quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Momento Espírita-A lição do perdão


O que faríamos se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivéssemos nas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que nos provocou muitos problemas?

Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu nosso bom nome perante os amigos. Alguém que se apossou da empresa, fruto do nosso labor de tantos anos.

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da nossa família.

Será que lembraríamos da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que viriam à nossa mente as palavras do Mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?

Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos o mais depressa possível com nosso adversário?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.

Em razão disso, foi elevado a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos. Foram juntos ao mercado e o administrador foi encarregado de observar e escolher.

Deveriam ser, naturalmente, homens fortes, para que pudessem desempenhar bem as rudes tarefas nas fazendas.

O administrador foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos que deveria ser adquirido.

O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não concordou. Ouvindo o diálogo, o negociante de escravos disse que se fossem comprados vinte homens, ele daria o velho de graça.

Realizada a negociação, foram todos levados para uma das propriedades.

O administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.

Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado daquelas atenções dispensadas a um escravo, o senhor perguntou por que ele procedia daquele forma.

Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?

A resposta foi negativa.

É seu irmão mais velho?

Também não, respondeu.

É seu tio ou outro parente?

Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.

Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?

Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.

Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar aos nossos inimigos. Esta é a oportunidade de exercitar meu aprendizado.

*   *   *

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

Quando entendermos que perdoar é conquistar enobrecimento, nos faremos fortes pelas concessões de amor e compreensão que sejamos capazes de distribuir.

Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria
 desconhecida e no cap. 18 do livro Trigo de Deus,
 pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.7.2017.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Amor Verdadeiro


Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um infarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou.

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

"Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo."

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

"Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.

Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.

Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida.

Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..."

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo:

"Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa. Este foi um bom dia."

E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

*   *   *

O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.

O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem ama, verdadeiramente, prefere sofrer a causar sofrimento. Prefere renunciar à própria felicidade para promover a felicidade de quem ama.

Alguns dirão que quem age assim não tem amor próprio, mas amor próprio, não quer dizer individualismo.

O que geralmente acontece com o individualista, em caso de separação pela morte, é debruçar-se sobre o caixão e perguntar: O que será de mim?

Já aquele que ama e se preocupa com o ser amado, perguntará: O que será dele? Ou, ou que será dela?

Isso demonstra que seu amor é grande o suficiente para pensar mais no outro do que em si mesmo.

E você, está aproveitando o seu casamento para construir um verdadeiro amor?

Redação do Momento Espírita, baseado em história de autoria desconhecida.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
Em 09.07.2009.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nunca é Tarde


Nunca é tarde para pensar na vida,
procurar uma saída, erguer as mãos caídas, recomeçar...

Nunca é tarde para levantar os olhos,
andar de cabeça erguida, contemplar um novo horizonte, sonhar...

Nunca é tarde para estender a mão amiga
para tirar alguém da briga que luta contra a solidão,
nunca é tarde para ouvir a voz da razão seguir
a ordem do coração e viver com gratidão...

Nunca é tarde para saciar a fome ao dividir o pão,
ser luz para alguém sair da escuridão, caminhar de mãos dadas
sentindo a emoção de haver feito o bem para um irmão...

Nunca é tarde para rever os amigos, ajudar os aflitos,
resolver os conflitos no diálogo e não aos gritos,
ser vencedor e não vencido pois tudo é belo mais que bonito...

Nunca é tarde para mudar os planos, recuperar o ânimo,
caminhar juntos, rever os enganos,
enfrentar as barreiras dos anos e no final ainda dizer te amo...

Nunca é tarde para dizer sim para vida,
para dizer perdão querida, dizer não ao ego
enxugar uma lágrima para curar um ferida...

Nunca é tarde para mudar de gesto,
de atitude e de pensamento para ser feliz,
deixar o protesto, sentir a liberdade numa prece...

Nunca é tarde para dar um basta na amargura,
refazer a postura, deixar a vida dura,
encontrar a esperança que ficou perdida, viver a paz que é sem medida...

Nunca é tarde para abraçar um filho,
sentir o seu amor, orientar seus caminhos
para jamais andar sozinho e deixar de ser menino em sua vida escolhida...

Nunca é tarde para dizer que não sei, reconhecer que errei
e que tanto tempo passei a me enganar, e por causa da alma ferida
nunca encontrei a saída que me impedia de caminhar...

