quinta-feira, 30 de março de 2017

Todo mundo que morre vai para o UMBRAL?


O que é o umbral e qual a finalidade dele? Ele está em algum lugar específico ou depende da vibração e sintonia de cada um para o espírito ir para lá? Todos passam por lá ou é de acordo com o estágio evolutivo de cada um?

quarta-feira, 29 de março de 2017

O Dia que um FILHO se torna PAI de seu PAI


Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.

E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

- Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai.

Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

- Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."

Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 27 de março de 2017

VOCÊ JÁ TEVE INTUIÇÕES? COMO SABER SE A INTUIÇÃO É FRUTO DA INSPIRAÇÃO DE UM ESPÍRITO OU DA NOSSA PRÓPRIA MENTE?


Acreditamos que a intuição possa ser considerada como uma espécie de inteligência superior, fruto dos nossos conhecimentos acumulados, ainda que não tenhamos consciência deles. É uma manifestação da nossa “alma”, reflexo da Inteligência Divina que habita em nós. Por isso, transcende os limites da razão.

Mediunicamente considerada, é uma espécie de inspiração que os espíritos nos dão, captada psiquicamente, muitas vezes sem que nos damos conta. É algo que deveríamos utilizar com mais frequência, mas, na maioria das vezes, não conseguimos captar as mensagens que nossos guias ou amigos espirituais nos enviam, constantemente, com a intenção de nos auxiliar.
Se soubéssemos utilizar a intuição poderíamos resolver muitos problemas que nos afligem no dia-a-dia. Mas o problema maior é que, normalmente, pedimos ajuda espiritual em momento de aflição, e dessa forma, não conseguimos captar a inspiração com clareza.

No livro O Despertar da Intuição – Desenvolvendo o seu Sexto Sentido, do escritor e médium americano, James Van Praagh, ele explica que “intuição é uma sensação de saber, e isso vem de dentro. Essa sensação é espontânea, não é racional. Se você se esforçar muito para usar sua intuição, impedirá o processo. Em outras palavras: intuição não é uma coisa que você possa fazer acontecer. Ela simplesmente acontece. Você pode aprender a perceber quando ela ocorre. A intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em um determinada tarefa”.
Precisamos estar com a mente tranquila e harmoniosa com o Alto para que possamos ter a intuição. Caso contrário, nossa sintonia estará vibrando em baixa frequência, sendo assim, a única intuição que receberemos é da espiritualidade das trevas ou de quem nos queira prejudicar.

A intuição em ambiente harmonioso é tão importante que escritores, compositores, pintores etc, somente conseguem exercer sua arte em lugares onde há tranquilidade e que possam trabalhar aproveitando sua intuição da melhor maneira possível.

Mas, como saber se a intuição é fruto da inspiração de um espírito ou de nossa própria mente? Van Praagh escreve que “para fazer contato com esse tipo de conhecimento, é preciso começar estabelecendo um relacionamento íntimo com você. Quanto mais compreender suas próprias razões, ideias e crenças, mais fácil se tornará separar o que é seu daquilo que é dos espíritos”.
Inspiração dos espíritos

Certa vez, uma amiga médium me disse que meu pai iria manter contato comigo. Ele já havia desencarnado há anos. Mas ela afirmou que ele faria contato em breve. Certo dia, minha esposa trouxe as correspondências para mim e o que nos espantou foi que, em uma delas, o destinatário estava no nome de meu pai. Ficamos espantados. Como aquilo havia acontecido? Lembrei-me que havia preenchido um cadastro em uma loja, com os meus dados e também o nome de meus pais. O impressionante é que ao invés da loja enviar a correspondência em meu nome, enviou no de meu pai. O que isto quer dizer? Que a médium, minha amiga, estava certa? Também! Mas meu pai quis me alertar que ele estava ao meu lado, para eu ficar atento, pois estava me inspirando no dia-a-dia. Às vezes, um ente querido ou um amigo já desencarnado nos envia uma mensagem similar, mas como estamos preocupados com nossos problemas, deixamos de captar o que poderia ser a solução de uma aflição.Van Praagh explica que “no nível mental, a intuição costuma manifestar-se em forma de imagens (...) Os inventores afirmam que suas invenções lhes chegam por devaneios, sonhos noturnos ou quando não estão concentrados nos problemas (...) Executivos com altos cargos administrativos costumam dizer que tiveram uma ‘sensação visceral’ ao tomar certa decisão (...) A capacidade de saber intuitivamente o que vai dar certo aumenta a possibilidade de sucesso de uma pessoa nos negócios”.

