sábado, 30 de setembro de 2017

Os Dez Mandamentos para Viver Bem os Outros


I - Tenha controle de sua língua. Sempre diga menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave; a maneira de falar, muitas vezes, impressiona mais do que aquilo que se fala.

II - Pense antes de fazer uma promessa e depois não dê importância do quanto lhe custa.

III – Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma palavra meiga e animadora a uma pessoa, ou a respeito dela.

IV - Tenha interesse nos outros, em suas ocupações, seu bem-estar, seus lares e famílias. Seja alegre com os que riem e lamente com os que choram. Deixe cada pessoa com quem encontrar sentir que você lhe dispensa importância e atenção.

V - Seja alegre. Conserve para cima os cantos da boca. Esconda as suas dores, seus desapontamentos e inquietações sob um sorriso. Ria de histórias boas e aprenda a contá-las.

VI - Conserve a mente aberta para todas as questões da discussão. Investigue, mas não argumente. É marca de ser superior... discordar e ainda conservar a amizade.

VII - Deixe as suas virtudes falarem por si mesmas e recuse falar das faltas e fraquezas dos outros. Desencoraje murmúrios. Fale coisas boas aos outros.

VIII - Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e humor não valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.

IX - Não faça caso das observações más a seu respeito. Só viva de modo que ninguém acredite nelas. Nervosismo e indignação são causas comuns para maledicência.

X - Não seja tão ansioso a respeito de seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve seu temperamento calmo, esqueça de si mesmo e receberá a sua recompensa.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Borrife o Perfume da Caridade ao Seu Redor


Borrife o perfume da caridade ao seu redor. Mas o que devemos fazer, para criar um clima em nosso ambiente permitindo que só entre energias positivas? Você está preparado para que ocorra essa transformação em você? Ouvir mais falar menos, será que esse é o segredo para que possamos nos aproximar mais das pessoas e assim ajudá-las? Confira no Interpretando a Vida.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Os 9 Alertas de Chico Xavier sobre a Terceira Guerra Mundial (Veja o Vídeo)


Chico Xavier deu sucessivos alertas sobre uma possível 3ª guerra Mundial e também falou como a humanidade deve agir para evitar esse trágico acontecimento.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Essa história vai fazer você parar de querer culpar os outros pelos seus problemas


Havia um jovem de 22 anos que tinha diversos problemas. Ele era tímido, tinha dificuldade de relacionamentos e vivia com medo de tudo. Era filho de pais separados, que decidiram se divorciar quando o jovem tinha 4 anos de idade.

Mas havia um problema… Toda vez que a mãe lembrava o filho da importância dele tomar uma atitude e se libertar desses infortúnios, o jovem sempre colocava a culpa em seu pai. Ele dizia que, em sua infância, seu pai o havia traumatizado, pois sempre repetia que ele não prestava; que ele era incapaz, que os outros garotos eram melhores que ele, dentre outros absurdos.

A mãe concordava com o rapaz que seu pai era uma pessoa difícil, mas enfatizava sempre a necessidade do filho se libertar destes traumas e seguir em frente com sua vida. Mas o filho se recusava alegando que os traumas estavam muito arraigados dentro dele, e que a culpa era toda de seu pai. Esse discurso do jovem já se perpetuara por anos e anos, sempre colocando a responsabilidade de seus bloqueios em seu pai.

Certo dia, o filho estava dirigindo o carro e a mãe estava no banco ao lado. O jovem estava mais uma vez insistindo na ideia de que o seu pai era o culpado por todas as travas de relacionamento e medos que ele carregava na vida. De repente, alguém jogou uma pedra que caiu dentro do carro, pois o vidro do veículo estava aberto, e quase acertou sua mãe. Ambos tomaram um susto, mas nenhum prejuízo sofreram. A pedra ficou no chão próximo dos pés da mãe.

O filho, dirigindo, pediu que a mãe jogasse a pedra para fora do carro. A mãe disse que não conseguia fazer isso. O filho, surpreso, perguntou por que ela não conseguia jogar a pedra para fora do carro. A mãe disse:

– A culpa é de quem jogou a pedra, e eu fiquei traumatizada com essa situação. Agora estou imóvel e não consigo jogar a pedra para fora.