Nunca é tarde para sorrir, agradecer a Deus pela vida,
viver a realidade de um novo dia, aprender o que não sabia,
fazer o que não fazia e ensinar o que vivia...

Nunca é tarde para fazer o bem,
ser amigo de alguém, ajudar a quem não tem,
dizer sempre o que convém,
respeitar não ir além, viver sempre amando alguém...

Nunca é tarde para ver Deus na natureza,
ser ativo na igreja, dizer amém, assim seja,
dar um basta na tristeza, estar em paz com todos,
ser feliz e que Deus nos proteja...

Nunca é tarde para sair da rotina,
aprender com disciplina, não desistir,
dar a volta por cima depender sempre de Deus,
crer no que Ele nos ensina, ser feliz é nossa sina...

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mensagem Reflexão: O Erro - A Luz do Espiritismo.


Quem é que nunca fez nada de errado?
Naturalmente, todos nós, algumas vezes na vida, cometemos erros, seja intencionalmente ou não.
O erro faz parte do aprendizado.
Por trás de todo erro está a ignorância, o orgulho, ou o egoísmo.
O ignorante erra por desconhecer, o orgulhoso por se julgar mais importante do que as demais pessoas e o egoísta por pensar somente em si.
O que caracteriza o erro não são os padrões sociais ou as diretrizes éticas estabelecidas, mas sim suas consequências sobre o indivíduo e a sociedade.
O que torna algum gesto desacertado são os seus efeitos malignos.
Erramos quando nossos atos ferem alguém. Quando invadimos o direito à felicidade do próximo. Quando destruímos, ao invés de construir.
Numa palavra, erramos sempre que geramos sofrimento para os outros ou para nós mesmos.
Por estar vinculado ao sofrimento, vemos que o erro não é um bom negócio.
Entretanto, se formos sábios, saberemos tirar frutos dele.
De uma forma muito especial, Deus sempre cuida para que, dos nossos equívocos, tiremos algo de bom.
Isto acontece por meio da Lei de Causa e Efeito, que faz com que todo o bem, como todo o mal realizado retorne ao seu realizador.
No campo dos sofrimentos isto se chama expiação.
Mas para tornar o processo menos penoso, podemos recorrer ao arrependimento e à reparação.
Arrepender-se é, portanto, o primeiro passo na correção de um desatino.
Existem pessoas que só se arrependem dos seus erros quando estão colhendo as consequências.
Quanto mais demoramos a nos arrepender, mais sofremos.
O arrependimento deve provocar um desejo de reparação, que consiste em fazer o bem a quem se havia feito mal.
Mas nem todas as faltas implicam em prejuízos diretos e efetivos.
Quer dizer, nem sempre teremos de expiar, ou sofrer.
Nesses casos, a reparação se opera fazendo-se o que deveria e foi negligenciado. Cumprindo deveres desprezados, missões não preenchidas.
Quem tem sido orgulhoso, buscará tornar-se humilde. O rude procurará ser amável. O ocioso passará a ser útil e o egoísta, caridoso.
Costuma-se dizer que errar é humano.
Nós poderíamos inverter o raciocínio dizendo que corrigir erros é que é humano, pois o homem não pode desprezar a sua fantástica capacidade de racionalização ao persistir em atitudes que somente o infelicitam.
Reconhece-se, então, o homem de bem pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes superiores.
                                               *   *   *
Os efeitos dos nossos atos se estendem, muitas vezes, para além da existência atual.
Isso explica os sofrimentos atuais, cujas causas não se encontram no presente.
Várias vezes estamos recebendo hoje os efeitos de nossos atos de vidas passadas.
Nenhum Espírito atinge a perfeição, sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo.
Por isso, hoje é o dia de fazer o melhor!
 Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 11.01.2010.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O Batismo na Visão Espírita


Batismo - do grego bapto e baptismos significa ablusão, imersão, banho. É o nome que designa os ritos de iniciação em diferentes religiões e crenças. O ritual do batismo era uma prática muito difundida na Palestina. Provinha dos antigos mistérios da Grécia, do Egito, dos Essênios etc. João Batista nada mais fazia do que usar esta prática para ajudar as pessoas a se modificarem. Usava a água em adultos, certo de que estes teriam compreensão para o arrependimento. Esse ato folclórico, simples e puro, foi transformado no culto cristão num processo mágico de purificação da alma, destinado a lavar a mancha do pecado original de Adão e Eva impregnada nas almas das crianças recém-nascidas.

