segunda-feira, 4 de junho de 2012

COMEÇAR DE NOVO

Erros passados, tristezas contraídas, lagrimas choradas, desajustes crônicos!...
As vezes, acreditas que todas as bênçãos jazem extintas, que todas as portas se
mostram cerradas a necessária renovação!...
Esqueces-te, porem, de que a própria sabedoria da vida determina que o dia se
refaça cada amanha.
Começar de novo e o processo da Natureza, desde a semente singela ao gigante
solar.
Se experimentaste o peso do desengano, nada te obriga a permanecer sob a
corrente do desencanto. Reinicia a construção de teus ideais, em bases mais solidas, e
torna ao calor da experiência, a fim de acalentá-los em plenitude de forcas novas.
O fracasso visitou-nos em algum tenta-me de elevação, mas isso não e motivo
para desgosto e autopiedade, porquanto, frequentemente, o malogro de nossos anseios
significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar de novo e o caminha para o
êxito desejado.
Temos sido desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença ou ingratidão;
no entanto, e perfeitamente possível refazer atitudes e começar de novo a plantação da
simpatia, oferecendo bondade e compreensão aqueles que nos cercam.
Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, não será justo,
por isso, que venhamos a cair em desanimo.
O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas afinidades
autenticas, aquelas afinidades suscetíveis de insuflar-nos coragem para suportar as
provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.
Desfaçamos de pensamentos amargos, das cargas de angustia, dos
ressentimentos que nos alcancem e das magoas requentadas no peito! Descerremos as
janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueça a casa intima.
Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e de
aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções.
Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e
tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e
reassumi-las, mas nunca tarde demais.

(Obra: Alma e Coração - Chico Xavier / Emmanuel)