O filho não entendeu o motivo de mãe não conseguir jogar a pedra fora, pois bastava se inclinar, pegar a pedra e tira-la do carro. O filho disse que não estava entendendo e pediu para a mãe explicar. A mãe respondeu:

– Isso lhe parece absurdo, mas é exatamente o que você faz. Você joga a culpa no outro de ter jogado a pedra em seu carro. Mas não importa se alguém jogou a pedra, quem mantém a pedra ou qualquer coisa que jogarem dentro do veículo somos nós mesmos. Não podemos agora mesmo retirar a pedra atirada? Da mesma forma, uma pessoa não precisa ficar com o lixo emocional que outra jogou nela, basta retirar o peso desse lixo e seguir em frente. Não podemos evitar que outros taquem pedras em nosso carro ou em nossa vida, mas podemos nos desfazer de todas as pedras que nos jogaram.

O rapaz havia compreendido a fala da mãe. A mãe completou:

– Portanto, nunca esqueça disso: o que o outro faz com você é de responsabilidade dele. Você manter isso dentro de você é responsabilidade sua.

Autor: Hugo Lapa

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

CAUSAS ESPIRITUAIS DO ARREPIO - VISÃO ESPÍRITA


A pele ou tegumento externo cobre todo o corpo, exceto nos orifícios naturais, onde continua nas mucosas. Constitui-se de epiderme, por fora, e do cório, logo abaixo.

Interessa-nos a parte do órgão do tato, que é servido Por numerosíssimas terminações nervosas, em bulbos sob o derma (os corpúsculos de Passini, os de Krause, e os de Ruffini), os que terminam livremente (corpúsculos de Meissner) e as terminações nervosas da epiderme, que ficam na capa mucosa de Malpighi.

Interessam, também, a nosso estudo, os pelos, que são formações epidérmicas, implantados em depressões cilíndricas do derma (“folículos pilosos”). A cada um deles está ligado pequeno músculo, o arrector pili (“eriçador do pelo”) esse músculo passa, da parte superficial do cório para o lado para o qual se inclina obliquamente o pelo, prendendo-se próximo ao folículo, na projeção formada pela raiz do pelo. Se o músculo for contraído pelo nervo a que está ligado, o pelo fica eriçado e o folículo se projeta para fora, causando leve proeminência temporária na superfície da pele, a que o povo chama “pele de galinha” (cútis anserina).

O órgão do tato tem bastante atuação no setor da sensibilidade mediúnica.

Vejamos alguns efeitos:

SENSIBILIDADE ARREPIOS

1) Quando de um médium de suficiente sensibilidade se aproxima um espírito desencarnado (e por vezes mesmo uma criatura encarnada que não tenha sido percebida por seus sentidos) a aura do espírito toca na aura do médium e os nervos cutâneos são atingidos e sensibilizados. Dá-se então pequeno (ou forte) choque nervoso, que faz que se contraiam os arrectores pilorum, eriçando-se os pelos, e a pele fica arrepiada.

2) Quando o médium percebe a aproximação de uma entidade, pode distinguir se se trata de alguém com elevação espiritual e bons sentimentos, se houver contacto com excitação dos bulbos de Krause (sensação de frescor ou frio, como “ar condicionado); ou se o espírito é involuído e de más intenções, pois neste caso são atingidos os bulbos terminais e os corpúsculos de Ruffini (sensação desagradável de calor).

3) Quando há passagem de um espírito, ou quando ele se liga ou desliga, o médium recebe uma descarga nos nervos epidérmico, sobretudo ao longo da coluna vertebral, contraindo-se todos os arredores pilorum, dessa região, geralmente subindo do cóccix ao occipital. A mesma sensação é experimentada quando alguém depara repentinamente, por exemplo, com um cachorro, assustando-se por temê-lo.

4) Mesmo quando não há, propriamente, aproximação de espírito, pode o sensível, ao evocar mentalmente ou por palavras, o nome de uma pessoa ou um fato, sentir o “arrepio” (pele de galinha) mais ou menos intenso, sendo mais frequente nos ante- braços que no corpo inteiro. Trata-se de uma emissão do simpático da própria criatura, sob o impacto da emoção, provocando irradiação pela superfície cutânea.