Na época só se batizavam adultos, porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente. A Igreja Romana, com a falsa justificativa de "não ir para o céu", adotou a prática de batizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela. Essa lamentável deturpação do batismo de João é uma grande injustiça. E mais: Imaginemos Chico Xavier, Gandhi, Buda etc., chegando no mundo espiritual e alguém os recebendo e dizendo: - Vocês fizeram muita caridade e seguiram a vontade de Deus, mas não poderão entrar no céu porque não foram batizados. Onde estaria a justiça de Deus? Segundo Jesus: "A cada um segundo suas obras" ou cada um prestará contas de si para Deus, ou seja, cada um é responsável pelos seus atos, cada um receberá por aquilo que fez... seja batizado ou não!

O batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia. Ainda, o batismo do Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidos pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção dos tipos de mediunidade que lhe são outorgados. Os discípulos receberam o batismo do Espírito Santo no dia de Pentecostes, no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo os Atos dos Apóstolos, pela primeira vez, se registrou esse grandioso fato histórico do Cristianismo, em que houve derrame do Espírito na forma de línguas de fogo sobre os Apóstolos.

CONSIDERAÇÕES DO ESPÍRITO EMMANUEL

Pergunta 298 do livro O Consolador - Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do batismo em seus característicos cerimoniais, como deverá proceder o espiritista em face desse assunto? "Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que ao batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificante da família. Longe de quaisquer cerimônias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação".

CONSIDERAÇÕES DE LÉON DENNIS

LÉON DENNIS, no livro Cristianismo e Espiritismo, atesta que "Os primeiros apóstolos limitavam-se a ensinar a paternidade de Deus e a fraternidade humama. Demonstravam a necessidade da penitência, isto é, da reparação das nossas faltas. Essa purificação era simbolizada no bastismo, prática adotada pelos essênios, dos quais os apóstolos assimilavam ainda a crença na imortalidade e na ressurreição, isto é, na volta da alma à vida espiritual, à vida do espaço. Daí a moral e o ensino que atraíam numerosos prosélitos em torno dos discípulos do Cristo, porque nada continham que não se pudesse aliar a certas doutrinas pregadas no Templo e nas sinagogas.
Com Paulo e depois dele, novas correntes se formam e surgem doutrinas confusas no seio das comunidades cristãs. Sucessivamente, a predestinação e a graça, a diversidade do Cristo, a queda e a redenção, a crença em Satanás e no inferno, serão lançados nos espíritos e virão alterar a pureza e a simplicidade ao ensinamento do filho de Maria".
Autor desconhecido

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

É mais fácil criar crianças fortes do que consertar adultos destroçados


As emoções desempenham um papel determinante na hora de transformar uma criança em um adulto feliz e de sucesso. Contudo, se o desenvolvimento emocional de uma criança se desvia, sofrerá como consequência uma grande variedade de problemas pessoais e sociais ao longo da sua vida… Neste caso estaremos criando crianças vulneráveis em vez de crianças fortes.

Mas a verdade é que ser responsável pela educação emocional das crianças não é uma tarefa fácil. Ou seja, fazer uma criança entender que os sentimentos têm tantos tons quanto as cores, mesmo que não os vejam, pode parecer algo complicado.

A consciência emocional como base da força infantil

A consciência emocional é o melhor veículo para a mudança em nossas vidas. Precisamos ser conscientes daquilo que nos provoca sentimentos frustrantes e negativos, ou positivos e prazerosos, para encontrarmos as formas de fomentá-los, compreendê-los e controlá-los.

Se conseguirmos isso, conseguiremos que as crianças (e os futuros adultos) sejam capazes de ter sentimentos sobre os seus próprios sentimentos, isto é, serão crianças fortes. Apesar de parecer redundante, esta habilidade é importante para ser um comunicador emocional habilidoso e, portanto, fortalecer o seu próprio eu interior e social.

Ensinar as crianças a observar, comunicar e aprender sobre as suas emoções ajudará no seu desenvolvimento e no seu sucesso vital. De fato, em primeira instância, evitaremos que sejam vulneráveis aos conflitos dos outros.

