aquele que auto-aflige e só desequilibra.
        Consciente dos erros, reabilita-te, recompõe-te.
        Nunca te perguntarão como triunfaste, mas todos te abraçarão quando triunfante.
        Se não identificas as causas anteriores das provações que ora experimentas, entrega-te a Deus e expunge todos os torpes deslizes em que tombaste, erigindo em pranto e prece o altar da tua própria vitória.
        O Pai confia em ti, de tal forma, que te permite a marcha evolutiva.
        Cumpre-te, Nele  confiar, avançando e crescendo, até ao momento da tua libertação com fé e ação dignificadora.

(De “Oferenda”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Para mim o que é ser Pai....


Ser pai não é apenas gerar vidas, é algo muito mais profundo. É um presente divino, que de Deus, ganhamos. É regar com carinho, amor e atenção, este presente que necessita de cuidados para desenvolver-se e crescer saudável. É ser exemplo, herói, dedicado para o filho e até às vezes, principalmente quando cria, os filhos, sozinho, ser também verdadeiras mães.É conduzir o filho pelos obstáculos da vida, mostrando o certo e o errado ensinando que a vida é tão boa para se viver. É ser especial por amor, mesmo que não seja o pai biológico, pois o verdadeiro pai não é o que gera e sim aquele que cria, ama e educa dando-lhes uma família, um nome, um lar, pois foi Deus quem colocou ao nosso lado espíritos que necessitam de nosso amparo. Nunca abandone uma criança, não seja irresponsável,  pois saiba que ser pai por amor é ser pai duas vezes. E o presente maior é ganhar a felicidade do filho. É promover o ensino e a educação na fé, mostrando que podemos e devemos imitar a Deus promovendo sempre a paz. Para mim ser Pai foi muito fácil, pois graças a Deus puder ter meu Pai ao meu lado e recebi dele muito amor e proteção, mesmo que as vezes não estando presente, se mostrava forte dando o exemplo que devemos lutar para que não falte nada aos filhos, sendo assim companheiro, compreensivo e confidente, escutando com o coração e dando a mão nas dificuldades. Mas mesmo que seu pai não esteja presente a todo momento, ou que nunca esteve presente, não deixe seu filho passar pelos sofrimentos que você não gostaria de ter. Ser pai é carregar o filho no colo, brincar, correr, pular.  É corrigir, sem ofender a integridade física, fazendo com que o filho aprenda a ter respeito e não medo. As vezes alguns filhos não dão o devido valor ao pai, mas com o passar dos anos passaram a entender, que aqueles ensinamentos passados eram para ti corrigir, mostrando o que era melhor segundo o seu conhecimento.É amar de corpo e alma, assim como Deus ama a cada um de nós, seus filhos, enxergando assim no sorriso do filho, uma bênção de Deus e a alegria da vida. Ser Pai...É ter a certeza que os filhos são a prova de nosso amor, dado a nós como grande presente. Alegria maior é poder acompanhar o seu crescimento, sua educação, sua honestidade e até em sua fase futura, como adulto já independente e sendo exemplo aos netos.
Amo vocês: Bianca M. Leme, Beatriz Mathias Leme e Breno Augusto Mathias Leme.

ORAI SEMPRE


Filhos, não vos esqueçais de orar sempre.
A oração possibilita ao homem abrandar os próprios sentimentos.
Quem se habitua a orar não se entrega ao desespero e à revolta.
A prece jamais é um monólogo... Pelo recolhimento íntimo na oração, a criatura conversa com o Criador, que não a deixa sem resposta.
Ato de fé solitário, a prece exterioriza a sinceridade do filho que, reconhecendo a própria insignificância, recorre aos préstimos do Pai, que tudo pode.
Jesus orava com freqüência.
Sem este contato pessoal com Deus, a crença do homem não passa de uma aparente manifestação de religiosidade.
Os que oram nunca se fragilizam diante das lutas que faceiam.
Orai no silêncio de vossas reflexões; orai com a vossa mente e com o vosso coração.
Buscai forças no Alto para os embates inevitáveis do caminho, repleto de urzes e de pedras.
Orai com as vossas mãos mergulhadas na caridade; que as vossas petições sejam referendadas pelas vossas atitudes no bem dos semelhantes...
A persistência da fé remove obstáculos intransponíveis.
A oração modifica o tônus espiritual de quem, por vezes, não enxerga saída para os impasses da existência.
Quem não ora será sempre uma presa fácil da obsessão e do desequilíbrio oriundo de si mesmo.
Filhos, abençoai as vossas provas! Afagai o madeiro que vos pesa nos ombros e, sob o sol causticante de vossas dificuldades, não vos afasteis do oásis aconchegante da oração.
A prece é o ato de humildade que mais engrandece o espírito!
Sede homens de fé e de oração.
Quanto maior o desafio lançado à vossa crença, mais devereis vos curvar à necessidade de orar.
"Pedi e obtereis" - exortou-nos o Senhor, em suas palavras jamais pronunciadas em vão.