Carlos Torres Pastorino – Técnicas da Mediunidade.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PARA QUANDO EU ME FOR


Morrer é uma surpresa. Sempre. Nunca se espera. Nem mesmo o paciente terminal acha que vai morrer hoje ou amanhã. Na semana que vem talvez, mas apenas se a semana que vem continuar sendo na semana que vem.

Nunca se está pronto. Nunca é a hora. Nunca vamos ter feito tudo o que queríamos ter feito. O fim da vida sempre vem de surpresa, fazendo as viúvas chorarem e entediando as crianças que ainda não entendem o que é um velório (Graças a Deus).

Com meu pai não foi diferente. Na verdade, foi mais inesperado. Meu pai se foi com 27 anos, a idade que leva muitos músicos famosos. Jovem. Moço demais. Meu pai não era músico nem famoso, o câncer parece não ter preferência. Ele se foi quando eu ainda era novo, descobri o que era um velório justamente com ele. Eu tinha 8 anos e meio, o suficiente pra sentir saudade pelo resto da vida. Se ele tivesse morrido antes, não existiriam lembranças. Nem dor. Mas também não haveria um pai na minha história. E eu tive um pai.

Tive um pai que era duro e divertido. Que me colocava de castigo com uma piadinha pra não me magoar. Que me dava um beijo na testa antes de dormir. Hábito esse que eu levei para os meus filhos. Que me obrigou a amar o mesmo time que ele e que explicava as coisas de um jeito melhor que a minha mãe. Sabe? Um pai desses que faz falta.

Ele nunca me disse que ia morrer, nem quando já estava deitado cheio de tubos. Meu pai fazia planos para o ano que vem mesmo sabendo que não veria o próximo mês. No ano que vem iríamos pescar, viajar, visitar lugares que nenhum de nós conhecia. O ano que vem seria incrível. Eu vivi esse sonho com ele.

Acho, tenho certeza na verdade, que ele pensava que isso daria sorte. Supersticioso. Pensar no futuro era o jeito dele se manter otimista. O desgraçado me fez rir até o final. Ele sabia. Ele não me contou. Ele não me viu chorar a sua perda.

E de repente o ano que vem acabou antes de começar.

Minha mãe me pegou na escola e fomos ao hospital. O médico deu a notícia com toda a sensibilidade que um médico deixa de ter com os anos. Minha mãe chorou. Ela também tinha um pingo de esperança. Como disse antes, todo mundo tem. Eu senti o golpe. Como assim? Não era só uma doença normal dessas que a gente toma injeção? Pai, como eu te odiei. Você mentiu pra mim. Não fiquei triste, pai, fiquei com raiva. Me senti traído. Gritei de raiva no hospital até perceber que meu pai não estava lá pra me colocar de castigo. Chorei.

Mas aí meu pai foi meu pai de novo. Trazendo uma caixa de sapato debaixo dos braços, uma enfermeira veio me consolar. Dentro, dezenas de envelopes lacrados com frases escritas onde deveriam ficar os nomes dos destinatários. Entre as lágrimas e os soluços não consegui entender direito o que estava acontecendo. E então a mesma enfermeira me entregou uma carta. A única fora da caixa.
“Seu pai me pediu pra entregar essa pessoalmente e te dizer pra abrir. Ele passou a semana inteira escrevendo tudo isso e disse que era pra você. Seja forte.” Disse a enfermeira com um abraço.

PARA QUANDO EU ME FOR dizia o envelope que ela me entregou. Abri.
Filho,

Se você está lendo eu morri. Desculpa, eu sabia.

Não queria te dizer que ia acontecer, não queria te ver chorar. Parece que consegui. Acho que um homem prestes a morrer tem o direito de ser um pouco egoísta.

Bom, como eu ainda tenho muito pra te ensinar, afinal você não sabe de nada, deixei essas cartas. Você só pode abrir quando o momento certo chegar, o momento que eu escrevi no envelope. Esse é o nosso combinado, ok?