Confiando na voz interior

Isto explica alguma intuição que a pessoa tem e é considerada maluca, pois os outros acham absurda aquela ideia. Porém, a pessoa deverá se manter firme em sua convicção, afinal a intuição lhe mostrou uma imagem, o que dá a certeza de estar fazendo a coisa certa. Essa passagem me lembra Juscelino Kubitcheck. Quando idealizou Brasília, ele seguiu sua intuição e colocou em prática um projeto audacioso. Se ele não seguisse sua intuição, a imagem daquela cidade no planalto central não passaria de mera imagem.

Comecei a praticar as técnicas descritas na obra de James Van Praagh, afinal, os pequenos detalhes fazem a diferença. Assim, dia desses, quando voltava de carro de uma viagem a trabalho no norte de Goiás, pegando a BR 153, fiquei na dúvida se seguiria para Goiânia (onde poderia continuar a trabalhar) ou voltaria para Brasília, onde moro. Em determinado ponto da estrada, pedi auxílio aos meus guias espirituais que pudessem me inspirar o que seria melhor para mim. Estava chegando a um trevo onde seguir reto seria tomar um caminho logo à frente para Brasília ou virar a direita era ir para Goiânia. Quando mentalizava ao Alto pedindo uma intuição, uma viatura da polícia rodoviária veio na contramão em minha direção. Achei aquilo estranho. Quando a viatura chegou no trevo, parou. Perguntei se não podia seguir” e o policial respondeu: “Só se for para Goiânia” – apontando a estrada a minha direita, pois havia acontecido um acidente na outra estrada. Fiquei pasmo ao ouvir aquilo. Muitas pessoas vão dizer que é coincidência, mas não acredito em coincidências e penso que nada acontece por acaso. Segui viagem para Goiânia pensando no acontecido. Acabei fechando bons negócios naquela cidade. Neste caso soube ouvir e seguir a minha intuição.

James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela. Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”.

Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte. Para que a intuição funcione precisamos ter fé. Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível. É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão. “Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência. É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.

Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

sexta-feira, 24 de março de 2017

Lenda das lágrimas


Contam as lendas que, quando o Criador concluiu a Sua obra, dividiu-a em departamentos e os confiou aos cuidados dos anjos.

Após algum tempo, o Todo Poderoso resolveu fazer uma avaliação da Sua Criação e convocou os servidores para uma reunião.

O primeiro a falar foi o Anjo das Luzes. Postou-se respeitosamente diante do Criador e lhe falou com entusiasmo:

Senhor, todas as claridades que criastes para a Terra continuam refletindo as bênçãos da Vossa misericórdia.

O sol ilumina os dias terrenos com os resplendores divinos, vitalizando todas as coisas da natureza e repartindo com elas o seu calor e a sua energia.

Deus abençoou o Anjo das Luzes, concedendo-lhe a faculdade de multiplicá-las na face do mundo.

Depois foi a vez do Anjo da Terra e das Águas, que exclamou com alegria:

Senhor, sobre o mundo que criastes, a Terra continua alimentando fartamente todas as criaturas. Todos os reinos da natureza retiram dela os tesouros sagrados da vida.

E as águas, que parecem constituir o sangue bendito da Vossa obra terrena, circulam no seio imenso, cantando as suas glórias.

O Criador agradeceu as palavras do servidor fiel, abençoando-lhe os trabalhos.

Em seguida, falou radiante, o Anjo das Árvores e das Flores.

Senhor, a missão que concedestes aos vegetais da Terra vem sendo cumprida com sublime dedicação.

As árvores oferecem sua sombra, seus frutos e utilidades a todas as criaturas, como braços misericordiosos do Vosso amor paternal, estendidos sobre o solo do planeta.

