quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Escuta, alma querida!


Escuta, alma querida!…
Se alguém te apedrejou o coração,
Não plantes ódio na alma contundida,
Nem pranteies em vão…

Sustenta no caminho da esperança,
o perdão por dever,
Não te dês à vingança…
Esse alguém vai viver.

Dá sublimado amor que o mundo não descreve,
E, se alguém te despreza com mentiras,
Não repliques, de leve, nem lamentos profiras;

Segue à frente, na paz em que te escondas,
Abraçando a humildade por prazer.
Por maior seja o insulto, não respondas…Esse alguém vai viver.

Seja onde for, se alguém te suplica, sob golpes brutais,
Não reclames, não percas a alegria, nem te azedes jamais!
Acende a fé no peito sofredor e procura esquecer.
Infeliz de quem ri na capa de agressor!…
Esse alguém vai viver.
Escuta alma querida!… Quem ofende ou se põe a revidar
Atira fogo e lama à própria vida, compra fel e pesar.
Cultiva a compaixão serena e boa, envolve todo o mal em bem-querer.
Ai daquele que fere ou que atraiçoa!…
Esse alguém vai viver.

(Maria Dolores – Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Não Desistas do Bem - Mensagem de Irmã Scheilla


Seja qual for a dificuldade, persevera no Bem.
Fracasso é lição.
Dor é porta de acesso a esferas superiores.
Quem te agride não te conhece por dentro.
Os que te desprezam, desconhecem tua essência.
Pensa no Bem e esquece o mal.
Rompe as algemas que te atam ao pessimismo.
Mentaliza o progresso e abraça a tarefa nobilitante.
O tempo tudo encaminha e a tudo corrige.
Entra no clima da prece sincera, em cuja atmosfera ouvirás a voz do Mais Alto.
Segue para frente, confiando em Deus e em ti.
A felicidade do amanhã começa no pensarnento que cultivares agora.
Abraça o ideal elevado, entregando-te ao Bem possível.
No final, a vitória será sempre do amor.

Chico Xavier - Scheilla

domingo, 27 de novembro de 2016

Mãos Marcadas


Senhor!
Quando me deres
O privilégio do renascimento
No berçário do mundo, ante as necessidades que apresento
E aquelas que não vejo,
Eis, Senhor, o desejo
Em que dia por dia me aprofundo:
Deixa-me renascer em qualquer parte,
Entretanto, que eu possa acompanhar-te
Onde constantemente continuas
Trabalhando e servindo em todas as estradas
Para que eu também tenha as mãos marcadas
Como trazes as tuas...

Quanta ilusão quando me debatia
Crendo que o desespero fosse prece,
A rogar-te alegria e esperança
Sem que nada fizesse!
Imitava na Terra o lavrador
A temer a pedra e lama, vento e bruma,
Aguardando milagres de colheita
Sem plantar coisa alguma.
Entretanto, Senhor, agora sei
Que o trabalho é divino compromisso,
Estímulo do Céu guiando-nos os passos
E que, atendendo à semelhante lei
Puseste ambas as mãos em nossos braços
Por estrelas de amor e de serviço.

Assim, quando efetues
As esperanças em que me agasalho
E estiver entre os homens, meus irmãos,
Que eu me esqueça em trabalho
E me lembre das mãos...

Não me dês tempo para lastimar-me,
Que eu busque tão-somente a luz que me acenas...
No anseio de seguir-te
Quero o trabalho apenas.

Dá que eu seja contigo, onde estiveres,
Uma rósea de paz... Que eu seja alguém
Sem destaque e sem nome
Que se olvide no bem.
E se um dia uma cruz de provas e de agravos
Reclamar-me a tarefa e o coração,
Não me largues ao susto a que me enleie,
Ajuda-me a entregar as próprias mãos aos cravos
Da incompreensão que me rodeie,
Entre bênçãos e fé e preces de perdão!

Não consintas que eu volte ao tempo morto
Da ilusão convertida em desconforto,
Dá-me os calos da paz nas tarefas do bem,
A servir sem perguntar a quem...
Ouve, celeste amigo,
Aspiro a estar contigo,
Longe de minhas horas desregradas,
Onde sempre estiveste e sempre continuas
Plantando o amor em todas as estradas,
Para que eu também tenha as mãos marcadas
Como trazes as tuas...

Maria Dolores (Uberaba, 03 de Junho de 1972)

sábado, 26 de novembro de 2016

Como é realizado um casamento espírita?