Eu te amo. Cuida da sua mãe, você é o homem da casa agora.

Beijo, pai.

PS: Não deixei cartas para sua mãe, ela já ficou com o carro.

E com aqueles garranchos, afinal naquela época não era tão fácil imprimir como é hoje em dia, ele me fez parar de chorar. Aquela letra porca que uma criança de 8 anos mal entendia (eu, no caso) me acalmou. Me arrancou um riso do rosto. Esse era o jeito do meu pai de fazer as coisas. Que nem o castigo com uma piadinha para aliviar.

Aquela caixa se tornou a coisa mais importante do mundo. Proibi minha mãe de abrir, de ler. Mas elas eram minhas, só pra mim.

Sabia decorado todos os momentos da vida em que eu poderia abrir uma carta e ler o que meu pai tinha deixado. Só que esses momentos demoraram muito pra chegar. E eu esqueci.

Sete anos e uma mudança depois eu não tinha ideia de onde a caixa tinha ido parar. Eu não lembrava dela. Algo que você não lembra não faz falta. Se você perdeu algo da sua memória, você não perdeu. Simplesmente não existe. Como dinheiro que depois você acha no bolso da bermuda.

E então aconteceu. Uma mistura de adolescência com o novo namorado da minha mãe desencadeou o que meu pai sabia que um dia aconteceria. Minha mãe teve vários namorados, sempre entendi. Ela nunca casou de novo. Não sei ao certo o motivo, mas gosto de acreditar que o amor da vida dela tinha sido meu pai. Mas esse namorado era ridículo. Eu sentia que ela se rebaixava pra ele. Que ele fazia pouco da mulher que ela era. Que uma mulher como ela merecia algo melhor do que um cara que ela tinha conhecido no forró.

Me lembro até hoje do tapa que veio acompanhado da palavra “forró”. Eu mereci, admito. Os anos me mostraram isso. Na hora, enquanto a pele da minha bochecha ardia, lembrei da minha caixa e das minhas cartas. De uma carta em específico que dizia PARA QUANDO VOCÊ TIVER A PIOR BRIGA DO MUNDO COM A SUA MÃE.

Corri para o quarto e revirei minhas coisas o suficiente para levar outro tapa na cara da minha mãe. Encontrei a caixa dentro de uma mala de viagem na parte de cima do armário. Procurei entre os envelopes. Passei por PARA QUANDO VOCÊ DER O PRIMEIRO BEIJO e percebi que havia pulado essa, me odiei um pouco e decidi que a leria logo depois, e por PARA QUANDO VOCÊ PERDER A VIRGINDADE, uma que eu esperava abrir logo, logo. Achei o que procurava e abri.

PARA QUANDO VOCÊ TIVER A PIOR BRIGA DO MUNDO COM A SUA MÃE

Pede desculpa.

Eu não sei o motivo da briga e nem quem tem razão. Mas eu conheço a sua mãe. Então a melhor maneira de resolver isso é com um humilde pedido de desculpas. Do tipo rabinho entre as pernas.

Ela é sua mãe, cara. Te ama mais do que tudo nessa vida. Sabe, ela escolheu parto normal porque alguém disse que era melhor pra você. Você já viu um parto normal? Pois é, quer demonstração de amor maior que essa?

Pede desculpa. Ela vai te perdoar. Eu não seria tão bonzinho.

Beijo, pai.

Meu pai passava longe de um escritor, era bancário, mas as palavras dele mexeram comigo. Havia mais maturidade nelas do que nos meus quinze anos de vida. O que não era muito difícil por sinal.

Corri para o quarto da minha mãe e abri a porta. Já estava chorando quando ela, chorando também, virou a cabeça pra me olhar nos olhos. Não lembro o que ela gritou pra mim, algo como “O que você quer?”, mas lembro que andei até ela e a abracei, ainda segurando a carta do meu pai. Amassando o papel já velho entre os meus dedos. Ela me abraçou de volta e ficamos em silêncio por não sei quantos minutos.

