quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Feliz 2017! A Mais Linda Mensagem de ANO NOVO!!


Vem aí um ANO NOVO.
Então, respire fundo...
Receba as novas energias...
E esteja pronto para novos pensamentos...

Afinal, este será o melhor ANO de sua VIDA.
Então deixe que o seu coração se encha de paz..
E que o amor invada sua alma...

Não espere apenas um BOM ANO.
Abrace o Grande ANO.
Reflita sobre tudo o que passou.
Aprenda com o que viveu.
Ressignifique...
E revigore suas expectativas.

Afinal, vem aí Um NOVO ANO cheio de oportunidades.
Que ele seja afortunado...
Que prevaleça o perdão ...
Que você sorria 365 dias, sem perder o fôlego
E que a cooperação seja tão comum quando dormir e acordar.

E que a cada amanhecer você seja grato por estar vivo,
E por poder recomeçar...
E assim, sinta a felicidade irradiar a sua vida...
E tenha a certeza de que neste NOVO ANO, tudo de bom, será ainda melhor!

autor: Deivison Pedroza

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A HISTÓRIA DO "CACHORRINHO SEM VALOR" - Muito Emocionante


Diante da atraente vitrine de uma loja de animais, um menino perguntou ao dono o preço dos filhotes à venda.
- Entre sessenta e cem reais - respondeu o homem.
O menino puxou uns trocados do bolso e disse;
- Eu só tenho 2,37... Mesmo assim posso ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Maria, que veio correndo, seguida de cinco puras bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.
Imediatamente o menino apontou para aquele cachorrinho e perguntou:
- O que há com ele?
O dono da loja explicou que, ao examina-lo, o veterinário tinha descoberto que ele sofria de um problema nos
quadris. Ele sempre mancaria e andaria devagar daquele jeito.
O menino se animou e disse:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
- Não, voce não vai querer comprar esse - ponderou o dono da loja. - Se realmente quiser ficar com ele, eu posso
dá-lo de presente a voce.
O menino ficou transtornado. Olhando bem para o dono da loja, o dedo apontado no ar, disse:
- Eu não quero que voce o dê pra mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto os outros, e eu vou pagar por ele.
Tudo. Eu lhe dou 2,37 agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
O dono da loja insistiu:
- Não é possível que voce queira mesmo comprar esse cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar
com voce e com outros cachorrinhos.
Então, o menino se abaixou, levantou a perna da calça e mostrou sua perna mecânica. Olhando bem para o dono
da loja, disse:
- Bom, eu também não corro muito, e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

Autor desconhecido

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Eu encontrei Jesus (Música de Natal)


Jesus nasceu
Passarinhos a cantar
Jesus nasceu
Brisa leve a embalar
Só eu não via Jesus nascer
Meu coração não conseguia perceber

Eu esperava sempre, sempre por você, Jesus
Mas quem chegava era o Papai Noel
Eu esperava sempre, sempre por você, Jesus
Mas quem chegava era o Papai Noel

Até que um dia descobri
Que Jesus estava aqui
Num velhinho que espera
Um sorriso inocente
No socorro de uma prece
Ao irmão em aflição
No Evangelho que esclarece
E que é consolação
Eu encontrei Jesus, eu encontrei Jesus

Autor desconhecido

domingo, 25 de dezembro de 2016

Natal com Jesus


Se pudéssemos perguntar a Jesus: Se pudéssemos perguntar a Jesus: Como e quando Ele gostaria que fosse comemorado o seu nascimento? Como e quando Ele gostaria que fosse comemorado o seu nascimento? O que Ele responderia?

Será que é o Natal onde a figura do Papai Noel sobrepuja a do Cristo aos olhos dos nossos filhos?

Será que é o Natal do comércio que se enfeita para atrair a freguesia preocupada com os presentes a serem trocados, em comemoração ao dia Daquele que não se apegou aos valores materiais? Será que é o Natal do comércio que se enfeita para atrair a freguesia preocupada com os presentes a serem trocados, em comemoração ao dia Daquele que não se apegou aos valores materiais?