A importância da comunicação emocional

Um bom exemplo do que pode significar a aquisição destas habilidades para criar crianças fortes está no livro “Inteligência emocional para as crianças” de Shapiro Lawrence:

“Martin é uma criança de seis anos cujos pais estavam passando por um processo de divórcio muito nocivo. O pai de Martin insistia para que ele pegasse um voo para visitá-lo em Boston todos os fins de semana, enquanto a sua mãe tinha a custódia durante a semana em Richmond, Virginia. Martin mal falava durante toda a viagem de ida de duas horas e meia, e insistia em ir para a cama assim que chegava a qualquer uma das suas duas casas. Depois de dois meses deste sistema, Martin começou a se queixar de dores no estômago, e sua professora apontou que na escola ele quase não falava com ninguém.

Durante a audiência de custódia, o advogado de Martin lhe perguntou:

– Como você se sente visitando seu pai todos os fins de semana?

– Não sei – respondeu Martin.

– Bom, você fica contente de ver o seu pai quando chega a Boston? – perguntou seu advogado, controlando as suas próprias emoções e procurando não induzir Martin a uma ou outra resposta.

– Não sei – voltou a responder Martin, com um tom monótono que mal se ouvia.

– O que você me diz da sua mãe? Você se sente bem vivendo com ela durante a semana? – perguntou o advogado, percebendo que obteria uma única resposta de Martin durante o procedimento.

– Não sei – disse Martin, mais uma vez, e nada no seu comportamento sugeria que soubesse.”

Se privarmos as nossas crianças de um desenvolvimento emocional adequado, obteremos como consequência a incapacidade de compreender e evoluir de acordo com seus sentimentos e emoções.

Assim como vimos claramente neste exemplo, isso provoca um sofrimento muito elevado que não se deve permitir às nossas crianças. Acontece que a capacidade de uma criança para traduzir suas emoções em palavras é indispensável para a satisfação das necessidades básicas. Se ensinamos as crianças a se expressarem emocionalmente, pouco a pouco irão se transformando em crianças fortes.

Isto funciona assim porque as palavras que descrevem as emoções estão diretamente conectadas com os sentimentos e a expressão fisiológica e emocional destes (por exemplo, uma criança precisa saber que a angústia se associa a uma leve alteração do pulso, um aumento da pressão sanguínea e grande tensão no corpo).

É preciso cultivar a linguagem emocional

Se as crianças crescem em um entorno que reprime os sentimentos e evita a comunicação emocional, é provável que cresçam como pessoas emocionalmente mudas.

Assim, ainda que possamos aprender a linguagem das emoções durante a vida toda, as pessoas que a falam desde a juventude a expressam com mais clareza. Portanto, mostram-se mais competentes emocional e socialmente falando, o que lhes abre portas para o sucesso vital e a realização dos seus sonhos.

Portanto, fica totalmente justificada a “obrigação” moral que todos temos de cultivar este aspecto vital nas nossas crianças, pois só criando crianças fortes evitaremos ter que reparar tantos adultos quebrados pela solidão, pela desconfiança e pelo desamor por si mesmos e pela sociedade.

Fonte: A mente é maravilhosa

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Algum dia você já se sentiu paralisado, sem poder se mexer, quando estava dormindo?


Acordei no meio da noite e senti uma presença no meu quarto. Ela se aproximou e pressionou meu peito. Eu estava imóvel sem conseguir me mexer. O que aconteceu afinal?

Esse tipo de relato não é tão raro como se pensa. Muitas pessoas têm a impressão de acordar no meio da noite e não conseguirem se mexer, estarem presas e sem qualquer movimento corporal. A esse fenômeno se dá o nome de “Catalepsia Projetiva” no Espiritualismo. Trata-se de um fenômeno que tem uma explicação científica e também uma explicação espiritualista. Eu acredito mais na explicação espiritualista do fenômeno, pois ela descreve com mais clareza todas as facetas desse acontecimento insólito.

Em primeiro lugar, não estamos totalmente acordados nesse momento. A impressão que uma pessoa tem quando se vê deitada na cama sem se mover é de que acordou e não consegue se mexer, pois ela pode enxergar tudo o que ocorre a sua volta, no quarto e até a si mesma. No entanto, ela está ainda em estado de sono, ou ao menos em estado de semi-despertar, e é possível que até os seus olhos estejam fechados no momento em que há o retorno de sua consciência. Isso ocorre porque em realidade a pessoa não está com seu corpo imóvel, ela simplesmente não consegue mover o corpo físico porque não acordou e está em estado de semi-projeção astral.

