quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ajuda-te e o céu te ajudará


Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.
Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.
Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.
Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.
Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.
Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?
Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.
* * *
Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.
Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.
Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.
Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.
Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.
Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.
Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.
* * *
Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Primeiro Desafio


Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o
primeiro desafio.
Incidente doméstico ocorre envolvendo-te emocionalmente.
Tens a impressão que todo o planejamento para o dia se desfaz.
Sentes os nervos abalados e estás a ponto de aceitar a pugna.
Silencia, porém, e age.
O hábito da discussão perniciosa se te instalou no comportamento
e crês que não possuis forças para superar o acontecimento
danoso.
Recorda que estás num clima de efeitos que vêm dos dias anteriores,
quando te engajavas nas provocações, reagindo no mesmo
tom.
Os familiares não sabem das tuas disposições novas e, porque
estão acostumados às querelas e agressões, preservam o ambiente
prejudicial.
Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole,
reconquistando os familiares, que se surpreenderão com a
tua nova filosofia de vida.
Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipação e com sabedoria
o mal-estar que ele podia gerar.
Este é o passo inicial para o teu dia feliz.

Divaldo Franco - Episódios Diários (Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis)

terça-feira, 28 de maio de 2013

LUZ DA VIDA


         O homem terá efetivamente alcançado culminâncias.
-0-
        Descobriu o vapor e seguiu para o automóvel, campeão de velocidades, mas não prescinde do concurso de quem lhe oriente o trânsito e lhe proteja os veículos.
        Iniciou-se na ciência do voo e partiu para a astronáutica, investigando o Reino Cósmico, no entanto, precisa do lar, na Crosta do Planeta, a fim de retemperar-se e viver no meio que lhe é próprio.
        Ensaiou tateante cirurgia de guerra e conquistou a técnica operatória dos dias de hoje, na qual se surpreende com o prodígio dos transplantes, todavia não dispensa a enfermagem que lhe suprima as possíveis ocorrências infelizes.
        Criou máquinas que lhe conferem mais tempo à imaginação; entretanto, necessita da proteção de quem se decida a educa-lo para a compreensão das finalidades de sua própria existência na Terra.
-0-
        Em todos os recantos do Orbe, as realizações da inteligência permanecem brilhando, à maneira de píncaros luminosos, mas nos vales do mundo, o suicídio e a delinquência, a obsessão e o ódio estão ainda muito longe de serem erradicados.
-0-
        Eis porque, em qualquer parte, a caridade, expressando simbolicamente a presença de Deus, é a força do Bem nas deficiências que ainda nos assinalam a todos — os espíritos em evolução — ou mais propriamente a luz da vida, assegurando a paz e a esperança, o amor e o entendimento, em todos os nossos processos de relacionamento e solidariedade, sem a qual as mais nobres aquisições do homem mergulhariam nas trevas.

(De “Confia e segue”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Antes Do Berço


 
Antes do berço, na Espiritualidade, examinando suas próprias necessidades 
de aperfeiçoamento terá você pedido: 
A deficiência corpórea que induza à elevação de sentimentos; 
A enfermidade de longa duração, capaz de educar-lhe os impulsos; 
Essa ou aquela lesão física que favoreça os exercícios de disciplina; 
Determinada mutilação que lhe iniba o arrastamento à agressividade 
exagerada; 
O complexo psicológico que lhe renove as ideia; 
O lar amargo onde possa aprender quanto vale a afeição; 
O traço de prova que lhe impõe obstáculos no grupo social, a fim de 
esquecer inquietações de orgulho; 
O reencontro com os adversários do passado, então na forma de parentes 
difíceis, atendendo resgate de antigos débitos; 
A impossibilidade temporária para a obtenção de um título acadêmico, de 
modo a fremir-se contra desmandos intelectuais; 
Internação passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a 
desenvolver a própria habilitação no trabalho pessoal. 
Aceite as dificuldades e desafios da existência, porque, na maioria das 
circunstâncias, são respostas da Providência Divina aos nossos anseios de 
reajuste e sublimação.

(Obra: Respostas da Vida - Chico Xavier/André Luiz)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Um braço amigo


Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, há três anos. 
Ele seguia tateando com sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual. 
Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado. 
A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que havia se afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha. 
Era preciso encontrar o caminho de volta. Mas como, sem o auxílio da visão? 
Começou a tatear com sua bengala, quando uma voz trêmula de mulher lhe indagou: 
- O senhor está encontrando alguma dificuldade? 
- Acho que me perdi, respondeu o rapaz. 
- Foi o que pensei, comentou a mulher. 
- Quer que o acompanhe a algum lugar? 
O rapaz lhe deu o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, o conduziu até à porta de casa. 
- Não sei como lhe agradecer, falou o moço. 
- Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme. 
- Não compreendo, retrucou o rapaz. 
E a jovem senhora então explicou: 
- Há uma semana meu marido me abandonou. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tateando sem rumo e mudei de idéia. 
A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta. 