Será que é o Natal que comemoramos no Dia 24 em uma ceia recheada de pompa, de excessos, em nome Daquele que nasceu em posição tão humilde?... Será que é o Natal que comemoramos no Dia 24 em uma ceia recheada de pompa, de excessos, em nome Daquele que nasceu em posição tão humilde?

Ou seria este outro Natal? Ou seria este outro Natal? Onde ele nasce e não morre mais; onde o amor por Ele e em nome Dele não conhece data. Onde ele nasce e não morre mais; onde o amor por Ele e em nome Dele não conhece data.

Natal onde a gula não exija tantos excessos com a justificativa aparente de comemorar o aniversário Daquele que tanto evidenciou os valores espirituais.

Seria o Natal diário vivenciado por pessoas como Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce da Bahia, um Mahatma Ghandi, Chico Xavier e tantos outros...

Seria o Natal do Bom Samaritano que não possui data; não determina condições; não escolhe pessoas, nada exige; nada impõe.

Um Natal tão simples e tão amplo e profundo, onde haja tempo e lugar de vivermos com Jesus durante todos os dias de nossa existência...

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO?

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. E ele nos responderá: Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. E ele nos responderá: - Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos a Pedro, sobre a natividade de Jesus e ele assim se pronunciará: Perguntemos a Pedro, sobre a natividade de Jesus e ele assim se pronunciará: - Jesus nasceu na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? - Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: - Senhor, o que queres que eu faça? Paulo de Tarso

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Interpelemos Tomé, o incrédulo, onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá: Interpelemos Tomé, o incrédulo, onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência”.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Apelemos, para Dimas, o bom ladrão: Onde e quando Jesus nasceu? Ele nos informará: Apelemos, para Dimas, o bom ladrão: Onde e quando Jesus nasceu? Ele nos informará: Jesus nasceu no topo do Calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humanas supunham aniquilá-lo para sempre; dali ele me dirigiu um olhar repassado de piedade e de ternura, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor. (Maria de Nazaré) Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor. (Maria de Nazaré)

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? Se perguntarmos a tantos outros seguidores do Cristo, cada um dará o seu testemunho a respeito de quando Ele nasceu. Se perguntarmos a tantos outros seguidores do Cristo, cada um dará o seu testemunho a respeito de quando Ele nasceu.

JESUS NASCEU? ONDE? QUANDO? E para nós, quando Jesus nasceu? E para nós, quando Jesus nasceu? E se descobrirmos que ele não nasceu? E se descobrirmos que ele não nasceu? Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça logo, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.

“ Vem... Segue-me...”

Jesus Cristo Jesus Cristo PARA QUE SEMPRE SEJA NATAL...
Autor desconhecido

sábado, 24 de dezembro de 2016

O que é o Natal


Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo.

Que é o Natal? - perguntava-me, em silêncio.

Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.

E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.

E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso.

Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.

Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.

Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? - perguntava-me, com tristeza - E por que a polícia trabalha no Natal?

E eu, menino, entendia que não devia ser assim...

Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.

Mas por que, então, não saem de lá melhores do que entraram?

Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.

Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...

E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem...

Era um belo homem...

Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.

Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me:

Olá, menino!

Oi!... Respondi, meio tímido.

E, com grande admiração, vi-o acomodar-se ao meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.

Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:

Que é o Natal?

Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:

Meu aniversário.

Como assim? - perguntei, percebendo que ele estava sozinho.

Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?

E ele me disse: Essa é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.

E eu, menino, não compreendi.

Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino.

Não te conheço! - eu disse.

É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...

Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.

Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário...

Neste momento, estou com você. - respondeu-me, com um sorriso.

E conversamos...uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.

A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu.

E conversamos... Eu, menino, e ele.

E ele me falava, e eu o entendia. E eu o sentia. E eu o amava...

Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre nós dois se fez a melodia!...

E eu, menino, sorri...

Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida. E eu suspirava, de alma renovada.

Abracei-o pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!

Ele ergueu-me no ar, com seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me:

Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade. E tenha um Feliz Natal!

E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-o, levando-o para sempre no mais íntimo do coração...

E saí em busca de braços que aceitassem os meus...

E eu, menino, nunca mais o vi. Mas fiquei com a certeza de que ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal...

E eu, menino, sorri... Pois agora eu sei que Ele é Jesus... E é por causa Dele que existe o Natal.