Como se realizam os casamentos espíritas, já que nos espiritismo não existe rituais? Posso fazer uma comemoração para esta data importante em minha vida? Qual a essência para um casamento acontecer? Essas e outras questões no Sem Dúvida.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A Sabedoria de Envelhecer


Ele é um homem com mais de 80 anos. Forte. Daqueles bons italianos.

Um exemplo de saber envelhecer. Ele já se deu conta, há muito tempo, que o vigor da juventude o deixou.

Mas, isso não quer dizer que se acomodou. Faz tudo o que o corpo ainda lhe permite.

Até há pouco tempo, dirigia seu carro e, em determinadas épocas, tomava da esposa, dizia Inté para os filhos e netos e saía a viajar.

De cada vez, um local diferente.

Vamos conhecer tal lugar? - Perguntava para a esposa, cuja idade beira a dele.

Quer dizer, perguntava por perguntar, porque a senhora, também disposta, sempre concordava.

Fechavam o apartamento e lá iam para uma estância, uma estação de águas, um hotel fazenda.

Há pouco, completaram suas bodas de ouro e os filhos promoveram uma grande festa.

Ele compareceu no mais belo e alinhado terno, bigodes aparados, cabelo branco bem penteado e a seriedade, disfarçando a emoção.

Ela, num lindo vestido longo, azul turquesa, encantando os olhos dele, como se fossem os anos primeiros de convivência.

Recentemente, amigos de Ideal Espírita decidiram por prestar-lhe homenagem, pelos anos de dedicação à causa. Pelo seu pioneirismo, alçando a bandeira da Doutrina Espírita em terras onde apenas despontava, tímida.

De imediato, sua memória e sua ética foram ativadas.

Por que eu? Antes de mim, houve quem fizesse muito mais do que eu. E melhor.

E recordou do amigo, por cujas mãos conheceu a Doutrina Espírita. E esteve presente para a entrega da homenagem. Naturalmente, ele também foi homenageado.

Emocionado, agradeceu, dizendo não merecer porque, dizia, da Doutrina Espírita recebera o melhor. Ele era, portanto, um devedor.

E, incentivou à juventude, aos atuais trabalhadores a continuarem no bendito labor da divulgação, espalhando luzes, aclarando mentes e corações.

Comoveu a todos.

Simples, embora detentor de considerável patrimônio e posses, abraça com vigor os amigos.

Faz questão de um bom papo, embora a dificuldade, por vezes, para ouvir. Mas, ele ajusta o seu aparelho para a surdez e participa.

Não tem vergonha de tornar a perguntar, quando não entende.

Sábio, não fala se não tem certeza de ter bem entendido a pergunta.

Sabe calar-se quando muitos falam ao mesmo tempo, dificultando-lhe a captação das palavras.

Ainda guarda um ar de maroto, por vezes, mostrando que o viço infantil não morreu em sua intimidade.

Assim, outro dia, em pleno café da manhã com amigos, quando todos já haviam terminado a refeição e se entretinham à mesa, conversando, ele tomou de uma faca e a introduziu no pote de doce de leite.

Trouxe-a com a ponta carregada do precioso doce. Olhou para a esposa, exatamente como criança que sabe que o que vai fazer está errado, e lambeu-a, com prazer.

Todos riram. Ele também. Havia acabado de fazer uma peraltice bem própria de criança.

Mas, afinal, quando envelhecemos com sabedoria, somos assim.

Maduros no agir, jovens no pensar, crianças para o prazer de viver intensamente cada dia.

* * *

Pessoas frívolas, que somente valorizam o exterior, temem envelhecer.

Pessoas ponderadas envelhecem sorrindo. Sabem que o vigor da juventude é passageiro e aproveitam a madureza dos anos para semear sabedoria e colher venturas.

Venturas por ter educado filhos para o bem e para o amor. Por ter cultivado o afeto no matrimônio. Por ter construído amizades sólidas, independentes de idade, raça, cor, nível social.

Aprendamos com quem sabe envelhecer!

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Oração Nossa


Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malícia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever
sem cobrar taxas de reconhecimento.

Senhor,
fortalece em nós a paciência para com as dificuldades
dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros
para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo
que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa
felicidade mais alta será invariavelmente
aquela de cumprir os desígnios, onde e
como queiras, hoje, agora e sempre.