Logo após falou o Anjo dos Animais, apresentando a Deus seu relato sincero.

Os animais terrestres, Senhor, sabem respeitar as Vossas leis, acatar a Vossa vontade.

Todos têm a sua missão a cumprir, e alguns se colocam ao lado do homem, para ajudá-lo. As aves enfeitam os ares e alegram a todos com suas melodias admiráveis, louvando a sabedoria do seu Criador.

Deus, jubiloso, abençoou Seu mensageiro, derramando-lhe vibrações de agradecimento.

Foi quando chegou a vez do Anjo dos Homens. Angustiado e cabisbaixo, provocando a admiração dos demais, exclamou com tristeza:

Senhor, ai de mim! Enquanto meus companheiros falam da grandeza com que são executados Seus decretos na face da Terra, não posso afirmar o mesmo dos homens...

Os seres humanos se perdem num labirinto formado por eles mesmos. Dentro do seu livre-arbítrio criam todos os motivos de infelicidade.

Inventaram a chamada propriedade sobre os bens que lhes pertencem inteiramente, e dão curso ao egoísmo e à ambição pelo domínio e pela posse.

Esqueceram-se totalmente do seu Criador e vivem se digladiando.

Deus, percebendo que o Anjo não conseguia mais falar porque sua voz estava embargada pelas lágrimas, falou docemente:

Essa situação será remediada. E, alçando as mãos generosas, fez nascer, ali mesmo no céu, um curso de águas cristalinas e, enchendo um cântaro com essas pérolas líquidas, entregou-o ao servidor, dizendo:

Volta à Terra e derrama no coração de Meus filhos este líquido celeste, a que chamarás água das lágrimas... Seu gosto é amargo, mas tem a propriedade de fazer que os homens Me recordem, lembrando-se da Minha misericórdia paternal.

Se eles sofrem e se desesperam pela posse efêmera das coisas da Terra, é porque Me esqueceram, olvidando sua origem divina.

E, desde esse dia, o Anjo dos Homens derrama na alma atormentada e aflita da Humanidade, a água bendita das lágrimas remissoras.

*   *   *

A lenda encerra uma grande verdade: cada criatura humana, no momento dos seus prantos e amarguras, recorda, instintivamente, a paternidade de Deus e as alvoradas divinas da vida espiritual.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 22 do livro Crônicas de além túmulo, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Disponível no livro Momento Espírita v. 2, ed. Fep.
Em 18.10.2010.

terça-feira, 21 de março de 2017

A Visita de Jesus (O Dia que a Visita de Jesus mudou o Natal de uma família).


Para aquelas crianças, o Natal era uma data um pouco triste. A casa era pobre e tinha somente alguns itens de cozinha, um sofá antigo, uma televisão.

Elas sabiam que o Natal estava chegando pelos intermináveis anúncios televisivos que convidavam a comprar muitos e muitos brinquedos, presentes maravilhosamente embrulhados, caixas lindíssimas. E havia sempre novidades, que enchiam os olhos.

Além disso, as novelas, os filmes, os desenhos infantis, tudo mencionava o Natal. E havia ceia com muita comida, doces, pães, refrigerantes, sucos.

Tudo aquilo dava água na boca, mas ficava muito distante da realidade deles. O salário do pai cobria as necessidades, nada mais. Nenhum presente sequer poderia ser pensado, sonhado. Nenhum, por menor que fosse.

Havia algo, no entanto, especial, na noite natalina. A mãe, que sempre preparava o prato de cada um, para dividir tudo igualmente, nesse jantar desenhava um coração com a comida.

Ela colocava o arroz no meio do prato e ia separando com os dedos para a borda, até formar um coração vazio no meio.

Então, ela enchia o desenho com uma concha de feijão e se houvesse qualquer coisinha a mais, talvez alguma mistura, colocava bem do ladinho, para não estragar o contorno.

Todos se reuniam em torno da mesa e oravam, repetindo as palavras da mãe: Jesus, que bom que você chegou!

E se recolhiam na Noite Santa, pensando naquele Jesus que nascera em um estábulo, Luz do mundo, Rei da vida.

Mais recentemente, a mãe de família participou de oficinas de costura e culinária.