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Diário de uma criança que não nasceu


05 de outubro.
Hoje teve início a minha vida. Papai e mamãe não sabem. Eu sou menor que um alfinete, contudo, sou um ser individual.
Todas as minhas características físicas e psíquicas já estão determinadas. Terei os olhos de papai e os cabelos castanhos e ondulados da mamãe. E isso também é certo: eu sou uma menina.

19 de outubro.
Hoje começa a abertura de minha boca. Dentro de um ano poderei sorrir quando meus pais se inclinarem sobre meu berço.
A minha primeira palavra será Mamãe. Seria verdadeiramente ridículo afirmar que eu sou somente uma parte de minha mãe. Isso não é verdade, pois sou um ser individual.

25 de outubro.
O meu coração começou a bater. Ele continuará sua função sem parar jamais, sem descanso, até o fim dessa minha existência. De fato, é isso uma grande dádiva de Deus.

02 de novembro.
Os meus braços e as minhas perninhas começaram a crescer até ficarem perfeitas para o trabalho; isto requererá algum tempo, mesmo depois de meu nascimento. Assim que for possível, enroscarei meus bracinhos no pescoço da mamãe e lhe direi o quanto eu a amo.

20 de novembro.
Hoje, pela primeira vez, minha mãe percebeu, pelo seu coração, que me traz em seu seio. Acho que ela teve uma grande alegria.

28 de novembro.
Todos os meus órgãos estão completamente formados. Eu sou muito grande.

02 de dezembro.
Logo mais poderei ver, porém, meus olhos ainda estão costurados com um fio.
Luz, cor, flores... como deve ser magnífico! Sobretudo, enche-me de alegria o pensamento de que deverei ver minha mãe... Oh! Se não tivesse que esperar tanto tempo! Faltam ainda mais de seis meses.

12 de dezembro.
Crescem-me os cabelos e as sobrancelhas. Já imagino como minha mãe ficará contente com a sua filhinha!

24 de dezembro.
O meu coraçãozinho está pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração defeituoso. Nesse caso, precisam sujeitar-se a delicada cirurgia para corrigir o defeito. Graças a Deus o meu coração não tem nenhuma anomalia, e serei uma menina cheia de vida e forças. Todos ficarão alegres com meu nascimento.

28 de dezembro.
Hoje minha mãe amanheceu diferente, está um pouco angustiada. Mas uma coisa é certa: nós vamos sair para um passeio.
Creio que ela quer se distrair um pouco, talvez comprar roupinhas para mim. É isso mesmo, estamos saindo para algum lugar.
Ih! Acho que estamos entrando em uma clínica. Deve ser para checar se a minha saúde vai bem. Que ótimo! Quando eu sair daqui, direi à minha mamãe o quanto lhe sou grata.

O médico está chegando...
Mas... esses instrumentos não são para um exame... Não, mamãe! Não o deixe se aproximar!
Ai, que horror! Esta é uma clínica de abortamento! Socorro! Deixem-me nascer!

... Ninguém escuta meus gritos!
E meus sonhos de felicidade...
Minha vontade de ver a luz, as flores, as cores...
Tudo acabado...
Sim... Hoje... Hoje minha mãe me assassinou...
* * *
A história é dramática e triste, mas, infelizmente, se repete diariamente nas clínicas de abortamento do nosso país ou em casas de pessoas que se alimentam com o dinheiro ganho com o sangue de vítimas indefesas.
Hoje já não se pode mais alegar que o feto não é um ser individual, distinto da mãe, pois a ciência afirma o contrário todos os dias.
Assim, tanto quem pratica o abortamento quanto quem o consente, deverá responder perante as Leis Divinas sobre esse crime.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em texto

Autor: Momento Espírita

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Por que o Medo da Vida?


Por que medo da vida, se ela é milagre de gratuidade?

Medo da sombra, se ela é o caminho da luz?

Medo do outro, se ele é a imagem de Deus?

Medo do espelho, se ele reflete a verdade?

Medo do amanhã, se ele é promessa de nascimento?

Medo do amor, se ele é o sol da vida?

Medo da lágrima, se ela é fonte de pureza?

Medo da saudade, se ela é esperança do infinito?

Medo da perda se existe a eternidade?