*** 

Também, em nossas vidas, talvez tenhamos passado por experiências semelhantes à das personagens dessa história. 
Quantas vezes já não sentimos vontade de sumir, de pôr um fim ao sofrimento que nos visita e um braço amigo nos sustentou antes da queda. 
Ou, quiçá, já tenhamos nos sentido perdido, sem rumo, sem esperança, e uma voz se fez ouvir e nos indicou uma saída. 
Quem já não se sentiu numa situação assim, vivendo ora como o socorro que chega, ora como o socorrido? 
Tudo isso nos dá a certeza de que nunca estamos sós. 
Alguém invisível vela por nós e nos oferece um braço amigo nas horas de desespero. Ou, então, inspira-nos a oferecer nosso apoio a alguém que está à beira do abismo. 
A esse alguém é que alguns chamam anjo da guarda e outros de espíritos protetores. Não importa o nome que lhes demos, importa é que seguem conosco vida afora, sem cansaço. 
Pense nisso! 
Você costuma olhar ao seu redor, no seu dia-a-dia? 
Costuma prestar atenção naqueles que seguem com você pelo mesmo caminho? 
Se já tem o hábito e a sensibilidade de se importar com os semelhantes, talvez tenha sido um anjo desses a alguém em desespero. 
E se ainda não havia pensado nisso, pense agora. E comece a ser um braço amigo sempre disposto a conduzir alguém com segurança. 
Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A chama da Alma


Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: “Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.”
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: “Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?”
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: “Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.”
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: “Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.”
“Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário.” 
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade. 
***
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio.

Equipe de Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Palavra Sincera


Você sabia que a palavra sincera foi criada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
Como é lindo! Parece até que não tem cera!
Sine cera queria dizer sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.
* * *
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade, ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?
Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do cristo, a verdade que liberta.
* * *
Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante.
Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.
Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 21 de maio de 2013

ANOTAÇÕES DA ESPERANÇA



         Se caíste em algum obstáculo, ergue-te e anda.
       Ninguém toma forma no corpo físico para estações de repouso.
       Todos somos no mundo ou no Mais Além devidamente chamados a colaborar na vitória do Bem. E o Bem aos outros será sempre a garantia de nosso próprio Bem.
       Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas. Trabalha para extingui-las.
       Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos desenvolver o esforço máximo para que, junto de nós ou longe de nós se realize o melhor.
       Não pares.
       A estagnação é ponto obscuro em que os mais substanciosos valores se corrompem.
       Não recorras à ideia de fatalidade para justificar o mal, porquanto o Bem de todos triunfará sempre.
       Os únicos derrotados no movimento criativo da vida são aqueles que atravessam a existência, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas sem se darem ao trabalho de conhecer-lhes a origem; aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se no vazio do “nada mais a fazer”; aqueles que choram inutilmente as provações necessárias; aqueles que fogem dos problemas da vida, temendo-lhes as complicações; aqueles que se acreditam incapazes de errar e aqueles outros que, em se observando caídos, nessa ou naquela falta, não sentem a precisa coragem do “começar de novo”.
       Não estaciones.
       Em favor de todas as criaturas, estejam como estejam, Deus criou o apoio do trabalho e a bênção da esperança.

(De “Alma e Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

DIANTE DA TEMPESTADE


Diz-nos a mensagem de Allan Kardec que os espíritos são trabalhadores chamados à renovação da vida terrestre diante da tempestade...
       Tempestade moral que, carreando as nuvens das revoluções libertárias do pensamento, no século que passou, hoje vertem sobre a nossa cabeça aflições e problemas que angustiam a existência da civilização e dos povos...
*
       Em razão disso, a nossa orientação jaz definida, conclamando-nos ao trabalho, de vez que numa casa vergastada pela tormenta, não se improvisará discussão estéril, mas sim o verbo sadio que reconforte e restaure; não se erguerão martelos da destruição, mas sim os braços da fraternidade e do auxílio; não se derramará o veneno da crítica, mas sim o bálsamo da esperança; e, ao invés de fazer-se treva, com as sombras acumuladas da lamentação e da discórdia, inflamar-se-á sobre todos a luz da união e do entendimento para que se conjugue o verbo reconstruir.
*
       Avancemos, pois, à frente, respeitando-nos uns aos outros, estendendo, onde formos, a claridade do bem, seja plantando sempre a palavra do amor e plasmando no exemplo a nossa própria fé, porque, em verdade, todos fomos assim, chamados para servir sem tréguas, na comunhão do Cristo, o Mestre da Verdade e Excelso Servidor.