Amém.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Almas Perfumadas


Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta,
de sol quando acorda,
de flor quando ri.

Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.

Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça,
lambuzando o queixo de sorvete,
melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro
de colo de Deus,
de banho de mar
quando a água é quente e o céu é azul.

Ao lado delas,
a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

Ao lado delas,
a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo,
sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.

Ao lado delas,
pode ser abril,
mas parece manhã de Natal,
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro
das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.

Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.

Ao lado delas,
a gente se sente visitando um lugar feito de alegria,
recebendo um buquê de carinhos,
abraçando um filhote de urso panda,
tocando com os olhos os olhos da paz.

Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro
de cafuné sem pressa,
do brinquedo que a gente não largava,
do acalanto que o silêncio canta,
de passeio no jardim.

Ao lado delas,
a gente percebe que a sensualidade
é um perfume que vem de dentro
e que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Tem gente como você,
que nem percebe como tem a alma perfumada
e que esse perfume é dom de Deus.

Ana Jácomo

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Exilados de Capela - Visão Espírita


O conhecimento da existência dos exilados de Capela chegou até nós através da obra psicografada por Chico Xavier "A Caminho da Luz", ditado por Emmanuel. Mas quem foram os habitantes desse planeta? Porque eles vieram para a Terra? Ainda existem capelinos vivendo entre nós? Quer saber mais sobre a necessidade desse exílio? Veja o que o estudioso espírita André Marouço fala sobre o assunto.

domingo, 20 de novembro de 2016

Equilíbrio - Mensagem para Refletir



Caridade é o amor em ação, aprendemos com o Apóstolo Paulo. Contudo, em nome da caridade, por vezes, cometemos algumas falhas. Por isso, é sempre bom considerar que é muito bom dar pão ao faminto. No entanto, não devemos esquecer a família. Aqueles que se encontram sob nossa guarda, nos merecem toda a atenção e cuidados.

Distribuir o agasalho, cobrindo corpos desnudos, é gesto cristão. Mas em nome dessa ação, não podemos complicar a própria vida, criando problemas para nós e para os nossos afetos.

É sinal de caridade socorrer o doente, providenciando-lhe o remédio, o médico, o hospital. Auxiliar aquele que tem dificuldades de tratar com a burocracia para conseguir um tratamento prolongado ou um internamento que se faz urgente. Entretanto, não podemos esquecer de tratar de nossa própria saúde, consultar o médico quando sintamos algo que nos desequilibra a organização física, submeter-nos a exames, tratamentos especializados, eventual cirurgia.

É excelente ajudar na instituição beneficente, doando horas a favor do próximo. No entanto, não podemos esquecer que a cada um de nós compete trabalhar para prover a própria subsistência e da família.

Quem não trabalha, se torna um peso que a sociedade deve arcar. A sociedade pode ser a parentela corporal, amigos ou instituições.

Se desejamos servir, lembremo-nos antes de tudo que a Divindade não nos pede a totalidade das horas, mas aquelas que possamos dispor e que são as do nosso descanso; do nosso lazer, sem prejuízo das que precisamos permanecer nas lidas profissionais, garantindo nosso sustento.

É importante direcionar recursos aos necessitados, colaborando com indivíduos ou instituições de beneficência.

O que não devemos esquecer é de saldar as próprias dívidas. Se assim não procedermos, estaremos prejudicando aos que trabalharam para nos ceder suas mercadorias ou seus serviços, e aguardam que cumpramos com nossos compromissos a fim de se sustentarem.

Importante visitar o lar infeliz pela viuvez, pela orfandade ou pela miséria, sem esquecer de cuidar do próprio lar.

Dessa forma, amparemos o desorientado, mas conservemos a própria harmonia, não nos permitindo a perturbação por não conseguir resolver problemas alheios.

Colaboremos na assistência social, mas respeitemos os próprios compromissos familiares, afetivos, profissionais.

Façamos a caridade, mas não esqueçamos as próprias obrigações, quaisquer que elas sejam.

Lembremos que o bem é fator de equilíbrio entre o amor ao próximo e o amor a si mesmo.

* * *

Comecemos em nossa família a obra da fraternidade geral.

Organizemos a nossa família, confiantes, entregando-nos a Deus e trabalhemos no bem, com equilíbrio, porque, em última análise, de Deus tudo procede, como atento Pai que é de todos nós.