Medo do abismo, se a ponte é segura?

Medo da queda, se ela é semente de grandeza?

Medo da sede se canta uma fonte?

Medo da viagem, se ela conduz para casa?

PORQUE MEDO DE DEUS,

SE ELE É A PLENITUDE DO AMOR?

Clemente Kesselmeier

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A União dos Espíritas - Dr. Rui Marta


União é fraternidade, sem união de sentimentos não edificaremos ideias.

"Se todo o corpo fosse somente olhos, como é que poderia ouvir? Se fosse apenas ouvidos, como é que poderia sentir o cheiro?
Ora, a verdade é que Deus colocou todas as partes do corpo, cada uma no lugar que lhe pareceu melhor.
Se todo o corpo fosse apenas uma parte, onde estaria o corpo?
Ora, o corpo tem muitas partes, mas é um só.
Os olhos não podem dizer à mão: «Não precisamos de ti.» A cabeça não pode dizer aos pés: «Não preciso da vossa ajuda.»
Pelo contrário, o que parece mais fraco no corpo é, por vezes, o mais preciso.
No corpo, as partes que nos parecem menos dignas são as que rodeamos de maiores cuidados. As que nos parecem mais vergonhosas são as que tratamos com mais respeito;
pois as outras já não precisam tanto disso. Mas Deus dispôs o corpo humano de tal maneira que as partes mais humildes são as que rodeamos de maiores cuidados."

Belíssima palestra, assistam.

Autor desconhecido

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Você tem Medo de Espíritos?


Muitas pessoas tem medo de espíritos, mas mesmo assim tem curiosidade no que diz respeito a este tema e acabam assistindo filmes e programas que falam sobre o assunto. A maioria dos longa metragens retratam os espíritos como maldosos e assustadores, mas como eles realmente são? Onde e como vivem? Temos o poder de afastar ou atrair os bons ou maus espíritos? Quer saber mais sobre como lidar com o sobrenatural? Veja o que o estudioso espírita André Marouço diz sobre o assunto.

Autor: TV Mundo Maior

sábado, 17 de dezembro de 2016

Segura teu filho no colo... Sorria e abrace seus pais enquanto estão aqui - Luan Santana e Ana Vilela ao Vivo


Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós
É saber se sentir infinito num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
Então fazer valer a pena cada verso daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e ter morado em outros corações
É assim ter amigos contigo em todas as situações
A gente não pode ter tudo, qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos e os presentes que a vida trouxe pra perto de mim
Não é sobre tudo o que seu dinheiro é capaz de comprar e sim sobre cada momento sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
porque quanto menos se espera a vida já ficou pra traz
Segura teu filho no colo
Sorria e abrace seus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem bala parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir.

Trem-Bala - Ana Vilela

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A Parábola do Cavalo


Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucara, mas pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate. 

Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito. Os empregados, comandados pelo capataz começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. 

Mas à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.

Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda. 

Moral da História:
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, já certo de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo. Não aceite a terra que cai sobre você... Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra, mais você vai subindo... subindo... subindo, aprendendo a sair do buraco. Pense nisso!

Autor desconhecido

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Só de Passagem


A expressão Estou só de passagem, ao se referir à vida física, atesta que a pessoa tem convicção imortalista.

Ela sabe que é breve sua passagem pelo planeta. Mesmo que chegue aos cem anos, se considerar a eternidade, é um lapso temporal breve.

A pessoa, que assim se expressa, manifesta a convicção de quem tem os olhos postos no futuro. Vive no mundo, mas com a inabalável certeza de que sua preocupação deve ser com o Espírito imortal, esse que sobreviverá à morte corporal.

Se isso é louvável, um detalhe, no entanto, não pode ser esquecido. É que a vida corporal é etapa imprescindível ao progresso do Espírito.

É na carne que se experimentam as provas. É nas vicissitudes da vida que o Espírito cresce, utilizando sua inteligência e criatividade, para superar transtornos e desafios.

Isso nos diz que os mundos materiais são importantes. São moradas, estâncias, onde o Espírito se reveste de carne e habita. E progride.

Dessa forma, há que se considerar o que estamos fazendo com o planeta, enquanto nos encontramos somente de passagem.