Mas o que significa semi-projeção astral? Os estudos espiritualistas nos revelam que nosso corpo espiritual sai do corpo físico todas as noites quando adormecemos. A grande maioria não se recorda de suas viagens pelos espaços astrais, mas de fato o corpo espiritual se libera do corpo material e flutua por vários locais, seja no nível da crosta terrestre, vendo pessoas e coisas, seja nos planos espirituais mais elevados, como o plano astral ou mental.

Durante a semi-projeção, diz-se que o corpo espiritual ou corpo astral não saiu adequadamente do corpo físico, ou não fez seu retorno ao corpo, para reacoplamento, de forma adequada. Isso significa que, no ato do retorno ao corpo físico, o corpo espiritual pode não conseguir “encaixar” adequadamente no corpo físico, e essa dificuldade de ajuste pode fazer com que a pessoa não adquira o controle de seus movimentos corporais. A pessoa pode ver seu aposento em nível astral, ver a si mesma, ver entidades espirituais, mas está com os olhos físicos fechados. Nesse momento, a pessoa em semi-projeção não está no controle de sua visão material, com os olhos físicos, mas sim com sua visão astral, que independe do olho humano. Por isso, no momento do retorno e da dificuldade do “acoplamento” ao corpo físico, a visão psíquica ainda está aberta, e nesse sentido, é possível visualizar nosso aposento tal como ele é em seu nível astral. Por esse motivo, uma ou mais entidades espirituais podem ser vistas, assim como outras energias do ambiente.

Todo esse processo é bastante propício à intervenção dos chamados “vampiros astrais”. Os vampiros astrais são entidades desencarnadas que vivem no nível da crosta terrestre sugando a energia de seres vivos para que consigam manter a integridade do seu corpo astral. Diz a literatura espiritualista que, após a morte, o corpo etérico e astral se dissolvem algum tempo após o desencarne, o corpo etérico antes e o corpo astral depois. Um espírito muito apegado a matéria pode desejar se manter no nível da Terra por mais tempo e o faz por vários motivos: 1) para continuar influenciando nos assuntos humanos; 2) para continuar ligado a encarnados que lhe sejam caros, como familiares e amigos; 3) para continuar usufruindo dos prazeres materiais em possessão aos encarnados, dentre outros motivos. Mas para que ele consiga se manter por um tempo maior, ou até indefinidamente, ele precisa sugar a energia dos seres vivos, animais e pessoas, e a melhor energia para ele é a humana.

De acordo com o relato, o espírito aproximou-se da pessoa e pressionou seu peito. Os vampiros astrais realizam esse procedimento para, com isso, extrair as energias das pessoas. Eles se aproveitam de uma situação de semi-projeção para ter contato com o corpo espiritual da vítima em ligação com o corpo físico, e assim obter mais sucesso no ato de sorver a energia dos encarnados. Existem muitos vampiros astrais atuando hoje em dia no planeta, e muitos deles ficam esperando o momento ideal para investir contra suas vítimas. Muitos vampiros astrais pressionam o peito das pessoas, e durante a semi-projeção, elas sentem como se o seu peito físico estivesse sendo tocado, mas na verdade essa sensação não é física, mas sim etérica. A sensação etérica é bem semelhante a sensação física, mas ela existe além do nível material, dentro de um nível vibratório.

A melhor forma de evitar a presença de vampiros astrais é manter uma vida elevada, de princípios morais, virtudes e atitudes solidárias e caridosas. Não guardar mágoa, não sentir raiva, perdoar e viver sob a égide do amor universal em Deus. Uma oração antes de dormir, elevando nossa mente a Deus também pode ajudar a nos manter numa vibração que os vampiros astrais não conseguem alcançar.

Autor: Hugo Lapa

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Amanhã é Tarde... Ama como se Fosses Morrer Hoje


Demonstre seu amor hoje, como se você estivesse numa despedida.

Fale com as pessoas de tal modo que elas guardem de você as palavras mais ternas.

Não perca a oportunidade de mostrar seu afeto a cada pessoa que cruzar o seu caminho hoje.

Não adie o amor, não adie o sorriso, o olhar de candura, a boa palavra, o abraço caloroso, o beijo de ternura, porque ninguém sabe se amanhã reencontraremos essas pessoas.