E a vida da família melhorou. A costura e a culinária começaram a render frutos, quase de imediato. O panorama se alterou.

Então, no último Natal, mesmo sem árvore enfeitada com bolas e velas coloridas, sem embrulhos de presente, algo muito especial aconteceu.

O pai confeccionou uma grande placa e colocou na frente da casa, com os dizeres: Que bom que você chegou!

Na cozinha, uma grande movimentação. Parecia que se cozinhava para um batalhão. E, ante a indagação das crianças, esclareceu a mãe:

Jesus vem para a ceia hoje, meus amores. Seu pai e eu o convidamos, pessoalmente. Ele virá com fome e com sede. Precisamos estar preparados.

Quando caía a noite, foi chegando Jesus, de roupa simples, com barba, sem barba. E as crianças foram descobrindo que Jesus era negro. Era branco. Era homem. Era criança. Era mulher.

E cada um recebia aquele prato com um coração de arroz, cheio de feijão. E sorria. E se deliciava.

Alguns, quando sorriam, diante da refeição quentinha, mostravam a boca com poucos dentes.

Acho que foi por isso que a mãe fez comida que não precisa mastigar tanto. - Pensou a menorzinha.

Faltando pouco para a meia-noite, a família se reuniu para agradecer. A oração se elevou, num coro: Jesus, que bom que você chegou!

E a alegria do verdadeiro Natal iluminou todos os corações. A casa parecia um palácio feito de luz.

Quem tivesse um pouco de sensibilidade para perceber o que acontecia além da matéria, poderia ouvir o cântico celestial se repetindo: Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra, boa vontade para com os homens.

Redação do Momento Espírita

segunda-feira, 20 de março de 2017

Oração pelos que Sofrem


Pai de Misericórdia e Amor, nós Vos pedimos para derramar as Vossas graças sobre todos os que sofrem quer como encarnados entre nós, quer como desencarnados e errantes no Espaço. Tende piedade de nós, Senhor, pois é por nossa fraqueza e ignorância que cometemos infrações às Vossas leis.

Vós fizestes-nos falíveis, mas destes-nos a força necessária para resistirmos ao mal e vencê-lo.

Permiti que a Vossa luz brilhe aos olhos de todos os Vossos filhos e a Vossa misericórdia sobre todos se estenda, para que cada qual possa resistir aos maus pensamentos que nos arrastam ao mau caminho.

Os Vossos bons Espíritos cerquem a todos os Vossos filhos e os animem e esclareçam, para que eles se prosternem, rendam-Vos graças e tributem louvores, humildes, arrependidos e submissos.

Também Vos pedimos, Pai de infinito amor, pelos nossos infelizes irmãos a quem faltaram as forças para suportarem as provas terrestres. Vós, Senhor, a todos dais um fardo a carregar, e nós não o devemos depor senão a Vossos pés; mas é grande a nossa fraqueza e débil a nossa coragem que, às vezes, nos falta em caminho.

Tende, pois, piedade dos Vossos servos que, por indolência e desânimo, abandonaram a obra antes da hora; seja para eles clemente a Vossa justiça, permitindo-lhes as consolações dos bons Espíritos, para que, em breve, possam ter alívio e esperanças, Senhor! Derramai o bálsamo do Vosso perdão sobre os culpados arrependidos, e, aos que desesperam, sustentai-lhes a esperança e a resignação, para que eles por seus esforços, busquem, na própria grandeza de suas faltas e sofrimentos, as necessárias forças para resgatarem o seu passado e se encorajarem para a conquista do futuro.

domingo, 19 de março de 2017

UM ESPÍRITO PODE REENCARNAR EM UMA MESMA FAMÍLIA?



Um espírito pode reencarnar em uma mesma família ou essa decisão depende exclusivamente da sua necessidade de evolução? Ele pode nunca ter tido contato com sua família atual ou sempre terá convivido com essas pessoas em outras encarnações?