(De “Luz e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Metamorfose


Você já observou a borboleta pousada sobre uma folha nova, especialmente escolhida por ela, uma que não caia antes da saída das lagartinhas do ovo, dobrar o abdome até sentir a face inferior da folha e ali colocar o ovo?
Por essas maravilhas da natureza, que somente a Providência Divina explica, cada espécie de borboleta sabe exatamente qual o tipo de planta que deve escolher para colocar o ovo que, graças a uma substância viscosa de secagem rápida, fixa-se imediatamente.
As borboletas são muito admiradas pela leveza dos seus voos e a beleza do colorido de suas asas.
Elas procuram, nas flores, na areia úmida ou em frutos fermentados, o seu alimento, sendo que as flores são muito frequentadas pelas borboletas fêmeas, enquanto os machos preferem as areias úmidas.
Algumas espécies existem que têm a capacidade de permanecer imóveis por tempo considerável, enquanto outras fazem voos curtos, por vezes muito rápidos, indo de uma flor a outra.
Elas buscam a pradaria, as ramadas das árvores, beijam as folhas farfalhantes e driblam o vento apressado.
Bailam em meio às gotículas que se desprendem das quedas d'água ou como pétalas voejam, balançando no espaço.
Seu matiz é mensagem de alegria. A sua liberdade é um convite à paz.
No entanto, dias antes de se mostrarem tão belas não passavam de larvas rastejantes no solo úmido ou na casca apodrecida de algum tronco relegado.
Lagartas, jamais sonhariam com os beijos do sol ou com o néctar das flores. Mas, passam as semanas e após a fase de crisálida, ei-las que surgem maravilhosas, coloridas, exuberantes, plenas de vida.
* * *
À semelhança da lagarta, vivemos no terreno das experiências humanas.
Afinal, chega um dia em que somos convidados a adormecer na carne para despertar na Espiritualidade, planando acima das dificuldades que nos afligiam.
É a morte que nos alcança e nos ensina que a vida não se resume num punhado de matéria que entrará em decomposição.
Também não é simplesmente um amontoado de episódios marcantes ou insignificantes, promotores de esparsos sorrisos e rios de pranto.
A vida é a do Espírito, que vive para além da aduana da morte, tendo como destino a vida na amplidão.
Por isso, quando formos constrangidos a acompanhar, com lágrimas, aquele afeto que se despede das lutas do mundo, rumando para a Espiritualidade, não lastimemos, nem nos desesperemos.
Mesmo com dores n'alma, despeçamo-nos do coração querido com um suave até logo porque exatamente como as borboletas, ele alcançou a liberdade, enfim.
* * *
Ao morrer o corpo, o Espírito que dele se utilizava como de um veículo, se liberta.
Ninguém se aniquila na morte. Muda-se, simplesmente, de estado vibratório, sem que se opere uma mudança nos sentimentos, paixões e anseios naquele que é considerado morto.

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 16 de maio de 2013

É preciso coragem.


" A vitória não está no fim de cada jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la."

É preciso coragem para levantar e falar... Porém é preciso muito mais coragem para sentar e apenas ouvir. Se você confiar em si mesmo, saberá como vencer. 

A união faz a forca!!! Comemore! Grite sempre que estiver afim de gritar! Coloque para fora a sua emoção, divida com quem você ama o que você está vivendo! Compartilhe tudo que com certeza, a pessoa que você tanto ama ficará feliz com a sua felicidade! 

Você tem um sonho? Então corra atrás dele, isso o fará cada vez mais feliz e realizado, principalmente quando você perceber que as coisas que estão acontecendo em sua vida, estão favorecendo para que tudo caminhe para dar certo! Não deixe uma lágrima estragar o seu dia... 

Cuide da pessoa que você ama, caso você veja que ela precisa de carinho, não a deixe sofrer sozinha, tente fazer com que ela sinta-se protegida, ou então, chore junto com ela... Assim quando você estiver mal, com certeza ela também o protegerá e irá derramar as mesmas lágrimas com você... 

Não dê bola para o que os outros pensam de você... Acredite em você! Pois aquela pessoa tão especial que ama tanto você, acredita em seu potencial. A solução dos seus problemas, está dentro de si. Pense! Não importa como a vida seja, mas como você a vive! 

Jamais tenha espírito de derrotado, pois assim você será derrotado facilmente. Viva com garras e dentes... A única derrota da vida é a fuga diante das dificuldades.

Para obter sucesso e satisfações na vida é importante que tenhamos...organização, responsabilidade, pontualidade, compromisso, aliás... viva como se fosse morrer amanhã e aproveite tudo, pois nos próximos minutos tudo pode acontecer".

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Valor de um Sorriso


Não custa nada e rende muito. 
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá. 
Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre. 
Ninguém é tão rico que dele não precise. Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos. 
Leva a felicidade a todos e a toda parte. 
É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados. 
Não se compra nem se empresta. 
Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor. 
Você já sabe do que se trata? 
Trata-se de um sorriso. 
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir. 
Aqueles que perderam a esperança. Os que vagueiam sem rumo. Os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível. 
É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios há um sorriso. 
Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero. 
Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos. 
São tantas as que cruzam nosso caminho diariamente. Algumas com o cenho carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera. Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento. 
Sorrir ao atender os pequeninos que acorrem nos semáforos à procura de moedas. 
É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta. 
Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar deles. 
Eles são tão pequeninos! 
Se têm a malícia dos adultos é porque os adultos os induzem a isso. Mas no íntimo são inocentes treinados para parecer espertos, em meio às situações mais adversas. 
O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações. 
Se, ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre. 
Se, ao entrarmos no elevador, saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares. 
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe. 
O sorriso tem o poder de fazer mais amena a nossa caminhada. 
Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes. 
O cenho carregado, ou seja, a cara amarrada, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso. 
Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços. 
Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.