Redação do Momento Espírita com base na mensagem Fator de
equilíbrio, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Antonio Baduy

Autor: momento espírita

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Você está no Leme


Quando vemos, em alto mar, uma embarcação navegando ao sabor do vento, o que nos vem à mente?

Por suposição, diremos que é um barco à deriva, sem mãos fortes para conduzir o leme.

Todavia, quando o timoneiro assume o seu posto, a embarcação segue o rumo que ele definir.

Assim também acontece com a barca das nossas existências.

Se deixamos que os ventos e tempestades definam os rumos que deveremos seguir, fatalmente teremos surpresas desagradáveis pela frente.

Se, ao contrário, seguramos o leme e conduzimos a barca guiando-nos pela bússola da razão e dos sentimentos nobres, certamente chegaremos a um porto seguro.

Há pessoas que navegam os mares da existência sem se preocuparem com a direção que tomam. São facilmente empurradas pelos ventos da cobiça, da ambição desmedida, dos prazeres enganadores, da vaidade sem limites.

E, quando sentem que perderam o rumo, se desesperam e se revoltam contra Deus e contra todos, tentando justificar a falta de cuidados e de previdência.

Há os que se dizem fracos para conduzir o leme e deixam que o barco adentre a neblina escura da depressão, da melancolia, do desespero e, por fim, mergulham nos abismos do suicídio.

Esses terão que emergir, mais cedo ou mais tarde, suportando as dores dos ferimentos graves, provocados pela queda infeliz e inconsequente.

Há, ainda, aqueles que querem chegar ao destino em primeiro lugar. Atropelam os demais navegadores, destróem suas barcas e não se importam com o que venha a acontecer com os demais.

Queimam o combustível da saúde, usam de má fé para conseguir a melhor posição, penhoram a dignidade por um lugar de destaque. Esses não vão muito longe sem graves prejuízos.

Mas, nesse grande mar da vida, há navegantes previdentes e sábios que seguem com cuidado e perseverança. O barco das suas existências jamais fica à deriva.

Resistem com bravura às tempestades mais ameaçadoras e não se deixam levar pelos ventos fortes do desespero.

Sabem que cada um deve conduzir sua embarcação e, ao mesmo tempo, ajudar aos demais navegantes para que todos cheguem bem ao destino.

* * *

Você está no leme.

Você, e somente você conduz a sua embarcação.

Seus atos lhe pertencem, seus vícios, suas virtudes...

O barco da sua vida seguirá pela rota que você traçar.

E jamais se esqueça de que a sua felicidade espera por você, em algum porto de luz que lhe foi destinado pelo grande timoneiro de todas as almas, que é o Criador do Universo.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

domingo, 13 de novembro de 2016

Quando Tudo da Errado


O que se faz naquele dia em que tudo parece dar errado?
Há quem diga: Levantei com o pé esquerdo.
Entende-se que quem assim fala, acredita que um pé é mais valioso do que outro.
Esquece-se de que ambos os pés são preciosos, pois que a base sobre a qual recai o peso do corpo, sustentado pelas pernas.
De toda forma, nesse dia em que tudo deve dar errado, porque começou errado, o que fazer?
Primeiro: repelir a idéia de uma perseguição de Deus aos Seus filhos.
As coisas não dão errado porque Deus quer.
Dão errado porque nós, os Seus filhos, agimos errado.
Vejamos. Você levantou pela manhã atrasado? De quem é a culpa?
Não é do despertador, que não soou o alarme, ou soou mais tarde.
A questão é sua, porque quem programa as funções do aparelho é você.
Portanto, não há porque se zangar. O que acontece, em seguida, para o melhor ou para o pior, é sua decisão.
Você pode levantar de um pulo, pôr-se em pé, sair às tontas do quarto e... se bater na porta, em um móvel.
Pensasse que nada traria de volta os minutos passados, levantaria com calma e faria tudo com mais vagar.
Quando você está com pressa e tenta fazer várias coisas ao mesmo tempo, tem muita probabilidade de algo desagradável acontecer.
O leite transborda, sujando o fogão, você se corta ao fazer a barba, o botão da camisa cai, pela violência que você usa, tentando abotoá-lo.
Enfim, a lista é quase interminável. E a culpa, com certeza, não é de Deus.
Faça tudo com calma. O carro não dá partida?
Verifique o porquê e resolva, se possível, sem se estressar.
Perdeu o horário do ônibus?
Lembre que a sua ansiedade ou a sua irritação não fará o próximo se adiantar. Espere.
Se preciso, avise seu superior, sua chefia, seu cliente, do atraso.
Se perderá uma aula, uma prova, já perdeu. De que adianta gritar, se zangar? Nada trará de volta os minutos perdidos.
A palavra já diz: perdidos.
O trânsito está congestionado? Não faça tolices, não viole as regras do bom motorista.
Tenha sempre à mão um livro, uma revista e aproveite o tempo.
A chuva o surpreendeu no caminho? Aguarde um pouco. Tudo passa. A chuva também passa.
Aguardar um pouco não lhe deve causar maior preocupação.
Enfim, em tudo seja responsável e pense que em suas mãos está permitir que tudo ande nos eixos, ou não ande.
Tudo se resolva, a pouco e pouco, ou não.
Por fim, pense: não vale a pena perder minutos preciosos da vida por estresse, irritação ou impaciência.
Deus quer a sua felicidade. Colabore com Ele nesta conquista.