Confira o que André Luiz Ruiz disse sobre esse assunto.

quarta-feira, 15 de março de 2017

EUTANÁSIA NOS ANIMAIS: Libertação do Espírito ou Crueldade? (Visão Espírita)


Você cuida muito bem do seu animal, mas chega um ponto em que nenhum tratamento é suficiente para amenizar o sofrimento dele. O que você faria? Recorreria a eutanásia? Veja qual é a visão espírita sobre esse procedimento.

terça-feira, 14 de março de 2017

O TREM DA VIDA ( LINDA MENSAGEM)


Numa viagem de trem podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.

E a nossa existência terrena bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.

Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas.

Quando nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre conosco: são nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis...

Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir viagem conosco: são nossos irmãos, amigos, amores.

Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo trem, prontas a ajudar a quem precise.

Muitas descem e deixam saudades eternas... Outras passam de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar.

Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...

O importante, mesmo, é que façamos nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor.

Devemos lembrar sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, certamente, haverá alguém que nos entenda e atenda.

A grande diferença, afinal, é que no trem da vida jamais saberemos em qual parada teremos que descer, muito menos em que estação descerão nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...

Porque não é fácil nos separar dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste.

No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos...

E quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por longo tempo...

Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali.

Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até à estação onde teremos que deixar o trem.

* * *

Se a sua viagem não está acontecendo exatamente como você esperava, dê a ela uma nova direção.

Se é verdade que você não pode mudar de vagão, é possível mudar a situação do seu vagão.

Observe a paisagem maravilhosa com que Deus enfeitou todo o trajeto...

Busque uma maneira de dar utilidade às horas. Preocupe-se com aqueles que seguem viagem ao seu lado...

Deixe de lado as queixas e faça algo para que a sua estrada fique marcada com rastros de luz...

Pense nisso... E, boa viagem!

segunda-feira, 13 de março de 2017

Mãe Solteira - Visão Espírita


Muitas mulheres enfrentam o desafio de cuidar de seus filhos sozinhas, sem o apoio dos companheiros que muitas vezes vão embora ainda no período da gestação.Mas o que a doutrina espírita pode nos dizer sobre este assunto? Veja o que o estudioso espírita André Marouço diz sobre o tema.

Autor: TV Mundo Maior

domingo, 12 de março de 2017

Lições para BEM VIVER


O pensador russo Giurdzhiev que, no início do século passado, já falava em autoconhecimento e na importância de se saber viver, traçou algumas regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Segundo os especialistas em comportamento humano, quem consegue praticar a metade dessas lições, com certeza terá mais harmonia íntima e menos estresse.

As regras são as seguintes:

Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.

Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser, você mesmo.

Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem achar que isso é o máximo a se conseguir na vida.

Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

Saiba que a família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente, ao menos num raio de cem quilômetros.

Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental. Escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

Uma hora de intenso prazer substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca as oportunidades de se divertir.

Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.

Por fim, entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de você mesmo.

* * *

Grande número de pessoas gasta boa parte do seu tempo em esforços inúteis e desnecessários.

Uns gastam horas tentando fazer com que os outros aceitem suas ideias.

Outros perdem horas de sono pensando no que irão dizer no dia seguinte, numa conversa que não acontecerá.

Existem aqueles que se detêm por longo tempo alimentando ilusões.

Isso prova que fazemos esforços inúteis ou até prejudiciais ao nosso bem-estar.

Assim, anote as regras de Giurdzhiev e prepare-se para uma vida de melhor qualidade.

Redação do Momento Espírita

sábado, 11 de março de 2017

Toda gravidez é planejada na espiritualidade?


Toda gravidez é planejada na espiritualidade? As gravidezes, planejadas ou não, estão sempre dentro da lei de Deus? Será que durante esse período ele está fazendo valer sua justiça? O espírito que vai reencarnar naquela família é sempre um espírito afim? Essas e outras questões no Sem Dúvida.

sexta-feira, 10 de março de 2017

A LEI DO RETORNO É INFALÍVEL

https://www.youtube.com/watch?v=A42SftoZFOo

Pode demorar, mas sempre receberemos na medida exata do que oferecemos. Nada mais, nada menos do que isso.