Um dia sem amor é um dia perdido! E um dia que não volta mais!

Somos espíritos imortais, mas a experiência na Terra tem prazo de validade. E ninguém sabe quando esse prazo expira.

Sêneca

terça-feira, 14 de novembro de 2017

AS VIDAS DE EMMANUEL


Emmanuel, exatamente assim, com dois "m" se encontra grafado o nome do espírito, no original francês "L'évangile selon le spiritisme", em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada "O egoísmo".

O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.

Descreve Chico: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz”.

Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "Gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.

De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário: Há dois mil anos.

Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha.

Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, sofre durante anos, a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama.

Para ela, nos anos da mocidade, compusera os mais belos versos: "Alma gêmea da minhalma / Flor de luz da minha vida / Sublime estrela caída / Das belezas da amplidão..." e, mais adiante: "És meu tesouro infinito / Juro-te eterna aliança / Porque eu sou tua esperança / Como és todo o meu amor!".

Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda.

Não é por outro motivo que escreve, ao início da citada obra mediúnica: "Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírita, há dois mil anos".

Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.

Cinquenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo. Nascido em Éfeso, de origem judia, foi escravizado por ilustres romanos que o conduziram ao antigo país de seus ascendentes. Nos seus 45 anos presumíveis, Nestório mostra no porte israelita, um orgulho silencioso e inconformado.

Apartado do filho, que também fora escravizado, tornaria a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde ele, Nestório, tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.

Junto com o filho, Ciro, e mais uma vintena de cristãos, num fim de tarde, foi conduzido ao centro da arena do famoso circo romano, situado entre as colinas do Célio e do Aventino, na capital do Império.

Atado a um poste por grossas cordas presas por elos de bronze, esquelético, munido somente de uma tanga que lhe cobria a cintura, até os rins, teve o corpo varado por flechas envenenadas. Com os demais, ante o martírio, canta, dirigindo os olhos para o Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor, Lívia.

Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade. Afervorado a Jesus, sente confranger-lhe a alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão.

O pensamento do Cristo, ele sente, paira acima da Terra e, por mais lute a aristocracia romana, Varro não ignora que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.

Vítima de uma conspiração para matá-lo, durante uma viagem marítima, toma a identidade de um velho pregador de Lyon, de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida à morte lenta, no cárcere.

Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.

Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.

Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de outubro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manoel I, o Venturoso.
Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos.

Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde frequenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.

Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso.

O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra "Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga" descrevendo: "Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores.

Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu".

No dia seguinte, já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 1570, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos ininterruptos de serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.

E as últimas palavras de Manoel da Nóbrega são: "Eu vos dou graças, meu Deus, Fortaleza minha, Refúgio meu, que marcastes de antemão este dia para a minha morte, e me destes a perseverança na minha religião até esta hora".

E morreu sem saber que havia sido nomeado, pela segunda vez, Provincial da Companhia de Jesus no Brasil: a terra de sua vida, paixão e morte.

A título de curiosidade, encontramos registros que o deputado Freitas Nobre, já desencarnado na atualidade, declarou, em programa televisivo da TV Tupi de São Paulo, na noite de 27 para 28 de julho de 1971, que ao escrever um livro sobre Anchieta, teve a oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manuel da Nóbrega, como E. Manuel.

Assim, o E inicial do nome do mentor de Francisco Cândido Xavier se deveria à abreviatura de Ermano, o que, segundo ele, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" somente e pronunciado com acentuação oxítona.

Pesquisa de: João Batista Cabral.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Divaldo Franco - As Encarnações e a Próxima Reencarnação de JOANNA DE ÂNGELIS


Joanna de Ângelis é a mentora espiritual de Divaldo Franco, e já teve várias reencarnações entre elas:

Joanna de Cusa que conheceu Jesus e morreu na fogueira com seu filho e não negou ao seu Mestre.

Viveu no século XIII como Clara de Assis e conviveu com Francisco de Assis.

Joanna Inês de La Cruz, morreu no México em 1651 e escrevia poemas e canções, cuidava de enfermos e morreu contagiada pela doença e reencarnou em Salvador - Bahia em 1761, no convento da Lapa, como Joana Angélica de Jesus e morreu defendendo as freiras do convento de serem violentadas na revolução.