O que estamos fazendo com nossa morada, lar, escola?

Estamos auxiliando na sua conservação ou somos dos que não nos preocupamos com coisa alguma porque logo estaremos partindo?

Seria importante nos perguntarmos se estamos colaborando com as medidas de sustentabilidade do planeta.

Coisas simples, como diminuir o impacto ambiental, substituindo plástico por outros materiais menos agressivos ao meio ambiente.

É de nos indagarmos se somos dos que, a cada vez que nos servimos de água, nos bebedouros do escritório, da empresa, apanhamos um novo copo plástico.

Já nos preocupamos com o meio ambiente e temos nosso próprio copo de vidro, para uso particular, no local de trabalho? Ou, ao menos, nos servimos de um único copo plástico, durante todo o dia?

Lembramos de utilizar a impressão de documentos, artigos e tudo o mais, somente quando imprescindível, poupando árvores?

Recordamos de utilizar a folha de papel de ambos os lados? De reutilizar papel escrito em uma só face, transformando-o em bloco de anotações ou lembretes?

Preocupamo-nos com a separação do lixo orgânico do lixo reciclável?

São coisas pequenas, mas que têm muita importância. Não podemos nos esquecer que estamos de passagem, mas nossos filhos, netos, quanto tempo mais terão sobre a Terra?

E, além disso, um detalhe importante: pela lei da reencarnação, deveremos retornar em algum momento.

Já pensamos em como desejamos encontrar o planeta, nesse retorno?

O que fazemos reflete no todo. E não nos preocupemos com os que não colaboram.

Poderão aprender com nosso exemplo. Enquanto isso, sejamos como a ave que, levando gotas de água em suas asas, tenta apagar o incêndio na floresta.

Em resumo: façamos nossa parte.

A propósito, já plantamos uma árvore, em nossa vida? Semeamos um jardim?

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cenoura, ovo ou café? Pense nisso!


“Um chef de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma em fogo alto. Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última ele colocou pó de café. CENOURA, OVO OU CAFÉ.

Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogo, pegou os ovos e colocou-os numa tigela, pegou as cenouras e colocou-as num prato, pegou o café e colocou-o numa xícara: As cenouras estavam macias… O ovo endurecera… E o café...

Todos eles haviam enfrentado a mesma adversidade: a água fervendo, mas cada um reagiu de maneira diferente! Então ele observou:

A cenoura quando foi colocada na água era firme e inflexível, mas, depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.

Quando os ovos foram colocados na água, eles eram frágeis, sua casca fina protegia seu interior, que era líquido. Mas, depois de terem sido fervidos na água, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido.

Com o pó de café, contudo, foi diferente: Depois de ter sido levado, junto com a água, ao fogo, ele a transformou!

Qual desses três elementos és tu, quando a adversidade vem ao teu encontro? Tu és cenoura, ovo ou pó de café?

Tu és como o ovo que possuis um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, torna-se endurecido? Tu és como a cenoura que parece forte, mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?

Tu és como o pó de café? O Café muda a água fervente, um elemento que lhe causa dor: quando a água chega ao ponto máximo da sua fervura, ele extrai o máximo do seu sabor e aroma!

Que tu sejas como o pó de café… Que diante de uma dificuldade, sejas capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem te deixares vencer pelas circunstâncias...

Que haja sabedoria nos teus momentos mais difíceis, para que possas espalhar e irradiar o “ Doce aroma do café”! E quando te convidarem para tomar um café, lembra-te desta comparação!

Procura ser CAFÉ, usando a hostilidade para modificar o sabor da vida com um “aroma especial!” Tem um Bom Dia... são os meus desejos.

Autor desconhecido

domingo, 11 de dezembro de 2016

Cuidado com a hora vazia!


Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.

Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.

Cabeça ociosa é perigo à vista.

Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala.

Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.

*

Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer...

O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as ideias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.

Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.

Hora vazia, nunca!

Do cap. 8 do livro Episódios Diários, de Joanna de Ângelis, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Recordação da Existência Corpórea


Lembra-se o Espírito da sua existência corporal?

"Lembra-se, isto é, tendo vivido muitas vezes na Terra, recorda-se do que foi como homem e eu te afirmo que frequentemente ri, penalizado de si mesmo."