A CORAGEM DA FÉ –
 BEZERRA DE MENEZES /  CARLOS A. BACELLI

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ESFERAS


         Ninguém precisa ausentar-se da Terra para entrar em relações com esferas diferentes.
        A diversidade de nossas moradias começa neste mundo mesmo.
        Cada mente vive na onda dos desejos que lhe são próprios.
        Cada coração palpita nos sentimentos que esposa.
        Residimos no lugar em que situamos a própria alma.
        Há quem se detenha fisicamente num palácio, sentindo-se no purgatório do desespero, e existe quem se demore num casebre guardando as alegrias de um paraíso interior.
        Há quem penetre no inferno da angústia, usando a chave da fortuna, e há quem alcance o Céu, manobrando uma enxada.
        Cada espírito permanece na posição que lhe agrada.
        Por isso mesmo Jesus, em nos socorrendo na Terra, buscou ampliar-nos a visão e aperfeiçoar-nos o espírito para que se nos engrandeça a esfera individual e coletiva de ideal e realização, de trabalho e de luta.
        Cada dia com o Evangelho no coração e nas palavras, nas atitudes e nas mãos é mais um passo para as eminências da vida.
        De modo a elevar-se de condição, ninguém reclame contra o cativeiro das circunstâncias.
        Se os sentimentos frágeis e enfermiços são produtos do ambiente em que respiram, os sentimentos nobres e robustos são organizadores do ambiente em que atuam, na sustentação de si mesmos e a benefício dos outros.
        Jesus, até hoje, convida-nos, através da Boa Nova, a construir a esfera mais elevada em que nos cabe marchar para Deus.
        Se nos propormos a atingir as Moradas do Amor e da Sabedoria, na Luz Imperecível, aprendamos a renunciar a nós mesmos, avançando, corajosamente, sob a cruz dos deveres de cada dia, a fim de encontrarmos o Cristo em nossa desejada renovação.
(De “Abrigo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ENCOLERIZAS-TE?


       Irrupção aturdente que, à semelhança de lavas vulcânicas, procede do teu âmago, a cólera converte-se em substância fatal.
         Aos poucos, se não te reeducas, essas lavas, em se derramando de ti sobre ti mesmo, conseguem, pouco a pouco, corroer a tua expressão de equilíbrio em processo de construção vagarosa em tua alma.
         Por que te encolerizas pelas avenidas ou pelos guetos terrestres?
         Encolerizas-te, por certo, ao veres-te contestado por alguém que supões te seja inferior. Quem é essa pessoa para opor-se a mim?
         Encolerizas-te, possivelmente, quando, atalhado por alguém que sabes te seja superior em qualquer ângulo dos caminhos. Por que essa pessoa destrata-me ou me desmerece desse modo?
         Encolerizas-te quando não consegues alcançar os objetivos que traçaste, positivos ou negativos. Por que tudo sai errado comigo?
         Encolerizas-te se a condução que esperas não vem ou vem com a lotação completa e não pára para levar-te. Ora, estou há tanto tempo esperando e ela passa direto...
         Encolerizas-te ante a administração mal desenvolvida; perante a política que não te atende; diante de pessoas que não te aceitam.  Encolerizas-te pelo tempo ruim no fim de semana; pela visita indesejada que te impede fazer outro programa; pelo balconista desatento que te atende mal.
         Doença soez, morbo desagregador, a cólera se nutre na vala fétida do orgulho, fazendo-te admitir que és ou que deves ser alguém intocável, embora saibas estar num orbe de provações e de expiações, desde as mais simples às mais inabordáveis, por sua gravidade.
         Detém-te para meditar, porque te estarás matando, engendrando suicídio infeliz por desfalcar as tuas energias vitais, deixando-te espiritualmente depauperado.
         Cada vez que te encolerizas, te assemelhas a uma pessoa em processo de loucura, incontrolável, indomável, vexaminosa.
         Cada vez que te encolerizas, ao te recompores já não te assentarás, psiquicamente, onde estavas antes da alucinação. Ao te acalmares estarás mais desgastado, e, aos poucos, de crise em crise, perturbar-te-ás de morte. Um infarto, um acidente vascular, uma apoplexia, muitas vezes têm raízes nos acessos coléricos que não corrigiste a tempo.
         Renova-te. Faze esforço por te reeducares. Somente o tempo nobremente aproveitado conseguirá conferir-te galardão de emancipação espiritual, com o exercício da calma, da indulgência, do perdão, a fim de que sejas feliz.

(Fonte: “Revelações da Luz”, de J. Raul Teixeira, pelo Espírito Camilo)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Não reclames !