Não raro, costumamos achar que vimos sendo tratados injustamente ou de forma desagradável pelas pessoas que nos rodeiam. É como se estivéssemos recebendo muito menos do que verdadeiramente queremos ou pensamos que merecemos. Assim, passamos a colocar a culpa do que nos ocorre tão somente nas pessoas e no mundo lá fora, o que nos impede de nos enxergarmos como sujeitos de nossas histórias, uma vez que, nessa ótica, seríamos meros joguetes nas mãos dos outros.



E, assim, vamos passando os dias lamentando as supostas injustiças que nos vão sendo impostas, recheando nossas amarguras com os tratamentos que julgamos descabidos por parte das pessoas que convivem conosco, sentindo-nos mal amados, mal interpretados, mal vistos e desvalorizados. Afinal, ninguém parece nos entender ou perceber os potenciais que possuímos, como se estivéssemos sendo subutilizados em todos os setores de nossas vidas.

Por essa razão é que jamais poderemos fugir ao enfrentamento de nós mesmos, analisando racionalmente o que estamos oferecendo, como estamos nos comportando, enxergando a nós mesmos, na forma como estamos tratando as pessoas, nas palavras que usamos, no tom de voz que colocamos, no olhar que dirigimos ao mundo lá fora. Muitas vezes, apenas estamos recebendo de volta exatamente o que oferecemos, nada mais nem menos do que isso.

Caso consigamos perceber a forma como as pessoas vêm nos enxergando, o que o mundo vem recebendo de nós, muito provavelmente entenderemos várias coisas que nos acontecem, tendo a consciência de que o que nos chega não é injusto e sim retorno de mesma medida. Muitas vezes, estaremos ofertando é nada, tratando mal as pessoas, ignorando-as e menosprezando-as, fechando-nos aos encontros, a tudo o que está fora de nós. Como é que poderão enxergar algo que não demonstramos? Como é que nos enxergarão, caso nos fechemos aqui dentro?

Embora exista quem não consiga fazer outra coisa que não azucrinar a vida de quem quer que seja, muitas pessoas com quem conviveremos estarão abertas a receber o nosso melhor e a fazer bom uso de tudo o que oferecemos, valorizando-nos e tratando-nos com o devido respeito. É preciso, portanto, que nos permitamos o compartilhamento transparente de nossas verdades, para que elas nos tragam o retorno afetivo que nos enriquecerá a vida onde e com quem estivermos. Porque merecemos, sempre, o que oferecemos.

Fonte: O Segredo
Autor: MARCEL CAMARGO

quarta-feira, 8 de março de 2017

Qual a razão dos abortos espontâneos? (Visão Espírita)


Qual a razão dos abortos espontâneos? Dificuldades orgânicas, psicológicas e biológicas podem contribuir para isso? Por quê alguns abortos ocorrem com a gravidez adiantada? Existem casos em que os pais desistem psicologicamente de receber o filho ou que o espírito não queira mais reencarnar interrompendo a gestação?

Acompanhe as respostas de João Lourenço

TV Mundo Maior

Qual a razão dos abortos espontâneos? (Visão Espírita)


Qual a razão dos abortos espontâneos? Dificuldades orgânicas, psicológicas e biológicas podem contribuir para isso? Por quê alguns abortos ocorrem com a gravidez adiantada? Existem casos em que os pais desistem psicologicamente de receber o filho ou que o espírito não queira mais reencarnar interrompendo a gestação?

Acompanhe as respostas de João Lourenço

TV Mundo Maior

Qual a razão dos abortos espontâneos? (Visão Espírita)


Qual a razão dos abortos espontâneos? Dificuldades orgânicas, psicológicas e biológicas podem contribuir para isso? Por quê alguns abortos ocorrem com a gravidez adiantada? Existem casos em que os pais desistem psicologicamente de receber o filho ou que o espírito não queira mais reencarnar interrompendo a gestação?

Acompanhe as respostas de João Lourenço

TV Mundo Maior

terça-feira, 7 de março de 2017

ASSUNTOS PENDENTES DE VIDAS PASSADAS


Os assuntos pendentes, que trazemos de vidas passadas e os que criamos e mantemos na vida presente, serão importantes oportunidades de tomada de consciência, amadurecimento e crescimento, se nos dispusermos a resolvê-los, no lugar de ignorá-los ou alegar que são problemas dos outros.