JOANNA DE ÂNGELIS VAI REENCARNAR?

Divaldo Franco: – Normalmente, quando um Espírito desse quilate acompanha um médium durante uma longa tragetória, inverte-se os papéis. Ele volta a Terra e o médium passa agora a ser um dos seus colaboradores. Como aconteceu com Chico Xavier. Emmanuel reencarnou-se no ano 2000, e posteriormente Chico veio a desencarnar em 2002, o que naturalmente vai agora se inverter os papéis.

ENTÃO VAI ACONTECER O MESMO COM O SENHOR E ELA?

Divaldo Franco: - Vai acontecer o mesmo.

E O SENHOR TEM UMA PREVISÃO DE DATA?

Divaldo Franco: - Não. Eu penso que por volta de 2015 ela estará reencarnando. Neste meio tempo eu espero estar encarnado. (risos)

ENTÃO O SENHOR VAI DESENCARNAR NESTE PERÍODO?

Divaldo Franco: - Não necessariamente. Pode o médium ficar encaminhado por um grupo de espíritos amigos e chegando o momento da maturidade mediúnica, é que aqueles papéis se invertem.

ESTE MOMENTO É TRANQUILO PARA O SENHOR?

Divaldo Franco: - Muito. A convicção da imortalidade é tão grande que é como pegar um avião e transferir-se para outro país.

EMMANUEL JÁ ESTÁ ENCARNADO E JOANNA REENCARNARÁ. ELES TERIAM UMA MISSÃO JUNTOS?

Divaldo Franco: - Não. Emmanuel tem a missão da Evangelização cristã do Brasil e Joanna tem a missão da evangelização psicológica.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Exame de Consciência - Momento Espírita


Quando chega o final do dia, depois das lutas, dos trabalhos exaustivos, você procura o seu lar.

Não importa como ele seja, uma casa pequena, um apartamento modesto, uma enorme mansão. É seu lar. O lugar onde você se sente verdadeiramente à vontade, em casa.

Você convive com os seus familiares, escuta as novidades da esposa e dos filhos. Brinca com os pequenos, dá uma olhada nas tarefas escolares dos maiores, dá um beijo de boa noite no caçula.

Você assiste ao jornal da noite, dialoga com a esposa e estabelece planos para as atividades do dia seguinte.

Finalmente, você se prepara para dormir. Banho tomado, relaxado, você busca o seu leito, ajeita as cobertas, o travesseiro e se deita.

Espere um pouco. Não está faltando alguma coisa? Você teve um dia de muitas horas cheias de trabalho, entrevistas, decisões.

Você alimentou o seu corpo, abraçou os seus amores, compartilhou decisões importantes com sua esposa. O dia está por findar. Que tal fazer um exame de consciência para avaliar como foi o seu dia?

Faça para você mesmo as seguintes perguntas: Será que  cumpri, neste dia, com todos os meus deveres?

Pense: deveres profissionais, sociais, familiares.

Durante o dia não terei dado motivo para alguém se queixar de mim? Fui bom colega de trabalho, profissional correto, cidadão honrado, pai compreensivo, esposo amável?

Terei feito alguma coisa que se fosse feita por outra pessoa eu censuraria? Pratiquei alguma ação, que tenho vergonha de confessar a quem quer que seja?

Finalmente, se Deus me chamasse agora, estaria preparado para adentrar o mundo espiritual?

As perguntas acima fazem parte da resposta de uma questão de O livro dos Espíritos, ditada pelo Espírito Santo Agostinho. Diz ele que era seu hábito fazer um exame de consciência, ao fim de cada dia, passando em revista o que havia feito.

As respostas serão motivo de repouso para a consciência de quem as formula ou indicarão um mal que deve ser curado.

Realizar tal tarefa todas as noites é como fazer um balanço da sua jornada moral, exatamente como o negociante, a cada dia, faz o balanço das suas perdas e lucros e traça diretrizes de ação para que o próximo balanço se apresente melhor.

Aquele que puder dizer que a sua jornada foi boa, pode dormir em paz e esperar sem temor o despertar na outra vida, a qualquer momento.

*   *   *

Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Por isso, o conselho de Santo Agostinho se reveste de muita importância.

Interrogando com mais frequência a nossa consciência, poderemos verificar quantas vezes falimos sem nos dar conta.

