Dispostos
ao trabalho de iluminação, não meçamos esforços na ação da caridade.
A
caridade moral, profunda e de alto significado, consiste em libertar as almas
da ignorância.
Quando se
transmitem instruções, apresentam-se diretrizes; quando se educa, criam-se
hábitos;
Quando se
evangeliza, abrem-se horizontes infinitos para que se os penetrem com
sabedoria.
Em nosso ministério
de amor, instruímos, educamos, mas, se não evangelizarmos o espírito, ele
permanecerá na ignorância da vida transcendente.
Estigmatizado
pela dor, desejando libertar-se, aceita a medicação da palavra, porém, para que
se desenvolva, é necessário insculpir a luz da verdade no comportamento, e,
mudando de atitude mental, voltar-se para o bem.
Somos
todos sofredores, os que ainda mourejamos na face do planeta, e por isso, em
nosso socorro fraternal aos desencarnados, falemos-lhes a linguagem do coração
e da mente, contribuindo para que, em se evangelizando, encontrem a luz íntima
que nunca mais se apagará.
(De
“Suave luz nas sombras”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito
João Cléofas)