É comum termos alguns assuntos pendentes, em nossa vida. Algo que sabemos que devemos resolver, mas que vamos adiando.

O assunto foi focalizado, de uma forma delicada e inusitada, em um filme japonês, lançado no ano de 2015.

A trama envolve a morte, por afogamento, de Yusuke, mergulhando a esposa Mizuki numa espécie de torpor. Os dias se arrastam e ela realiza as tarefas mecanicamente, sem ânimo. Está morta em vida.

Por três anos consecutivos, ela prepara a comida preferida do marido, na data festiva que celebra os que partiram.

No terceiro ano, o Espírito do marido lhe aparece e diz que quer que ela conheça as pessoas com quem ele convive nos últimos anos.

Apesar da estranheza da situação, a esposa o acompanha numa jornada que altera completamente sua forma de encarar a vida e a morte.

Ele a leva para pequenas cidades e aldeias, onde gente simples vive em contato com a natureza, e lhe mostra a beleza de viver.

Por onde passam, Yusuke é recebido com grande alegria, e Mizuki descobre que ele havia ajudado muitas pessoas a enfrentar seus problemas e tristezas.

Ela compreende que aquelas pessoas também haviam morrido, mas não sabiam disso, e continuavam sua rotina até que conseguissem perdoar, serem perdoadas ou resolvessem assuntos pendentes que as preocupavam e retinham na Terra.

Yusuke as auxiliava a tomar conhecimento da sua condição, para que pudessem se libertar.

Nessa viagem-sonho, Mizuki se liberta da dor e da mágoa. Perdoa o marido e o deixa prosseguir sua jornada, enquanto ela volta à sua vida, na Terra.

* * *

Somos Espíritos imortais vivendo uma experiência terrena.

Desconhecemos quanto tempo permaneceremos aqui. Mas sabemos que temos uma missão a cumprir, uma caminhada a realizar.

Nesse caminho, contaremos com a ajuda de parentes e amigos, encarnados e desencarnados, e também daqueles a quem prejudicamos, que nos cobrarão a quitação de nossos débitos, além de uma mudança de postura e atitude.

Os assuntos pendentes, que trazemos de vidas passadas e os que criamos e mantemos na vida presente, serão importantes oportunidades de tomada de consciência, amadurecimento e crescimento, se nos dispusermos a resolvê-los, no lugar de ignorá-los ou alegar que são problemas dos outros.

Muitas vezes, a solução de um assunto pendente precisa apenas que paremos por um instante.

Que paremos de julgar e de condenar. Que paremos de odiar e de atacar.

Que paremos de criticar e de menosprezar. Que paremos de nos sentir vítimas.

Que tenhamos um olhar mais fraterno para o outro, tentando entender sua dor e o que a causou.

Dessa forma, nos será possível deixar de lado os sentimentos negativos e passarmos a emitir um sentimento mais fraterno, dissolvendo os nós que nos mantêm presos uns aos outros.

Resolver assuntos pendentes é abrir clareiras na consciência para ampliar nossa capacidade de amar e perdoar.

Isso nos permitirá a chance de evoluir, cumprindo nossa missão como Espíritos imortais.

Redação do Momento Espírita

domingo, 5 de março de 2017

LIÇÃO DE UM CORAÇÃO INFANTIL


Foi ao visitar o hospital que o menino conheceu a garota doente. Ao entrar, ele teve uma vaga impressão de tristeza.

Achou estranho. Afinal, o médico lhe mostrou um grande armário com pílulas contra tosse, pomada amarela contra bolhas, pó branco contra febre.

Mostrou-lhe a sala onde se podia olhar através do corpo de uma pessoa como através de uma janela, para ver onde a doença se escondeu. Mostrou-lhe outra com espelho, onde se operavam tantas coisas que ameaçavam a vida.

Estranho, pensava o garoto. Se aqui impedem o mal de ir adiante, tudo devia parecer alegre e feliz. Por que estou sentindo tanta tristeza?

O médico lhe explicou como a doença insistia em entrar no corpo das pessoas. Que havia mil espécies de doenças, que usavam máscaras para que não pudessem ser reconhecidas e como era difícil manter a saúde.