Tal qual o homem, que chegou à madureza e que ri das suas loucuras de moço, ou das suas puerilidades na meninice.

A lembrança da existência corporal se apresenta ao Espírito, completa e inopinadamente, após a morte?

"Não; vem-lhe pouco a pouco, qual imagem que surge gradualmente de uma névoa, à medida que nela fixa ele a sua atenção."

O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto deles de um golpe de vista retrospectivo?

"Lembra-se das coisas, de conformidade com as consequências que deles resultaram para o estado em que se encontra como Espírito errante. Bem compreende, portanto, que muitas circunstâncias haverá de sua vida a que não ligará importância alguma e das quais nem sequer procurará recordar-se."

- Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?

"Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e incidentes, assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o faz, porém, desde que não tenha utilidade."

- Entrevê o Espírito o objetivo da vida terrestre com relação à vida futura?

"Certo que o vê e compreende muito melhor do que em vida do seu corpo. Compreende a necessidade da sua purificação para chegar ao infinito e percebe que em cada existência deixa algumas impurezas."

Como é que ao Espírito se lhe desenha na memória a sua vida passada? Será por esforço da própria imaginação, ou como um quadro que se lhe apresenta à vista?

"De uma e outra formas. São-lhe como que presentes todos os atos de que tenha interesse em lembrar-se. Os outros lhe permanecem mais ou menos vagos na mente, ou esquecidos de todo. Quanto mais desmaterializado estiver, tanto menos importância dará às coisas materiais. Essa a razão por que, muitas vezes, evocas um Espírito que acabou de deixar a Terra e verificas que não se lembra dos nomes das pessoas que lhe eram caras, nem de uma porção de coisas que te parecem importantes. É que tudo isso, pouco lhe importando, logo caiu em esquecimento. Ele só se recorda perfeitamente bem dos fatos principais que concorrem para a sua melhoria."

O Espírito se recorda de todas as existências que precederam a que acaba de ter?

"Todo o seu passado se lhe desdobra à vista, quais a um viajor os trechos do caminho que percorreu. Mas, como já dissemos, não se recorda de modo absoluto de todos os seus atos. Lembra-se destes conformemente à influência que tiveram na criação do seu estado atual. Quanto às primeiras existências, as que se podem considerar como a infância do Espírito, essas se perdem no vago e desaparecem na noite do esquecimento."

Como considera o Espírito o corpo de que vem de separar-se?

"Como veste imprestável, que o embaraçava, sentindo-se feliz por estar livre dela."

- Que sensação lhe causa o espetáculo do seu corpo em decomposição?

"Quase sempre se conserva indiferente a isso, como a uma coisa que em nada o interessa."

Ao cabo de algum tempo, reconhecerá o Espírito os ossos ou outros objetos que lhe tenham pertencido?

"Algumas vezes, dependendo do ponto de vista, mais ou menos elevado, donde considere as coisas terrenas."

A veneração que se tenha pelos objetos materiais que pertenceram ao Espírito lhe dá prazer e atrai a sua atenção para esses objetos?

"É sempre grato ao Espírito que se lembrem dele e os objetos que lhe pertenceram trazem-no à memória dos que ele no mundo deixou. Mas, o que o atrai é o pensamento destas pessoas e não aqueles objetos."

E a lembrança dos sofrimentos por que passaram na última existência corporal, os Espíritos a conservam?

"Frequentemente assim acontece e essa lembrança lhes faz compreender melhor o valor da felicidade de que podem gozar como Espíritos."

O homem, que neste mundo foi feliz, deplora a felicidade que perdeu, deixando a Terra?

"Só os Espíritos inferiores podem sentir saudades de gozos condizentes com uma natureza impura qual a deles, gozos que lhes acarretam a expiação pelo sofrimento. Para os Espíritos elevados, a felicidade eterna é mil vezes preferível aos prazeres efêmeros da Terra."

Exatamente como sucede ao homem que, na idade da madureza, nenhuma importância liga ao que tanto o deliciava na infância.

Aquele que deu começo a trabalhos de vulto com um fim útil e que os vê interrompidos pela morte, lamenta, no outro mundo, tê-los deixado por acabar?