* * *

Tudo no Universo traduz harmonia, precisão. Os planetas obedecem às suas trajetórias e cada qual se enquadra, na linha do dever que lhe é própria.
Os astros giram, as estrelas lançam sua luz ao espaço. Tudo obedece ao Grande Pai de todos nós.
Não sejamos diferentes. Harmonizemo-nos.
Colaboremos com nossa própria felicidade.
E pensemos a cada dia: Hoje tudo vai dar certo. Perfeitamente certo.
Eu farei o possível para tudo acontecer acertadamente.

Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Envelhecer é Saudável


Até bem pouco tempo, chegar aos quarenta anos significava o início do declínio da vida. Época em que fenecem os sonhos, o mercado de trabalho se fecha e os amigos começam a morrer.

Pois saiba que tudo está mudando. Empresas de grande porte, nacionais e internacionais começam a buscar pessoas, não somente experientes em negócios, mas com histórias de vida para contar.

É o que informa uma revista de circulação nacional, voltada para executivos. O momento atual, muito complexo, pede pessoas que já tenham vivido diversos tipos de situação.

E noticia a existência de uma organização criada em 1975, por um grupo de pessoas preocupadas com as aposentadorias cada vez mais precoces na França.

A ideia é, justamente, impedir que pessoas com conhecimento e experiência, ainda cheias de vida, fiquem sem fazer nada, desperdiçando tempo e oportunidade de continuar produzindo.

A organização conta com quatro mil membros, chamados de consultores. Não cobram fortunas por hora para ajudar no desenvolvimento de empresas, em qualquer parte do mundo.

Quem os contrata precisa pagar uma passagem de ida e volta para a França, arcar com despesas gerais, oferecer alimentação e um lugar para hospedagem.

Entre os consultores existem engenheiros, advogados, pesquisadores, administradores e especialistas das mais diversas áreas.

Na condição de voluntários, eles servem a quem os chamar, em qualquer localidade do mundo. O seu prazer é trabalhar, auxiliar, em vez de desperdiçar o seu profissionalismo em casa, vendo TV ou se permitindo a hora vazia para a depressão ou a crítica constante.

Com representantes no Brasil, mais precisamente em São Paulo, a organização vem realizando excelentes serviços. Ganham os jovens com a experiência dos mais velhos, ganham as empresas que os contratam, ganham os idosos que podem mostrar que ainda têm muito para oferecer.

* * *

Se você está chegando próximo à idade de aposentar-se, programe-se para continuar na ativa. Se não desejar continuar na sua área de atuação, planeje desde já o que deseja para os anos seguintes da sua vida.

Nem pense em colocar chinelos e viver de pijama, em casa, vendo TV, espreguiçando-se no sofá.

Conserve ativa a sua mente e seu corpo. Trabalhe. Não se entregue. Nunca desista de produzir. Não deixe de aprender, de ler, de pesquisar.

Quem afirma que a memória vai enfraquecendo com a idade é porque coloca limites para si mesmo.

Envelhecer não é ruim. O ruim é você se aposentar de si mesmo e desistir de viver.

Não aposente a sua vontade de amar. Ame com mais intensidade. Ame a natureza, sua família, seus amigos.

Não aposente a sua vontade de trabalhar. Cultive flores, semeie árvores frutíferas, plante o bem onde estiver.

Não aposente a sua vontade de ensinar. Ensine o que lhe custou anos para aprender. Ensine o que você experimentou e foi positivo.