Agradece a Deus a oportunidade de seres aquele que exemplifica entre lágrimas o
que os outros fruem, por enquanto, entre sorrisos.
 
O dia de todos sempre chega, convidando, uma a uma, as criaturas, à reflexão e ao
fenômeno de amadurecimento.
 
E a morte, que a ninguém poupa, chamar-te-á e a todos os homens ao despertamento,
para aferição de valores diante da consciência, sob a vigilância do amor de Deus.
 
Nunca te queixes nem relaciones ingratidões.
 
O ingrato sabe que o é. Amargurado, auto pune-se. Infeliz, aflige-se.
 
Quanto a ti, segue adiante.
 
Jesus, que é Perfeito, experimentou entre os homens o sarcasmo, a desolação, 
a negativa e a traição, ensinando-nos que o Amor, para ser verdadeiro, é paciente,
tolerante, compreensivo, jamais reclamando, pois que Ele sabia que a Terra é
ainda escola de redenção, e os homens que a habitam encontram-se em processo
de aprendizagem e complementação espiritual.
 
Não reclames, pois, nunca mais !
 
   
(Obra: Desperte e Seja Feliz - Divaldo P. Franco / Joanna de Ângelis)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CORAGEM NO CAMINHO


Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes,
acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que
te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que
vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra
-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não
se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à
paz, compelindo-te à travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas
dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos
compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem
desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e
prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para
a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos
da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante,
valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu
continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando
o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provocação que te incline ao desalento, vence o
torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em
cada alvorecer.

Livro “PALAVRAS DO CORAÇÃO” – Espírito: MEIMEI –
Médium: FRANCISCO CÂNCIDO XAVIER.

CORAGEM NO CAMINHO


Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes,
acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que
te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que
vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra
-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não
se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à
paz, compelindo-te à travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas
dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos
compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem
desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e
prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para
a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos
da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante,
valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu
continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando
o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provocação que te incline ao desalento, vence o
torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em
cada alvorecer.

Livro “PALAVRAS DO CORAÇÃO” – Espírito: MEIMEI –
Médium: FRANCISCO CÂNCIDO XAVIER.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

QUANTO MAIS


        Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis.
*
        Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da Vida Mais Alta.
*
        Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz.
*
        Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade.
*
        Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranquilidade em vossos passos.
*
        Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.

Bezerra de Menezes
(De “Caridade”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos diversos)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FALIBILIDADE


        Ante as devastações do mal, apóia o trabalho que objetive o retorno ao bem.
        Até que o espírito se integre no Infinito Amor e na Sabedoria Suprema, em círculos de manifestação que, por agora, nos escapam ao raciocínio, a falibilidade é compreensível, no campo de cada um, tanto quanto o erro é natural no aprendiz em experiência na escola.
        A educação não forma autômatos.
        A Ordem Universal não cria fantoches.
*
        Onde haja desastre, auxilia a restauração.
        Mobiliza as forças de que dispões, sanando os desequilíbrios, ao invés de consumir ação e verbo, atitude e tempo, grafando a veneno o labéu da censura.
        Anotaste lances calamitosos nos delitos que o tribunal terrestre não é capaz de prever ou desagravar.
        Viste homens e mulheres, cercados de apreço público, aniquilarem existências preciosas, derramando o sangue de corações queridos em forma de lágrimas; surpreendeste cidadãos abastados e aparentemente felizes, que humilharam os próprios pais, reduzindo-os à extrema pobreza, ao preço de documentos espúrios; assinalaste pessoas açucaradas e sorridentes que induziram outras ao suicídio e à criminalidade, sem que ninguém as detivesse; identificaste os que abusaram do poder e do ouro, erguendo tronos sociais para si próprios, à custa do pranto que fizeram correr, muitas vezes com o aplauso dos melhores amigos, e conheceste carrascos de olhos doces e palavras corretas que escamotearam a felicidade dos semelhantes, abrindo as portas do hospício ou da penitenciaria para muitos daqueles que  lhes confiaram os tesouros da convivência, sem que o mundo os incomodasse.
        Apesar disso, não necessitas enlamear-lhes o nome ou incendiar-lhes a senda. Todos eles voltarão ao quadro escuro das faltas cometidas, através de continuadas reencarnações, em dificuldades amargas, nos redutos da prova, a fim de lavarem a consciência.
*
        Se a maldade enodoa essa ou aquela situação, faze o melhor que possas para que a bondade venha a surgir.
        Segue entre os homens, abençoando e ajudando, ensinando e servindo...
        Todas as vítimas das trevas serão trazidas à luz e todos os caídos serão levantados, ainda que, para isso, a espoja do sofrimento tenha de ser manejada pelos braços da vida, em milênios de luta. Isso porque as Leis Divinas são de justiça e misericórdia e a Providência Inefável jamais decreta o abandono do pecador.

(De “Justiça Divina”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)