Explicou ainda que era preciso estudar muito para desmascarar, desanimar a doença, colocá-la para fora e atrair a saúde, impedindo-a de fugir.

No entanto, quando entrou no quarto da doentinha, ele a achou muito bonita, mas pálida. Os cabelos se esparramavam pelo travesseiro.

Ela lhe disse que não podia andar. Também não tinha muita importância porque ela não tinha lugar nenhum para ir.

Roberto lhe falou do jardim, cheio de flores, que ele tinha em sua casa. Ela pareceu se animar um pouco e respondeu que se tivesse um jardim, talvez sentisse vontade de sarar, para passear entre as flores.

Enquanto ela continuava desfilando sua tristeza, contando das pílulas e injeções que devia tomar todos os dias e dos exercícios que precisava fazer, Roberto pensava: Para esta menina sarar, é preciso que ela deseje ver o dia seguinte.

Se ela tivesse uma flor, com sua maneira toda especial de se abrir, de improvisar surpresas, talvez quisesse sarar. Uma flor que cresce é uma verdadeira adivinhação que recomeça cada manhã. Um dia ela entreabre um botão, num outro desfralda uma folha mais verde que uma rã, num outro desenrola uma pétala.

Talvez esta menina esqueça a doença, esperando cada dia uma surpresa.

Roberto afirmou que ela iria sarar e desejou ardentemente isto.

Depois foi providenciar flores, diversas flores e as colocou sobre a mesa, perto da janela, aos pés da cama.

Trouxe uma esplêndida rosa, que parecia ir lentamente abrindo suas pétalas como se estivesse envergonhada ou talvez quisesse guardar a surpresa para o dia seguinte.

Então, a menina que somente ficava olhando o teto e contando os buraquinhos da madeira, contemplou as flores e sorriu.

Naquela noite mesmo a tristeza saiu pela janela e a menina começou a mover as pernas.

* * *

A Medicina não pode quase nada contra um coração muito triste.

Para se curar dos males físicos é preciso ter vontade de viver.

Todo bom médico sabe disso. E sabe também que para travar a luta ininterrupta contra a doença, preservando a saúde, é preciso ver nos pacientes seus irmãos.

Em síntese, é necessário amar muito as criaturas. Só assim ele tem condições de detectar as doenças e restabelecer a saúde dos seus pacientes.

Redação do Momento Espírita

sábado, 4 de março de 2017

As vezes VERDADEIROS ANJOS cruzam NOSSO CAMINHO


No decorrer dos dias vemos tanta má vontade das pessoas que começamos a pensar que não existem mais seres humanos com bondade no coração. Entretanto, são nos momentos de dificuldades- acidentes,
doenças ou mesmo graves problemas financeiros- que verdadeiros anjos aparecem.

Veja esse filme com um lindo e inesperado final e lembre-se de que ainda há bondade no mundo.

Nunca deixe de acreditar.

sexta-feira, 3 de março de 2017

OS PAIS ENVELHECEM - TODO O FILHO DEVERIA LER ESSA MENSAGEM


Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.

Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.

Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem.

Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.

O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos. E então algo começa a mudar.

Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.

Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.

Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho.

É quando pais idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular?

Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.

Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos.

A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.

Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas. E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.

Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.

Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.

E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente. Por que então desrespeitá-los?

Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?

Sim, é o que a maioria dos filhos faz. Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.

E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor. Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.

* * *

A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia, o velho pai já não estará aqui.

O cheiro familiar da mãe estará ausente. As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.

Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.

Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afeto...

Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Prece pela Cura


Confira neste vídeo esta lindíssima prece pela cura e ilumine ainda mais sua alma!

"Senhor dos Mundos, Excelso Criador de todas as coisas!

Venho à Tua soberana presença neste momento, para suplicar ajuda aos que estão sofrendo por doenças do corpo ou da mente.

Sabemos que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexão e de uma aproximação maior de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio.

Mas apelamos para tua misericórdia e pedimos:
Estende Tua luminosa mão sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas.

Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações.

Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz.
Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam.

Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da esperança em seus corações para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar... é o caminho que nos leva a Ti.

Que a Tua paz esteja com todos nós."