A carta do meu pai fez ela rir alguns momentos depois. Fizemos as pazes e conversamos um pouco sobre ele. Ela me contou umas manias estranhas que ele tinha, como comer salame com geleia de morango. De algum modo, senti que ele estava ali. Eu, minha mãe e um pedaço do meu pai, um pedacinho que ele deixou naquele papel. Que bom.

Meu pai acompanhou minha vida toda. De longe, sim, mas acompanhou. Em incontáveis momentos suas palavras me deram aquela força que ninguém mais conseguia dar. Ele sempre dava um jeito de me arrancar um sorriso em um momento de tristeza ou de clarear meus pensamentos num momento de raiva.

PARA QUANDO VOCÊ CASAR me emocionou, mas não tanto quanto PARA QUANDO EU FOR AVÔ.

Filho, agora você vai descobrir o que é amor de verdade. Vai descobrir que você gosta bastante da sua mulher, mas que amor mesmo é o que você vai sentir por essa coisinha aí que eu não sei se é ele ou ela. Sou um cadáver, não um vidente.

Aproveita. É a melhor coisa do mundo. O tempo vai passar rápido, então esteja presente todos os dias. Não perca nenhum momento, eles não voltam mais. Troque as fraldas, dê banho, sirva de exemplo. Acho que você tem condições de ser um pai tão incrível quanto eu.

A carta mais dolorida da minha vida foi também a mais curta do meu pai. Acredito que ele sofreu para escrever aquelas quatro palavras o mesmo que eu sofri por ter vivido aquele momento. Demorou, mas um dia eu tive que ler PARA QUANDO SUA MÃE SE FOR.

Ela é minha agora.

Uma piada. Um palhaço triste que esconde o choro por trás do sorriso de maquiagem. Foi a única carta que não me arrancou um sorriso, mas entendi a razão.

Eu sempre respeitei o combinado com meu pai.

Nunca li nenhuma carta antes do momento certo. Tirando PARA QUANDO VOCÊ SE DESCOBRIR GAY, claro. Nunca acreditei que o momento de ler essa carta chegaria, então abri muitos anos atrás. Ela foi uma das mais engraçadas, por sinal.

O que eu posso dizer? Ainda bem que morri.

Deixando as brincadeiras de lado e falando sério (é raro, aproveita). Agora semimorto eu vejo que a gente se importa muito com coisas que não importam tanto. Você acha que isso muda alguma coisa, filho?

Não seja bobo, seja feliz.

Sempre esperei muito pelo próximo momento. Pela próxima carta. Pela próxima lição que meu pai tinha pra me dar. Incrível como um homem que viveu 27 anos teve tanto pra ensinar pra um senhor de 85 como eu.

Agora, deitado na cama do hospital, com tubos no nariz e na traqueia (maldito câncer), eu passo os dedos por cima do papel desbotado da última carta. PARA QUANDO SUA HORA CHEGAR o garrancho quase invisível diz.

Não quero abrir. Tenho medo. Não quero acreditar que a minha hora chegou. Esperança, lembra? Ninguém acredita que vai morrer hoje.

Respiro fundo e abro.

Oi, filho, espero que você seja um velho agora.

Sabe, essa foi a carta mais fácil de escrever. A primeira que eu escrevi. A carta que me livrou da dor de te perder. Acho que estar perto do fim clareia a cabeça pra falar sobre o assunto.

Nos meus últimos dias eu pensei na vida que eu levei. Na minha curta vida, sim, mas que me fez muito feliz. Eu fui seu pai e marido da sua mãe. O que mais eu poderia querer? Isso me deu paz. Faça o mesmo.

Um conselho: não precisa ter medo.

PS: Tô com saudade.

domingo, 17 de setembro de 2017

Entenda a ação dos espíritos dentro dos HOSPITAIS - Como funciona a influência dos espíritos sobre os médicos e enfermeiros


Veja um relato direto do mundo espiritual, que explica a ação dos espíritos sobre os médicos e enfermeiros.

Carta psicografada pelo médium Orlando Noronha Carneiro.

Autora: Renata Nunes Tesouro Gonçalves

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira...


Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.
Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa…
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Pense…
E Não o perca mais…

Autor desconhecido

domingo, 10 de setembro de 2017

Prepara-te para as ofensas e não te deixes desanimar pela crítica- Allan Kardec


Não te deixes desanimar pela crítica. Encontrarás contraditores encarniçados, sobretudo entre os que têm interesse nos abusos. Encontrá-los-ás mesmo entre os Espíritos, por isso que os que ainda não estão completamente desmaterializados procuram freqüentemente semear a dúvida por malícia ou ignorância. Prossegue sempre. Crê em Deus e caminha com confiança: aqui estaremos para te amparar e vem próximo o tempo em que a Verdade brilhará de todos os lados.

A vaidade de certos homens, que julgam saber tudo e tudo querem explicar a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes. Mas, todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno, que prenderá o mundo inteiro. Estes deixarão de lado as miseráveis questões de palavras, para só se ocuparem com o que é essencial. E a doutrina será sempre a mesma, quanto ao fundo, para todos os que receberem comunicações de Espíritos superiores.

Com perseverança é que chegarás a colher os frutos de teus trabalhos. O prazer que experimentarás, vendo a doutrina propagar-se e bem compreendida, será uma recompensa, cujo valor integral conhecerás, talvez mais no futuro do que no presente. Não te inquietes, pois, com os espinhos e as pedras que os incrédulos ou os maus acumularão no teu caminho. Conserva a confiança: com ela chegarás ao fim e merecerás ser sempre ajudado.

Lembra-te de que os Bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda do Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra; que se afastam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus. São um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A História da Águia


Mais uma vez a natureza nos revela toda sua sabedoria, fomos buscar inspiração num dos animais mais majestosos que Deus foi capaz de criar: a Águia.

Dentre todas as aves, a águia é a que possui a maior longevidade, podendo chegar até os 70 anos, mas para chegar a essa idade na metade da sua vida ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Isso porque nessa idade as suas unhas estão muito compridas e flexíveis não permitindo mais que ela agarre com facilidade as presas das quais se alimenta, o bico alongado e pontiagudo, se curva, as suas penas envelhecidas e pesadas pela gordura do tempo, dificultam o seu vôo, tornando o dom natural de voar, quase impossível.

Nesse momento a águia só tem duas alternativas:

Aceitar a Morte, ou enfrentar um duro processo de renovação que irá durar 150 longos dias.

Caso ela escolha a segunda alternativa, terá que encontrar todas as forças do mundo, para encontrar a montanha mais alta e se recolher em um ninho próximo de um penhasco onde ela não necessite voar, vencido esse primeiro desafio a águia começa bater o seu bico na rocha até conseguir arranca-lo pro completo. Após esse grande e doloroso sacrifício, ela espera pacientemente que seu bico cresça novamente, pois com ele irá arrancar todas as suas velhas unhas, quando as novas unhas começarem a nascer, a águia continua o seu processo de renovação, arrancando todas as velhas e pesadas penas, passados uns 5 meses, ela sai para alçar o tão esperado vôo da renovação. Pronta para ver a segunda parte de sua existência.

Em nossas vidas muitas vezes temos que nos resguardar por algum tempo para que também possamos começar um difícil processo de renovação, para que continuemos a voar, através de novos e diferentes desafios, devemos nos desprender por completo de nossas lembranças, costumes, vícios e tradições conscientes da dor e do sacrifício que teremos que fazer, somente livres do peso das glórias e vitórias do passado poderemos desfrutar do valioso significado da renovação.

A história das águia e do homens são muito, muito parecidas. Ambos tem que fazer difíceis escolhas ao longo de suas vidas, ambos tem que tomar decisões que irão determinar a altura e a grandeza dos seus vôos.

A liberdade é uma conquista, o Sucesso é um prêmio, e a Renovação é o único caminho para chegar aos nosso objetivos.

sábado, 2 de setembro de 2017

As almas que se amam se encontram em outra vida?


Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito.

Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós.

Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação.

Assista o reencontro emocionante da personagem Dina com sua Mãe - Novela A Viagem



O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.

O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir. É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).

Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.

E porque Deus faria isso?

Deus não fez. As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.

Imaginemos…

Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas, formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.

Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.

Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir
temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.

Fonte espiritismoerazao