Enfim, lembre-se: envelhecer é muito saudável. Só depende de você.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O Que São Espíritos Agêneres? (Conhecendo o Espíritismo)


O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.

Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível.

Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.

Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas.

Os seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os homens; daí o nome: agênere - do grego: a privativo, e géine, géinomai, gerado: não gerado, ou seja, que não foi gerado.

Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.

Os agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.

Transcrevemos a seguir um exemplo extraído da Revista Espírita de 1859 - Fevereiro (EDICEL):

"Uma pobre mulher estava na igreja de Saint-Roque em Paris, e pedia a Deus vir em ajuda de sua aflição. Em sua saída da igreja, na rua Saint-Honoré, ela encontrou um senhor que a abordou dizendo-lhe:

"Minha brava mulher, estaríeis contente por encontrar trabalho? - Ah! Meu bom senhor, disse ela, pedia a Deus que me fosse achá-lo, porque sou bem infeliz. - Pois bem! Ide em tal rua, em tal número; chamareis a senhora T...; ela vo-lo dará." Ali continuou seu caminho. A pobre mulher se encontrou, sem tardar, no endereço indicado - Tenho, com efeito, trabalho a fazer, disse a dama em questão, mas como ainda não chamei ninguém, como ocorre que vindes me procurar? A pobre mulher, percebendo um retrato pendurado na parede, disse: - Senhora, foi esse senhor ali, que me enviou. - Esse senhor! Repetiu a dama espantada, mas isso não é possível; é o retrato de meu filho, que morreu há três anos. - Não sei como isso ocorre, mas vos asseguro que foi esse senhor, que acabo de encontrar saindo da igreja onde fui pedir a Deus para me assistir; ele me abordou, e foi muito bem ele quem me enviou aqui.

O Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito interessantes:
• Reafirma: - não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para ocorrer o fenômeno.
• Existem, muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
• Podem pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
• Têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
• Não podem procriar.
• Não temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento inesperado.
• Não têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é real.

Encerrando nosso estudo sobre os agêneres, relembramos que, por mais extraordinário que possam parecer, esses fatos se produzem dentro das leis da Natureza, sendo apenas efeito e aplicação dessas mesmas leis. Recomendamos aos leitores continuem a pesquisa sobre o tema nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Fevereiro de 1859, 1860 e 1863.
Por: Tereza Cristina D'Alessandro

Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte.

KARDEC, Allan - Revista Espírita - 1859 - Fevereiro: 1. ed. São Paulo: EDICEL, 1985.

Fonte: Vinhas De Luz

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Intolerância Religiosa na Visão Espírita


Neste ano de 2016 o tema da redação do Enem foi Intolerância Religiosa, assista a visão espírita sobre este importante tema e coloque sua opinião nos comentários.

Aproveite e assista também aos outros vídeos da Série Sagrado e veja a visão de outras religiões sobre o tema da Intolerância Religiosa.


sábado, 5 de novembro de 2016

DERRAMEMOS PÉTALAS PELA VIDA (Linda Reflexão)


Dirijamos nossas vidas, seja nas tristezas, seja nas alegrias, sempre derramando pétalas, assim como as flores.

As flores, seja dia, seja noite, haja chuva, haja sol, enviam para o ar que respiramos todo o perfume que contém...
Lembrando às pessoas que a vida perfumada segue mais além... Espalhemos nossas essências de amor, perfumando a vida daqueles que nem sequer sabem admirar uma flor...

Ou nunca pararam para apreciar a beleza gratuita feita pelo nosso Pai com amor, para que as pessoas se inspirassem na simplicidade e beleza de uma simples flor!
Se colhida e dedicada a alguém significa amor.
Sejamos apenas simplesmente uma flor, atuemos em estado de graça...
Espalhemos beleza onde existir tristeza... colhamos as dores alheias e nos transformemos em buquês de flores, para oferecermos o nosso amor a todos, com a mesma graça beleza e cor.

O exemplo da flor bastará para uma transformação de muito amor.
Não importa: jasmim, rosa, cravo, não importa a flor, o importante é que espalhemos as pétalas de nosso amor.
Sejamos Flor!!!
Sejamos Amor!!!
Ofereça uma rosa a quem nos deu perfume, a quem nos deu sentido, a quem só nos fez bem.
Aqueles que sorriram comigo...
Aqueles que conosco partilharam lágrimas...
Aqueles que souberam de nossa existência.

