Todos os
valores da vida pedem extensão e rendimento para atenderem ao Eterno Equilíbrio
nas bases do Universo.
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Se o
ouro reclama aplicação justa, também o conhecimento elevado exige substância e
proveito.
Se o
primeiro, acumulado inutilmente, gera a cobiça que detém a cabeça do avaro no
desvario da posse efêmera, o segundo, guardado sem ação nas obras edificantes,
cria a vaidade que mergulha o coração orgulhoso nas trevas de espírito.
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Não
basta compreendas o estatuto que nos rege os destinos para que te harmonizes
contigo mesmo.
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É necessário
transfundas o próprio entendimento em serviço aos semelhantes, para que a flama
do cérebro se te faça luz no caminho.
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Não
te demorarás, estudando a ficha do irmão que sofre, aferindo-lhe os méritos e
deméritos para expressares depois a bondade que teorizas.
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Antes
de tudo recorda que, se o próximo experimenta provação e amargura por
determinação da Excelsa Justiça, a tela de angústia em que o próximo se debate
se te descerra aos olhos do mundo, por determinação do Divino Amor, a fim de
que exercites a piedade e a cooperação, o socorro fraterno e a solidariedade
espontânea.
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Não
olvides que alma alguma, enquanto na vestimenta da carne, poderá conhecer o
integral conteúdo das próprias dívidas e auxilia aos outros quando puderes,
embora saibas que o prodígio da redenção compulsória é plenamente impossível,
de vez que amanhã chegará igualmente o teu dia de acerto maior na Contabilidade
Divina.
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Não
desistas de amparar, através do bem, porquanto se o progresso e a felicidade na
Terra solicitassem apenas a penetração no conhecimento da Lei e no simples
entendimento de nossas culpas, decerto Jesus não se abalançaria a estender
amorosas mãos entre os homens, suportando-nos a ignorância, os débitos e
fraquezas, até o ponto de imolar-se na cruz, bastando para isso, nos enviasse
as Boas Novas de Redenção, em cartazes de propaganda, dependurados no Céu.
(De
“Confia e segue”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito
Emmanuel)