"Não, porque vê que outros estão destinados a concluí-los. Trata, ao contrário, de influenciar outros Espíritos humanos, para que os ultimem. Seu objetivo, na Terra, era o bem da humanidade; o mesmo objetivo continua a ter no mundo dos Espíritos."

E o que deixou trabalhos de arte ou de literatura, conserva pelas suas obras o amor que lhes tinha quando vivo?

"De acordo com a sua elevação, aprecia-as de outro ponto de vista e não é raro condene o que maior admiração lhe causava."

No além, o Espírito se interessa pelos trabalhos que se executam na Terra, pelo progresso das artes e das ciências?

"Conforme à sua elevação ou à missão que possa ter que desempenhar. Muitas vezes, o que vos parece magnífico bem pouco é para certos Espíritos, que, então, o admiram, como o sábio admira a obra de um estudante. Atentam apenas no que prove a elevação dos encarnados e seus progressos."

Após a morte, conservam os Espíritos o amor da pátria?

"O princípio é sempre o mesmo. Para os Espíritos elevados, a pátria é o Universo. Na Terra, a pátria, para eles, está onde se ache o maior número das pessoas que lhes são simpáticas."

As condições dos Espíritos e as maneiras por que veem as coisas variam ao infinito, de conformidade com os graus de desenvolvimento moral e intelectual em que se achem. Geralmente, os Espíritos de ordem elevada só por breve tempo se aproximam da Terra. Tudo o que aí se faz é tão mesquinho em comparação com as grandezas do infinito, tão pueris são, aos olhos deles, as coisas a que os homens mais importância ligam, que quase nenhum atrativo lhes oferece o nosso mundo, a menos que para aí os ocupa o propósito de concorrerem para o progresso da humanidade. Os Espírito de ordem intermédia são os que mais frequentemente baixam a este planeta, se bem considerem as coisas de um ponto de vista mais alto do que quanto encarnados. Os Espíritos vulgares, esses são os que aí mais se comprazem e constituem a massa da população invisível do globo terráqueo. Conservam quase que as mesmas ideias, os mesmos gostos e as mesmas inclinações que tinham quando revestidos do invólucro corpóreo. Metem-se em nossas reuniões, negócios, divertimentos, nos quais tomam parte mais ou menos ativa, segundo seus caracteres. Não podendo satisfazer as suas paixões, gozam na companhia dos que a elas se entregam e os excitam a cultivá-las. Entre eles, no entanto, muitos há, sérios, que veem e observam para se instruírem e aperfeiçoarem.

As ideias dos Espíritos se modificam quando na erraticidade?

"Muito; sofrem grandes modificações, à proporção que o Espírito se desmaterializa. Pode este, algumas vezes, permanecer longo tempo imbuído das ideias que tinha na Terra; mas, pouco a pouco, a influência da matéria diminui e ele vê as coisas com maior clareza. É então que procura os meios de se tornar melhor."

Já tendo o Espírito vivido a vida espírita antes da sua encarnação, como se explica o seu espanto ao reingressar no mundo dos Espíritos?

"Isso só se dá no primeiro momento e é efeito da perturbação que se segue ao despertar do Espírito. Mais tarde, ele se vai inteirando da sua condição, à medida que lhe volta a lembrança do passado e que a impressão da vida terrena se lhe apaga."


Autor
Allan Kardec

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Alguém para Amar


O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.

O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.

Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.

Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.

Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.

Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.

Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.

Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.

Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.

Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.

Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.

Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.

Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.

* * *

O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lO. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.

Almas que não esperem nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.

Almas cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.

Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: É melhor amar do que ser amado.

Redação do Momento Espírita

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Deficiências - Mario Quintana



"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre. "

Mario Quintana

domingo, 4 de dezembro de 2016

Antiga Benção Celta


Que o caminho venha ao teu encontro.

Que o vento sempre sopre às tuas costas
e a chuva caia suave sobre teus campos.

E até que voltemos a nos encontrar,
que Deus te sustente suavemente na palma de sua mão.

Que vivas todo o tempo que quiseres
e que sempre possas viver plenamente.

Lembra sempre de esquecer as coisas que te entristeceram,
porém nunca esqueças de lembrar aquelas que te alegraram.