Aos nobres do sentir... aos ricos do viver... aos imperadores do amor....ofereçamos uma rosa.
Àqueles que simplesmente foram amigos, que ternamente fizeram do silêncio sair sons...
Que cantaram conosco... que nos olharam e nos sentiram...
Àqueles realmente interessantes que marcaram em nossa vida...
Uma rosa para cada um...
Deus nos abençoe...!

DERRAMEMOS PÉTALAS PELA VIDA!

Autor desconhecido

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Morrer é Voltar para Casa


Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.

Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?

Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.

E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.

Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.

Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.

O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?

Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.

Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.

Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.

Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.

Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.

Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.

Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.

Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.

Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.

Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.

Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.

E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.

* * *

A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.

É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.

A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Como surgem os conflitos familiares? (Raul Teixeira)


Como surgem os conflitos familiares? É possível lidar com perturbações espirituais no lar?

Em um esclarecedor depoimento, o expositor espírita Raul Teixeira fala sobre a responsabilidade que cada um tem na manutenção do equilíbrio no lar, oferecendo valiosas dicas aos que buscam uma convivência mais pacífica e saudável.

Fonte: Candeia

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Perdoar é Como Jogar Lixo Fora!


As inevitáveis adversidades da vida frequentemente vêm na forma da ação de outras pessoas. Desde pisar no seu pé por acidente até uma agressão física brutal e intencional, as pessoas farão coisas para você, direta ou Ju indiretamente, que o desagradarão. Então, como entender e praticar o perdão?

A resposta de uma consciência baixa para isso é irar-se, vingar-se ou cultivar alguma forma de raiva contra o agente de sua adversidade. Contudo, essa resposta não faz nada além de ampliar o seu sofrimento. Retribuir o ódio com ódio perpetua o ódio.

Mesmo externamente, isso trará mais adversidades para sua vida na forma de consequências negativas para a sua raiva.

Por exemplo, se o seu vizinho joga lixo no seu quintal e, então, você joga lixo no quintal dele, ele ficará irritado e buscará por mais outra forma de irritar você. Você, então, ficará irritado com isso e buscará igualmente por uma forma de retaliação, e isso nunca terá fim.

Vemos isso no Oriente Médio: violência sendo confrontada com violência, que causa mais violência – um ciclo de crescente violência. O resultado é que temos o inferno na terra, sem previsão de fim. Brigas de gangues seguem o mesmo padrão vicioso. Todos perdem.

Em um nível, precisamos de justiça e preservar nosso bem-estar. Se alguém comete um crime ou machuca você, medidas precisam ser tomadas. Se é algo sério, autoridades civis têm que ser acionadas. E você deve tomar medidas práticas para prevenir que o incidente não aconteça novamente. Externamente, você deve fazer o que tem que ser feito para manter em segurança você mesmo e outros.

Por dentro, no entanto, você tem que adotar uma postura diferente. O que quer que tenha acontecido, tinha que acontecer. Esse é o seu novo desafio. Você não deve perder tempo com lamentação ou raiva, e muito menos se sentindo uma vítima. Você deve simplesmente aceitar o evento, ser grato pelo desafio, confiar que isso é para o seu crescimento e benefício último e lidar com isso com a consciência elevada, agindo em karma-yoga. Em vez de escolher sofrer, você deve buscar a iluminação.

Se você ficar preso na primeira parte, de não perder tempo com lamentação ou ira, você precisa se valer do perdão. Perdoar está entre suas ferramentas para afrouxar o apego recorrente ao sofrimento e desejos latentes de cultivar o ódio ou buscar por vingança. É sua última linha de defesa cortar seus laços tanto com o evento causador de sofrimento em questão quanto com o agente dessa miséria. Se você não fizer isso, você se manterá apegado à miséria e ao agente e continuará sofrendo.

Perdoar não significa que você concorda com o que foi feito ou que está dizendo que está tudo bem, que não há problema algum. Perdoar significa abandonar o sofrimento por entender que isso foi a ação de outra pessoa, não sua, e por decidir que você não quer se manter conectado a isso. É você dizendo: “Você fez isso; lide com as consequências. Eu não sou responsável por lhe lembrar de seus atos errados”.

Perdão não é para o benefício de quem cometeu o erro ou o crime; é por você mesmo. Você não está sendo “bonzinho” para agradar Deus ou alguém mais. Você está perdoando porque é a única maneira de você ficar feliz e livre de negatividades.

Fonte: GIRIDHARI DAS