Conforme as respostas, poderemos avaliar a soma do bem e do mal que existe em nós e, a cada dia, nos dispormos a melhorar naquele ponto do nosso caráter que descobrimos mais frágil.

Se todos os dias trabalhamos para ajuntar o que nos dê segurança na velhice, não será igualmente vantajoso que trabalhemos para nos melhorar, com o objetivo de conquistar a felicidade eterna?



Redação do Momento Espírita, com base no item 919a, de O
livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 14.1.2013

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Podando Irritações - mensagem de Emmanuel



Se ainda trazes, porventura, o hábito de encolerizar-te e se já consegues reconhecer-lhe os prejuízos, podes claramente erradicá-la, atendendo à própria renovação.

Inicia as atividades diárias, pensando em Deus e agradecendo as tuas possibilidades de fazer o Bem.

Medita, raciocinadamente, ante o clima de conhecimento superior que já possuis, na certeza de que te encontras na ocasião de expressar o melhor de ti mesmo.

Pensa nos companheiros até agora capazes de induzir-te ao azedume, por irmãos nossos com qualidades, por enquanto, imperfeitas tanto quanto as nossas.

Se algum traço de amargura se te fixa no coração relativamente ao comportamento infeliz de alguém, através de ações que consideres lesivas aos teus ensinamentos, desculpa a esse alguém, procurando esquecer-lhe a falta naturalmente impensada.

Pondera que se os outros erram, também nós erramos, bastas vezes, na condição de espíritos, ainda ligados às múltiplas faixas da evolução terrestre.

Não te aceites por infalível, a fim de entenderes com indulgência aqueles que, acaso, te falharem à confiança.

Reflete na intimidade do coração que ninguém consegue algo realizar sem o concurso de alguém, para que aproveites os valores maduros dos colaboradores que a Divina Providência te confiou, sem estragar-lhes os valores ainda verdes.

Abstém-te de lastimar fracassos e dificuldades que já passaram e entregate à reconstrução da própria paz, em bases de serviço e discernimento.

Não nos esqueçamos de que, nas mais complicadas circunstâncias, a vida nos requisita a prática do Bem e que, por isso mesmo, qualquer ocasião, para cada um de nós, é tempo de compreender e abençoar, auxiliar e servir.
****************
Emmanuel
Chico Xavier

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

VISITAS AO CEMITÉRIO NO DIA DE FINADOS - VISÃO ESPÍRITA


O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o “VISITAM” diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas – somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério.

Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos “perdi um ente querido”, estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles.

PODEMOS CHORAR? Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.

ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO? Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos “MORTOS” neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.

Compilação de Rudymara retirada de respostas de Richard Simonetti / Divaldo Franco

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mensagem de Chico Xavier - Confiança Recíproca


Muitos companheiros na Terra se declaram indignos de trabalhar na Seara do Bem, alegando que não merecem a confiança do Senhor, quando a lógica patenteia outra coisa.
*
Se o Senhor não te observasse o devotamento afetivo, não te entregaria a formação da família, em cuja intimidade, criaturas diversas te aguardam carinho e cooperação;

Se não te apreciasse o espírito de responsabilidade, não te permitiria desenvolver tarefas de inteligência, através das quais influencias grande número de pessoas;

 Se não acreditasse em tua nobreza de sentimentos, não te induziria a sublimar princípios e atitudes, na realização das boas obras, com as quais aprendes a estender-lhe, no mundo, o reino de Amor;

 Se não te reconhecesse o senso de escolha, não te levaria a examinar teorias do bom e do mal, para que
abraces livremente o próprio caminho;

Se não te aceitasse o discernimento, não te facultaria a obtenção desse ou daquele título de competência, com o qual consegues aliviar, melhorar, instruir ou elevar a vida dos semelhantes.
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Se o Senhor não confiasse em ti, não te emprestaria o filho que educas, a afeição que abençoas, o solo que cultivas, a moeda que dás.
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"Não cai uma folha de árvore sem que o Pai o queira", ensinou-nos Jesus.
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Toda possibilidade da criatura, na edificação do bem, é concessão do Criador.

O crédito vem do Pai Supremo;
 a aplicação com as responsabilidades consequentes diz respeito a nós.

Sempre que te refiras aos problemas da fé, não te fixes tão somente na fé que depositas em Deus.
Recorda que Deus, igualmente confia em ti.
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Emmanuel
Chico Xavier