Lembra sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos,
porém nunca esqueças de lembrar aqueles que permaneceram fiéis

Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram,
porém nunca esqueças de lembrar as bênçãos de cada dia.

Que o dia mais triste de teu futuro
não seja pior que o dia mais feliz de teu passado.

Que o teto nunca caia sobre ti
e que os amigos reunidos debaixo dele nunca partam.

Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio,
uma lua cheia em uma noite escura,
e que o caminho sempre se abra à tua porta

Que vivas cem anos, com um ano extra para arrepender-te.

Que o Senhor te guarde em sua mão, e não aperte muito seus dedos.

Que teus vizinhos te respeitem, os problemas te abandonem,
os anjos te protejam, e o céu te acolha.
E que a sorte das colinas Celtas te abrace.

Que as bênçãos de São Patrício te contemplem.

Que teus bolsos estejam pesados e teu coração leve.

Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e
cada noite tenhas muros contra o vento,
um teto para a chuva, bebidas junto ao fogo,
risadas que consolem aqueles a quem amas,
e que teu coração se preencha com tudo o que desejas.

Que Deus esteja contigo e te abençoe,
que vejas os filhos de teus filhos,
que o infortúnio te seja breve e te deixe rico de bênçãos.

Que não conheças nada além da felicidade, deste dia em diante.

Que Deus te conceda muitos anos de vida;
com certeza Ele sabe que a terra não tem anjos suficientes…
...e assim seja a cada ano, para sempre!
Autor: Silvio Matos

sábado, 3 de dezembro de 2016

Recomeçar - Mensagem Espírita


Não importa onde você parou... em que momento da vida você se cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em você novamente.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechou a porta até para os anjos...
Está se sentindo sozinho? Talvez você tenha afastado as pessoas no seu "período de isolamento"..
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora...
Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para se aproximar.
Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?
Observe quantos desafios a vida está a lhe oferecer!
Quanta coisa nova está esperando para ser descoberta!
Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis.
O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga.
Se você está se sentindo assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar...
E hoje é um bom dia para enfrentar novos desafios.
Defina aonde você quer chegar e dê o primeiro passo.
Comece por fazer uma faxina mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo.
Atire para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar.
Desfaça-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valorize-se. Você é o que fizer de você.
Em seguida, faça uma faxina no seu quarto. Jogue fora todo aquele lixo que você acumula há tempos, só como recordação do passado.
Papéis velhos dos quais você nunca precisou. Disco e fitas que você não irá mais ouvir, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e tudo aquilo que só traz recordações tristes.
Abra seu guarda-roupa e retire tudo o que não usa mais. Doe para alguém que precisa. Doe os calçados que apertam seus pés ou que não servem porque seu número não é mais o mesmo.
Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos...
Depois que tomar essas providências, leia um bom livro, assista um bom filme, para alimentar sua mente com idéias positivas e otimistas.
Aproxime-se dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que ajudarão você a sustentar o bom ânimo e a coragem.
Evite, enquanto se restabelece, a presença de pessoas pessimistas e desanimadas. Só as busque quando estiver forte o bastante puder ajudá-las.
Busque um lugar calmo e eleve a Deus uma prece.
Mas comece agradecendo pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho. Eles nos fazem mais forte quando os superamos.

Lembre-se: o dia de hoje é uma página em branco que o Criador lhe oferece para que você escreva um novo capítulo da sua história.
Recomeçar é só uma questão de querer. Se você quer, Deus quer. É por isso que Ele acena sempre com essa nova chance chamada presente.
Pense nisso e não perca nem mais um minuto!

Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Você é Especial


Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: “eu errei”.
É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para confessar: “eu preciso de você”.
Ser feliz é ter a capacidade de dizer “eu te amo”.
Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você…
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
Porque você, você é especial!
Pessoas especiais sabem dividir seu tempo com os outros.
São honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas, e sabem que o amor é parte de tudo.
Pessoas especiais têm coragem de se doar aos outros, sem nenhum interesse oculto.
Não têm medo de ser vulneráveis, acreditam que são únicas e gostam de ser quem são.
Pessoas especiais se importam com a felicidade dos outros e os ajudam a conquistá-la.
Pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela e mais feliz.

Autor: Momento Espírita

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Que eu leve o amor...


Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.